11 Capítulo

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"Meu desejo está preso.
Não sai na voz,
não sai na escrita...
mas está aqui,
ileso,
faminto
pra sussurrar-te aos ouvidos,
escrever-te tremido,
de tanto desejo contido".

(Marco Paschoal)
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As minhas mãos estão nela. Buscando incansavelmente a ardência do seu corpo e a cada toque, uma forte energia passa pelo meu corpo. Os meus pelos se arrepiam com o toque do seu corpo no meu. O bico dos seus seios sarrando em minha blusa ensopada pela chuva grossa.

"Até quando vai se enganar John?"

Nesse momento, os meus dedos saem lentamente de sua região, e vejo a sua boca entreaberta. Os meus lábios entram em contato com o seu, enquanto uma das minhas mãos apertam o bico de seu seio esquerdo. Ela murmura palavras desconexas. Trago-a mais pra mim , e ando sem me desgrudar do seu corpo, em direção ao quarto.

Somente nós dois, e o cheiro do prazer no ar.  Os seus olhos me comendo e me queimando de excitação. Ferozmente puxo o seu cabelo, e começo a fazer uma trilha de beijos e mordidas em seu pescoço.

Líz: Oh! - diz quando eu mordo o colo de seu peito

Rasgo a sua blusa, e ela arfa. Tiro a minha roupa sob a seu olhar. Ela me empurra na cama , segura as minhas mãos e desce beijando o meu abdômen até a minha intimidade.

Olhando em meus olhos, desce lentamente a minha cueca box e, por fim , a lança bem longe. Rapidamente viro-me,  jogando-a na cama e enfiando profundamente o meu mastro.

Líz: John - geme arquiando-se

Começo a estocar a sua região quente, rosnando de satisfação. Levanto a mão e dou um tapa em sua nádega. Ela grita e se contorce. Sinto a sua região me pressionar. Estoco cada vez mais fundo e rápido, até que chegamos ao limite do nosso prazer.

Respirações alteradas e corpos suados.

Os seus olhos estão em mim e o meu nos dela. Uma onda me percorre meu corpo , é como se eu tivesse caído em seu feitiche. Simplesmente domado.

Franzo a testa, por tal pensamento, jamais aconteceu e não é agora que acontecerá. Cresci sozinho e assim que vou ficar.

Levanto da cama, e entro no banheiro sem dizer uma palavra. Com os olhos fechados, sinto a água descer sobre o meu corpo, mas ainda sim, sinto o calor emanar sobre o meu corpo. Sinto o seu cheiro estampado no meu corpo. Respiro fundo e abro os olhos. Saio do box, e quando olho para o relógio, vejo que já era para estarmos no aeroporto. Rapidamente coloco uma roupa e saio do banheiro.

John: Estamos atrasados! Você tem apenas cinco minutos para se arrumar - falo curto e grosso

Saio do quarto e fico esperando-a do lado de fora. Após cinco minutos ela sai. Entramos no carro , e dou a partida. Ao longo do caminho ao aeroporto, ela não diz nada. Com uma mão no queixo e olhando para além das janelas , é como Líz se permanece durante a viajem.
Não entendo o porque, ela está assim.

"Será John?" 

Não sei o que quer de mim. Não posso oferecer nada. Sou apenas um. Sou John Primer, um homem que vive apenas com a sua sombra e muitas vezes a minha sombra me abandona. Mas , vivo só com o meu próprio eu e mais ninguém. Vai ser sempre assim, pois as pessoas te machucam, te destrói e depois te mata. Ja vivi muitas situações e não desejo viver ou reviver algo.

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Entramos no avião, e procuramos um lugar para nos acomodar. Ela não diz nada, apenas fica em silêncio. Um silêncio que está me encomodando.

O avião inicia a decolagem.

Após horas, voltamos para o mesmo lugar, o mesmo hotel. Já está tarde,e tudo que eu penso é em deitar e descansar, pois sei que irei precisar de energia para matar mais um amanhã!

Quando entro no hotel, sinto um pressentimento de está sendo vijiado. A poucos centímetros do quarto, escuto um barulho e em direção ao lugar. Vejo uma porta entreaberta, discretamente, passo por ela. Uma faca é lançada e acertou a parede, a poucos centímetros da minha face. Olho para o dono da faca, e rapidamente vou em sua direção.
Ele tenta fugir, mas acaba caindo no chão. Se arrasta para tentar escapar, mas seguro-o e o arrasto. Pego a sua própria faça e desfiro em seu corpo.

Maldito Mafioso!

Ando de volta para o corredor, direcionando-me para o quarto.

Líz: John, o que foi ? - diz

John: Nada - digo e passo por ela com as mãos melada de sangue.

Entro no banheiro e lavo a minha mão. Quando levanto o rosto, olho-me no espelho e vejo a corrente do meu pescoço balançar,  trazendo-me uma das piores lembranças: meus pais!

Uma dor se instala em meus olhos, e sei que amanhã será um dos piores dias. Será meu inferno , meus demônios.

O tempo passou rápido, e a cada tempo eu continuo assim. Fui destruído demais. Esmagado demais. Quebrado demais , para ser concertado.

Amores ! ❤

Desculpa  a demora ... estava em semana de prova !

O AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora