A minha magoa

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O tempo passava calmamente enquanto começa a aprender o idioma que eles falaram. Mas ainda ia demorar um bom tempo pra compreender bem seu idioma.

Passei algumas semanas naquele estilo de vida, eu aprendi o nome deles, a garota chamada lá kauane, ela disse que significava gavião, que era um animal.

O homem se chamava Kayke. Falou que significava ave aquática, aquele que desliza sobre a agua. Acho que tinha a ver com o fato dele ser bom em pegar os animais na agua.

Eu não entendia muitas coisas, ainda só havia começado a entender esse mundo, mas começava a gostar dele.

Eu via coisas novas para mim todos os dias, achava quase tudo fantastico. Gostava muito de conhecer a natureza e costumava observar os animas.

Era como posso dizer, uma sensação aconchegante, perto deles, do Kaike e da Kauane. Gostava muito deles, nos davamos bem. Mas eu sabia que havia coisas que deixava eles tristes, muito triste. Eles não falavam do que os angustiava e certamente mão falaria disso a alguém que ainda mal os conhece, eu entendia isso. Mas queria muito poder me tornar mais próximo deles.

Tinha poucas certezas ainda, pois estava aprendendo. Mas sabia de uma coisa, estávamos em uma situação difícil por conta das tribos ao redor e isso não iria mudar tão sedo. A tendência na verdade era só piorar.

Eu começava a entender o problema deles com as tribos, acho que será porque não seguia seus costumes. Mas não devia ser uma coisa simples, a história deles. Mas certamente mais que a minha, que nem conheço.


Guerreiro CelesteOnde histórias criam vida. Descubra agora