Eles me levaram de carro pelas ruas de Gotham, enquanto eu tinha duas facas prontas para serem lançadas nas minhas mãos, e se eles fizessem qualquer coisa, isso viraria um banho de sangue.
- Vem cá, vocês poderiam me dizer logo quem é esse chefe que quer me ver? E onde diabos fica esse lugar?
- Olha mocinha, acho melhor você ficar quieta... - coloquei a faca na garganta dele e ele encostou o carro.
- Repete o que você disse.
Exatamente no momento que eu coloquei a faca na garganta dele, o amigodele apontou um arma na minha cabeça.
- Nem cinco horas do lado de fora e já tentam me matar. Qual é o problema comigo?
Quando eu disse isso, com uma mão segurei a arma a posicionando para a cima e cortei a garganta do homem a minha frente. O homem atrás de mim atirou, mas como a arma estava pra cima, acabou não me atingindo. Virei o braço dele, o fazendo gritar de dor e tirei a arma da mão dele.
- Responde a minha pergunta e talvez eu te deixo viver. Onde é esse lugar? - disse com a arma apontada pra ele.
- No cruzamento da Abbey Avenue com a Main Street. O nome do bar que você tem que ir é Gotham City Lounge. Não precisa falar nada, só diz o seu nome pro segurança na porta e ele vai te deixar entrar. - o homem disse tremendo de medo e com as mãos pra cima.
- Tem certeza?
- Absoluta.
- Foi muito bom falar com você. - atirei sem pensar duas vezes.
Desci do carro, sem mexer nos corpos. Peguei minhas coisas e o celular de um deles e saí andando pelas ruas de novo. Coloquei o capuz grande que tinha na minha blusa e liguei o GPS do celular dele.
Enquanto andava em direção ao bar, me dei conta de que precisava de uma roupas novas, já que aquelas tinham sangue espirrado nelas. Entrei na loja mais próxima que por uma feliz coincidência, era de fantasia.
Eu peguei um macacão preto que estava pendurado e tinta de rosto. Fui para o provador da loja, me vesti, fiz uma maquiagem para que meu rosto ficasse um pouco mais sombrio, e me retirei.
- Ei! Você precisa pagar! - o homem do balcão disse.
- Hoje não idiota. - atirei nele.
Geralmente não sou de usar armas, mas preciso ser rápida se quiser ver o chefe que aqueles capangas tanto falavam ainda hoje. Busquei um papel que minha mãe havia deixado na bolsa, para que eu ligasse caso ocorresse alguma emergência.
Coitada da minha mãe. Não sabe do que eu sou capaz!
- Mr. J? - minha mãe atendeu o telefone.
- Um dia vai ser ele mamãe.
- Lilly! O que aconteceu?
- Preciso da sua moto. Onde eu posso pegá-la?
- No próximo quarteirão terá um galpão. Ela está lá dentro.
- Obri... Calma. Como você sabe onde eu estou? Por acaso você colocou um rastreador em mim? - perguntei furiosa.
- Adeus Lillian. - ela desligou na minha cara sem dar explicação.
- Eu tenho a merda de um rastreador em mim. Depois meu pai que é o louco...
Fiz o caminho que minha mãe havia falado, e a moto estava realmente lá dentro. Subi nela e fiz o caminho que o GPS mandava.
Fazia tanto tempo que eu não sentia essa adrenalina. É tão bom sentir o vento no meu rosto, enquanto eu atravessava no meio dos carros para poder chegar mais rápido no meu destino. Cada vez que buzinavam pra mim por eu ter quase batido no carro deles, eu ria.
Eu já disse que eu amo rir?
Cheguei rapidamente no meu destino, e atraí os olhares das pessoas que esperavam na fila para entrar no bar. Desci naturalmente da moto, e tudo ficou quieto. Minhas botas de salto faziam um barulho enorme enquanto eu andava em direção ao homem de dois metros e meio que guardava a porta.
- Lilly Quinn. - eu disse.
O segurança arregalou os olhos, e abriu a porta com as mãos tremendo.
Se eu soubesse que meu nome tinha tanto poder assim, eu teria saído a muito tempo atrás.
O cara de dois metros e meio me guiou pelo meio da multidão, enquanto todos abriam um caminho para mim, e de novo, tudo se tornou um silêncio maravilhoso, já que eu sempre gostei de ser o centro das atenções.
Quando o segurança parou e saiu da minha frente, eu quase tive um infarto.
- Olá querida. - uma voz muito conhecida ecoou na minha direção.
- P-papai?!
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The J Family
FanfictionEssa é outra versão da história. A versão nada boa. A versão da filha do Coringa.