Capítulo 5- Conhecendo a família.

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Carter chegou no apartamento de Joni às quatro e quarenta e cinco, depois de ter dado meia duzias de voltas no querteirão para não se apresentar Muito cedo. Havia comido meia caixa de pastilhas de menta enquanto espera e manteve o ar condicionado ligado no estágio mais forte, temendo que o antiperspirante falhasse. Esperava não demostrar, mas sentia o estômago contraído cada vez que pensava em conhecer a família de Joni, especialmente a famosa GP.

Não tinha muita experiência no assunto, mas estava disposto a fazer o melhor possível. Joni podia ser dificíl em algumas ocasiões, mas tinha a sensação de que poderiam operar alguma magia juntos. Qualquer que fosse o nome, destino, sorte ou coincidência, Joni entra em sua vida do nada, e não a deixaria ir embora tão cedo.

Ela o recebeu na porta vestindo um top laranja e short branco. Era dificíl não olhar para às pernas longas e bronzeadas.

- Você está ótima.

Sorrindo, ela examinou sua calça jeans, a camisa pólo e às botas.

- Você também está Muito elegante.

- Trouxe algo para você. - Carter ofereceu o pé de coelho cor-de-rosa em uma corrente para chaveiros.

- Para que serve isso?

- Para dar sorte. Você disse que não acredita nessas coisas, mas, o pé de coelho funciona mesmo para os incrédulos.

Joni riu.

- Certo. Vou fazer a sua vontade. - E prendeu a corrente à bolsa. - Podemos ir?

- Quando quiser. No final da noite, sua avó estara apaixonada por mim. - E talvez os sentimentos da neta também sejam um pouco mais afetuosos.

O trajeto até a casa dos pais dela em Alamo Heights levou apenas alguns minutos. A rua já estava cheia de carros, e três meninas pequenas corriam no jardim.

- Sua família é grande.

- Nem tanto. Tenho três irmãos, Matt, Greg e David. Eles são casados e tem filhos. Às meninas no jardim são de Greg e Matt. David tem um bebê. Tia Lisa e tio Richard também devem ter visdo, e meus primos Marcus Larry. Tio Léo e tia Lucy, e seus filhos, Bruce e Peter. A esposa de Bruce, Penny, e seus dois garotos, Zach e Thomas...

- Como eu disse, éuma família grande.Deve ser otimo. - Carter estacionou o carro no final da rua. - Três irmãos, é? Então, é a única menina. E aposto que é a caçula.

- David é o meu novo, novo, mas sou a única mulher.

- Agora entendo porque não gosta de receber ordens.

Assim que eles entraram na sala da frente da casa, todas às pessoas ali presentes ficaram em silêncio. Carter viu o rubor traiçoeiro que tingia seu rosto.

- Não contou a ninguém que eu também viria, não é?

- Ah, eu... esqueci.

Uma mulher com cerca de cinquenta anos e olhos idênticos aos de Joni aproximou-se.

- Ei, não fiquem ai parados! Entrem! - Ela segurou o braço de Carter e levou para o interior da sala.

- Mamãe, quero que conheça Carter Sullivan. Carter, essa é minha mãe, Adele Montgomery.

- É um prazer conhece-lá. Eu teria a reconhecido como a mãe de Joni em qualquer lugar.

- E eu sou a avó de Joni - anunciou uma mulher magra com abundantes cabelos brancos. - Pamela Pettigrew, mas todos aqui me chamam de GP.

- É um prazer conhece-lá, GP. - Carter apertou a mão dela e surpreendeu-se com sua força.

Depoisde examiná-lo lentamente como se estivesse diante de uma peça de leilão, GP olhou para a neta.

- Por que estava mantendo esse homem em segredo?

- Bem, eu... - O olhar de Joni era a expressão do pânico. Carter pôs um braço sobre seus ombros.

- Creio que Joni queria ter certeza dos meus sentimentos antes de apresentar-me à família.

- E quais são seus sentimentos, rapaz?

- Aqui entre nós... - ele abaixou o tom de voz. - Eu a amo.

As palavras deviam ser o complemento para um ato dramático, mas uma opressão em seus peito sugeriu que que elaspoderiam ser verdadeiras. Aquela bela mulher penetrou em seus coração depressa demais.

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