Stockholm Syndrome - Harry Styles

Capítulo 30

Em nenhum momento nossas bocas se separaram enquanto subíamos em direção ao andar do apartamento de Harry, exceto quando os beijos se transformavam em mordidas esquentando ainda mais os nossos corpos. Aqueles meros minutos pareciam uma eternidade em curto prazo, e por mais vulgar que pareça dizer, nesse momento Harry é a única coisa que quero. Seu toque me faz entrar em completo frenesi, e até mesmo sua voz chega a ser convidativa.

– Mas que droga. – Harry sorriu tentando abrir a porta.

Retribui o sorriso e me soltei de seus braços. Maldita seja aquela porta, o momento estava excitante o bastante e não precisava ser interrompido. O agarro por trás enquanto o vejo a abrir, só agora me dou conta do que estou prestes a fazer. Deixar que isso aconteça pode ser o pior erro da minha vida, mas foda-se, a boca dele é tão gostosa.

Em um rápido movimento já me encontrava em seus braços e antes que pudesse abrir a boca ela já havia sido completamente preenchida por um beijo voraz e avassalador. Suas mãos puxaram meu corpo para si fazendo com que em uma fração de segundos estivesse em seu colo, sem cortar nem por um momento nosso beijo.

Em questão de segundos já me encontrava em cima do pequeno móvel da sala e suas mãos apertavam sem piedade todo perímetro onde percorria. O beijo estava tão intenso que mal dou-me conta do estrondo de vidros vindo ao chão, o fazendo rir em meus lábios.

Minhas pernas circulavam sua cintura intensificando ainda mais o contato físico e o puxando o máximo possível para junto a mim. Eu precisava daquilo. Entrelaço meus braços em seu pescoço enquanto o anda em direção a mesa da sala pondo-me sobre ela. Podia sentir o desejo em cada toque.

– Ops! – Sussurra em entre beijos.

Estava em envolvida por um de seus braços, enquanto o outro passa sobre a mesa a fim de desocupá-la. O que por sua vez acabou ocasionando que as armas que estavam sobre ela caíssem ao chão, fazendo ainda mais barulho. Aquilo não podia ser mais excitante, seria uma perfeita cena de filme.

– Você minha Lilian Miller. – Sua voz sai entrecortada por sua respiração ofegante.

Ele precisava de mim, e o sentimento era recíproco, pois, precisava dele tanto quanto ele me desejava. Sua barba por fazer deixava uma leve ardência em meu rosto devido à intensidade do beijo. Suas mãos divagavam por todo meu corpo enquanto nosso desejo intensificava-se gradativamente de modo desenfreado.

Olhar no fundo daquela imensidão verde, só me fazia ter mais certeza do que queria.

Um de meus braços estavam em volta de sua nuca, enquanto as pontas de meus dedos entrelaçam e puxam seus longos fios castanhos, fazendo-o soltar fracos gemidos como resposta, o que só me deixava a desejá-lo ainda mais.

Em um curto prazo de tempo nossos beijos cessaram e pude sentir sua língua quente trilhar meu pescoço, enquanto o mordia sem piedade. A suavidade dos movimentos fazia-me proferir fracos gemidos, quando ele se pôs entre minhas pernas as afastando para que ficassem entre elas. Seu corpo colado ao meu fazia com que sua ereção ocasionalmente ficasse entre em minhas pernas fazendo-me sentir ainda mais o quanto necessitava daquilo.

Seu desejo imoderado estava completamente nítido em seu rosto. Sua respiração descompassada mostrava toda sua necessidade por mais, tanto que nesse momento mal percebo quando minha blusa é lançada ao chão e logo sucessivamente a saia teve o mesmo destino. Abro os botões de sua camisa o despindo pouco a pouco, de forma tão vagarosa que chega a ser torturante.

A imagem de seu corpo despido só estimulava ainda mais meu desejo de estar em seus braços. Suas tatuagens o deixavam ainda mais cobiçável e irresistivelmente sexy. A forma com que realçavam cada linha de seu torso perfeitamente esculpido.