Perigosa Atração

Júlia

Recebi um e-mail  do John:

  “Oi, Júlia! Boa noite! Tenho boas noticias  para você.  A escuta no celular do Thiago  Belmont foi permitida. Vou te enviar uma vez ao mês as gravações para você escutar. Também  dá para acessar  pelo portal de casos do DEA. Eu vou ouvir as ligações também. Espero que logo a gente solucione mais um caso. Kisses, your boss Jhon”

Tenho medo de saber a verdade porque se ele for um bandido não sei se teria a coragem de prendê-lo ,mas por algum motivo eu me apaixonei e eu confio nele. Eu contei para ele o meu segredo mais íntimo que nem o Jhon sabe!

Me arrumei e peguei um táxi.  Cheguei na casa dele. Toquei a campainha e ele abriu sorridente. Fomos para o seu quarto. Ele me abraçou, beijou o meu pescoço com muito desejo e  me disse no ouvido: “Que saudades que estava de você, da sua pele, do seu corpo!” sorri, enquanto sentia o meu corpo inteiro se arrepiar. Ele me beijou e tirou o meu vestido.

Começamos com um 69. Eu já não tenho mais medo, confio nele, mas as lembranças  ainda estão vivas dentro de mim e ainda me marcam. Mas acho que aos poucos eu vou deixando as lembranças  no passado...

Fomos para o papai e mamãe, mas dessa vez ele estava metendo pesado. A impressão que eu tenho é que  não importava o que ele fizesse do jeito que eu estava com qualquer posição eu iria molhar a cama dele.

Ele me dá tanto prazer! Ele diminuiu o ritmo, comecei a rebolar e o prazer só aumentava, comecei a gemer e ele percebeu que desse jeito  eu sinto mais 
prazer. “Está gostando, piranha?”

“Sim.” A minha resposta sai quase inaudível.

"Rebola mais, safada".

Rebolei. Achei estranho ele me chamando dessa forma, mas relevei porque estamos transando, sei que ele não acha que de fato eu seja uma puta e que não falou para me ofender.

Bem, toda a mulher deve querer dar o melhor de si nesse momento e excluir completamente o lado recatado e assumir de vez a sua versão   devassa. Antes que eu pudesse começar a refletir  sobre tais palavras ele quis mudar de posição, então sentamos na cama com cuidado, de modo que o pau  dele não saísse de dentro de mim e comecei a quicar enquanto o beijava intensamente. Paramos de nos beijar.

"Come o meu cu? Eu quero sentir,eu quero conhecer  tudo. Descobrir  o que eu gosto, como eu gosto.”

“Nunca imaginei que fosse me pedir isso! Você é surpreendente!. Fica de quatro e faz um rabo de cavalo.”

Não entendi  porque ele pediu, mas fiz o que ele quis. 

“Thiago,meu amor... vai com calma, tá?  Se eu achar que der aí você muda a velocidade.”

“Tudo bem, Jú”.

Ele meteu, segurando forte em meu cabelo preso me obrigando a olhar para ele enquanto ele metia em mim. Doeu para entrar, bem mais do que quando ele meteu na minha buceta, mas é suportável.

E ele começou divagar  e foi aumentando o ritmo lentamente. Quando ele chegou na velocidade  3 eu não aguentei:

“Para, por favor.”

“Você aguentou bem, amor”

amor? Ele me  chamou de amor! Uma estranha felicidade invadiu o meu peito só  de ter ouvido ele me chamar assim, não  me contive e sorri.

Ele começou a me dedar  e a me  chupar, alternadamente. A minha perna começou a tremer, os meu lábios, minhas mãos e meus pés começaram  a formigar  e eu só gemia, gritava, arranhava as costas dele. Parecia que eu estava em outra dimensão, eu estava perdida em mim mesma, só conseguindo sentir tudo aquilo. Gozamos.

“Amor, estou com sede.” Disse.

“Vou pegar um suco para a gente, gata.”

“Obrigada”.

Ele voltou com o suco. O beijei longamente  enquanto despejava o boa noite Cinderela  no suco dele. Ele tomou e dormiu igual a um anjinho! Coloquei a escuta e fui dar uma geral na cozinha, mas não encontrei nada.

“John, não tem nada na cozinha. Só pode estar na loja ou na casa do Felipe."

“Ok.  Amanhã você vai fazer uma surpresa para ele na loja para tentar descobrir algo.”

“Ok.  Boa noite, Jhon.”

“Boa noite, Júlia.”

Voltei para o quarto e olhei para aquele homem nu que estava na cama e ele é todo meu e eu o amo, mas o investigo, confio, mas traio a sua confiança fazendo isso. De qualquer  modo estou me sentindo  aliviada.  A casa dele está limpa!

Acordamos. “Aí, Jú... o que houve?” Passei a mão em seus cabelos.

“Estou com muita dor de cabeça. O que aconteceu ontem?”

“Você não consegue  se lembrar? Você tomou o suco e dormiu logo após.  Estava muito  cansado.”

“Estranho.  Não lembro disso. Parece que eu tomei um porre”.

Vou tomar um banho, um remédio  e o café da manhã e vou para  loja”.

Quando ele terminou me deu um beijo e foi trabalhar, mas eu fiquei com pena. Não queria que ele tivesse ficado com dor de cabeça, mas foi necessário.