Capítulo 16

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"Meu silêncio grita, meu olhar entrega, mas ninguém percebe".
(Renato Russo)
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No profundo da minha mente , aquelas vozes ecoavam, não sabia de onde vinham , mas se encontravam permanentemente ali. E quando abrir os olhos , vi que tudo era real.

Ruíram: Oi irmaozinho - disse e sorriu irônico

Recebo um murro , e sinto as minhas vistas escurecerem. 

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Ainda com a visão turva, não consigo saber onde me encontro. Apenas sinto os meus pés arrastando-se no chão abruptamente. Os meus braços encontram-se suspenso , e sei que os ninjas me seguram.

De repente, tudo para e a voz dele invade o meu subconsciente.

Ng: Meu menino, sabia que iria te ver novamente - diz

- Houve um tempo que eu me orgulhava de você, e achava você o suficiente para seguir a linhagem do clã. Mas agora sabe o que você fez? Como desonrou a minha família? - diz  com uma voz sobrecarregada de ódio

Ao ouvir isso, os meus lábios se contraem e um riso escapa.

John: Porque você acha que eu fiz isso em? Você e esse maldito clã tem que morrer - digo e cuspo no chão

Ele acerta um golpe no meu abdômen, e logo a dor me possue. 

Ng: Tire esse lixo daqui! Agora! - diz em um tom alto

Acerta outro golpe e logo sinto as minhas vistas escurecerem.

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Desperto, quando sinto a água bater no meu rosto, e logo me vejo amarrado naquele velho pau de madeira.

Com todo o clã presente, começa a breve e curta declaração.

Ng: Hoje vingamos! Hoje, retomamos a nossa honra irmãos - diz e faz um gesto para Ruíram se aproximar.

- Faça a honra, meu filho! - diz

Ruíram paira na minha frente , e logo se pronuncia.

Ruíram: Adeus irmão- diz e mira a adaga no meu peito, no meu coração.

Naquele breve instante,vir a minha vida passar em um piscar de olhos. E eu que antes não tinha medo de morrer, hoje temo a ela. Temo, porque estarei deixando a mulher que mudou o meu ser.

Sinto uma pequena lágrima escorrer dos meus olhos.

Ele se posiciona, e nessa hora fecho os olhos. De repente sinto um flash de luz bater no local onde estou. Abro os olhos e vejo vários homens fardados e carregados de armas. Eles começam a atirar , e é nessa hora que eu vejo a guerra começar. 

Líz se aproxima, e com uma faca corta a corda.

John: Porque você demorou? Faltou milésimos segundos para eu estar morto - digo a olhando

Líz: Você sabia que eu viria? - diz e noto o desentendimento no seu rosto

John: Por eu está deitado, não significa que eu seja surdo - digo e a encaro

Líz: É mesmo ... - diz um pouco constrangida

John: Tudo bem, dessa vez eu perdôo! - digo e me separo dela, indo em direção a tenda.

Com duas adagas nas mãos, corpo pingando de suor e sangue, e apenas de calça preta, adentro no lugar.

Vejo algumas partes pegando fogo, e sinto um leve movimento na sala onde estou.

O AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora