Capítulo 10 - The Death

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N/A: Mil desculpas por demorar para postar, de verdade. Tive uns problemas aqui, e espero que não parem de ler a história por isso. Sem mais comentários, vamos direto ao que interessa. Capítulo novinho pra vocês, amores!

- Não consegue dormir?

- Não enche, Lawton. - disse e mostrei o dedo pra ele.

Eu não gostava dele. Não ache que isso é apenas ciúmes da minha mãe, porque não é. Eu só não suportava o cara. Ele tentava me agradar, mas eu não gosto do fato de ele sempre tentar ser como um pai pra mim.

Eu tenho um pai, e ele quase me matou.

- Sabe, você precisa me respeitar aqui.
- Por que eu deveria? - perguntei e ele se calou.

Eu realmente não iria conseguir dormir. Depois da última vez que eu tentei, fui sequestrada e isso deve ter criado uma espécie de trauma. Quando eu fechava os olhos, conseguia sentir a dor que ele causou em mim, novamente.

- Você tá afim do Bumerangue, não tá? - ele me perguntou.
- Porra Lawton, qual é o seu problema? Já falei pra calar a boca! - elevei minha voz.
- Só me responde.
- E se eu tiver, algum problema?
- Só toma cuidado. O cara não é uma pessoa confiável.

Ele disse e se virou para o outro lado, e eu fiquei olhando para o nada, pensando no que ele havia me dito.

* * *

- Como assim, sumiu?! - Perguntei desesperada. - Eu fiquei acordada a noite inteira, eu teria visto se ele tivesse saído de lá ou não! - Balancei as grades da minha cela. - Me tira daqui!

- Lilly, você pode matar alguém do jeito que está. Eu realmente preciso que você se acalme. - Um médico aleatório falava comigo.

- MINHA MÃE SUMIU, E MEU PAI ESTÁ MORTO, SEU IDIOTA! COMO VOCÊ ACHA QUE EU ESTARIA? - Balancei as grades, enquanto eu gritava.

Meu pai não poderia estar morto. Pelo que me falaram ele havia sido "assassinado" ou feito qualquer coisa, logo depois que eu voltei.

Agora, a minha mãe não podia ter sumido. Não enquanto eu estava aqui, vendo tudo. Eu não dormi, certo? Não tive pesadelos.

Você pode ter dormindo apenas um pouco e não percebeu.

Mas ela não iria conseguir fugir nesse meio tempo. Como pude deixar isso escapar? Sou muito burra mesmo. Ela poderia ter saído enquanto eu conversava com o Lawton, isso faria muito mais sentido.

Mas do que adianta brigar com ele? Isso não irá nos fazer achar minha mãe mais rápido. Preciso de um plano, isso vai fazer com que eu ache ela.

- Alguém pode me explicar de novo o que aconteceu com o Coringa? - Perguntei mais calma dessa vez.

- O rosto dele foi encontrado e está guardado no G.C.P.D. Parece que alguém o matou e arrancou o rosto fora como uma prova. - Lawton falou pela quinta vez.

Nos meus pensamentos, nada disso se ligava. Eu podia odiar o meu pai agora, mas não vou negar que ele é muito difícil de ser encontrado, e é quase impossível matar ele.

Nos chamaram para uma missão, e mesmo no meio de toda essa crise, tive que ir. Depois de entrarmos no transporte para o local da missão, vimos através de um computador, Amanda Waller dizer o que deveríamos fazer.

Vamos achar minha mãe.

* * *

- O G.C.P.D.? Não tinha outro lugar para ela ir? - Bumerangue zombou.

- Cala a boca. - Lawton cortou. - Vamos achá-la.

- Floyd. - Chamei e todos se viraram na minha direção. Não era comum eu chamá-lo, principalmente pelo primeiro nome. - Ela veio aqui para pegar o rosto dele, não é?

- Achamos que sim.

- Se você achá-la antes de mim, por favor tenha certeza de que ela vai ficar bem. Ela é tudo o que eu tenho.

- Claro.

Okay, senhorita Lilly, da onde todo esse sentimentalismo e respeito com o Pistoleiro está saindo? Trate de voltar ao normal. AGORA.

Balancei minha cabeça e esperei chegarmos no G.C.P.D. Eu odeio quando fico desse jeito. É como se a Lillian - minha parte normal - se apoderasse de mim.

- Certo, pessoal. Chegamos. - Lawton disse saindo do carro. - Waller disse que precisamos fazer o que precisamos e trazer a Harley de volta.

- Okay, vamos. - ajeitei as facas em seus lugares e entrei no G.C.P.D. com uma arma em cada mão.

Hora do show, Lilly.

Atirei em todos sem saber quem eram seus parentes, seus problemas, se tinham filhos, nem se realmente mereciam morrer. Apenas fiz o que eu quis.

- Você é a melhor mulher do mundo. - Bumerangue disse com um pouco de admiração.

- Eu sei. - Soprei a fumaça que saía das minhas armas, e as guardei. Peguei uma das facas e esperei que mais policiais viessem.

* * *

- Acho que terminamos. - Falei. - Bom, vou achar o Lawton.

Andei pelo lugar atrás dos dois, mas não consegui encontrar nada. Nenhum sinal de onde eles poderiam estar. Passei por uma sala que me chamou a atenção por uma coisa dentro dela e resolvi ver o que era.

Parei de respirar no momento que reconheci o objeto.

O rosto do Coringa.

Saí dali e voltei a respirar normalmente. Precisava contar para alguém. Corri até voltar ao lugar de antes.

- Vocês não vão... O que está acontecendo?

Lawton saiu da frente e vi minha mãe no chão, sangrando. Ela levou um tiro. Não haviam policiais vivos, não havia ninguém que pudesse ter matado ela. A não ser que...

Olhei para Lawton, que desviou o olhar, como um culpado.

Floyd Lawton matou a minha mãe.

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