Depois da escola Katherine e Caroline nos convidam para ir em um café que é bem frequentado pela galera da escola. Meus irmãos recusam mais acabam convencendo Hayley e eu a irmos. De acordo com eles, nós precisamos nos socializar. Como se eles também não precisassem. Os meninos ficam com o carro e nós vamos a pé mesmo, afinal não é longe nem de casa e nem da escola. Chegamos e vamos para uma mesa que Katherine escolhe. A garçonete chega e fazemos nossos pedidos, logo em seguida a conversa continua:
"- Continuando de onde paramos, qual vocês acham que foi o motivo da briga entre Daniel e Matthew?" Katherine pergunta.
"- Acho provável que seja por uma garota." Hayley responde.
"- É bem capaz, o nivel de testosterona deles estava bem alto." Caroline diz.
"- E como você sabe?" Pergunto dando um sorrisinho cínico.
"- Tá brincando? Dava pra sentir de longe!" Hayley diz rindo.
"- Com certeza. E você, Drê, qual acha que foi o motivo?" Katherine pergunta.
"- Sinceramente não sei e nem tenho interesse em saber. Qualquer coisa relacionada ao Cipriano é perda de tempo." Respondo. E ao ver os olhares chocados das meninas, percebo que posso ter exagerado um pouco na resposta.
"- Sério? Não acredito! Vocês pareciam tão intimos no outro dia..." Katherine provoca depois de recuperada. Hayley me olha maliciosamente.
"- Eu não estava intima de ninguém, gente. Foi tudo um acaso." - Respondo.
"- Uhum, faz de conta que eu acredito." Kath brinca.
"- Difícil não notar o nível de intimidade, sentimos o cheiro de feromônios no ar de longe!" Caroline comenta.
"- Há, Há, Há. Que engraçado." Reviro os olhos.
"- Não revire os olhos pra gente, mocinha!" Hay repreende. Só por isso eu faço novamente.
"- Chata!" Hayley diz fingindo estar magoada.
"- Sempre, querida." Digo sorrindo.
"- Pelo menos você admite." Ela diz retribuindo o sorriso. Mostro a lingua pra ela. "- Infantil." Ela fala fazendo o mesmo.
"- Nós duas." Respondo.
"- Você são loucas!" Diz Caroline rindo.
"- Qual a graça de ser normal?" Hayley e eu falamos juntas. Nosso pedido chega e logo atacamos. Estou terminando o meu pedaço de bolo quando ouço uma voz dizer:
"- E aí, gatinhas?" Olho para cima e dou de cara com Matthew. E ao lado Josh.
"- Tem espaço para mais dois?" Josh pergunta.
"- Por mim, a resposta é não." Hayley diz curta e grossa.
"- Que isso, gatinha! Só estamos tentando ser amigáveis." Josh dá um sorrisinho que não tenho certeza se era pra ser sexy.
"- Kath e Carol aqui já estão sendo amigáveis o suficiente." Hayley insiste.
"- Posso pagar algo pra você?" Matthew sussurra em meu ouvido.
"- Não, muito obrigada. Sou capaz de pagar minhas próprias coisas." Respondo sem sussurrar. As meninas me olham e caem na gargalhada.
"- Calma, linda! Só quero ser gentil. Afinal, é o que uma garota linda como você merece!" Diz ele colocando a mão sobre o coração.
"- Essa cantada pode funcionar com outras, comigo não, lindo. Vamos colocar as cartas na mesa e dizer que você só quer uma noite de foda e depois dizer: Adeus, até nunca mais?" Sugiro.
"- Claro que não, baby! Os outros caras que você conheceu podem ser assim, mais você não pode me julgar por causa deles. Sou totalmente diferente!" Matthew faz cara de magoado. Esse apelido, odeio ele! É o mesmo que Tyler usava para ser referir à mim.
"- Os únicos homens por quem coloco a mão no fogo são meu pai e meus irmãos. O resto é só isso mesmo, o resto." Respondo.
"- Isso só até você conhecer o cara certo." Ele insiste.
"- E quem seria esse cara, você?" Pergunto.
"- Com certeza!" Ele responde.
"- Obrigada, mas não." Digo e dou as costas pra ele.
"- O que eu fiz de errado?" Ele pergunta para ninguém em particular.
"- Você se achou demais." Hayley responde sem pestanejar.
"- Está vendo? Você não sabe tratar uma mulher, eu te avisei para não pensar só em você!" Josh fala e Matthew olha pra ele indignado. É, parece que você não avisou nada, Josh. Penso. Olho pra Hayley e percebo que ela está pensando o mesmo.
"- Me dá uma chance de corrigir isso, baby. Prometo que você não vai se arrepender." Matthew fala colocando a mão em minha cintura e eu travo. Hayley percebe na hora. Odeio que qualquer homem me toque tão intimamente. Só suporto meu pai e meus irmão fazendo isso, e só porquê eu sei que eles jamais me fariam mal. Não sei porquê suportei tão bem o Daniel fazendo isso, talvez porque de certa forma, achei o toque dele calmante, e isso nunca aconteceu antes. Acredite, eu mesma fiquei em choque ao perceber. E só percebi depois que ele tinha ido embora depois de me deixar em casa quando me tirou da boate. Agora Matthew fazendo isso? É repugnante! Quando estou caçando, eu também sinto repugnância e medo. Só suporto porquê é meu trabalho, sei que estou salvando vidas, a adrenalina é grande e porquê sei que no final a pessoa (ou melhor, monstro) não vai sobreviver. Isso torna tudo mais suportável.
Me afasto rápidamente, mas ele continua vindo junto, tanto que tem a ousadia de sentar ao meu lado.
"- Será que dá pra você desgrudar da minha amiga? Você não ganha pontos pela ousadia." Hayley avisa.
"- Tenho certeza que não é o que ela quer. É, baby?" Ele pergunta. Quando vou responder e me salvar dessa, alguém faz isso antes de mim.
"- Audrey, posso falar com você?" Daniel. Olho pra ele e suspiro aliviada.
"- Cai fora, Cipriano. Não está vendo que estamos ocupados? Ela não quer nada com você." Matthew se intromete. O que me causa raiva. Quem ele pensa que é para achar que pode decidir as coisas por mim?
"- Tenho certeza que ela pode responder por ela mesma. Não é, Anjo?" Daniel diz dando ênfase no "Anjo". Ele me olha me desafiando a dizer não. Que cara chato! Penso.
"- Ela pode falar sim, mas tenho certeza que não quer." Matthew insiste. Daniel arqueia uma sobrancelha, me desafiando a escolher. Eu poderia não escolher nenhum dos dois, mas que Deus me ajude! Pelo menos por aquele momento, eu escolho ele. Levanto-me tirando a mão de Matthew de mim. Daniel me dar um sorrido mega waltz de matar, outro sorriso debochado para Matthew e acena com a cabeça para eu segui-lo. Ah, não, essa conversa será nos meus termos, querido.
"- Não, não, querido. Você me segue." Sussurro no ouvido dele dando ênfase ao "você".
"- Ei, Drê?" Katherine chama.
"- Sim?" Pergunto.
"- Tudo um acaso, não é mesmo?" Ela pergunta se refirindo ao que estavamos conversando antes. Reviro os olhos pra ela.
"- Feromônios." Caroline cantarola.
"- Foda-se." Digo e dou as costas pra elas.
"- Tenho certeza que é o que ele quer, querida! Não é, mesmo, Dani?" Katherine grita dizendo o nome dele com um tom de irônia. Ele me acompanha e me olha com ar de interrogação e eu bufo. Ele ri.
"- Isso não é nada feminino." Ele comenta.
"- Foda-se você também." Digo. Ele ri mais ainda e me acompanha para o meu lugar escolhido para ter uma conversa que eu nem sei do que se trata. E para um lugar que eu nem sei qual vai ser ainda.Heey pessoas queridas! Sentiram saudades? Para vocês pode ter sido um tempo curto mais pra mim foi uma eternidade sem postar. Resumindo: Tinha a história mais não sabia como escrever, até quando comecei a escrever eu não tinha idéia, mas enfim, o resultado foi esse. Espero que gostem. Votem e comentem para me incentivar a escrever (sim, estou precisando de incentivo ultimamente), e não deixem de dar uma olhadinha em "Conjuradores" de minha autoria.
Beijinhos da Izzy :*
P.S: Desculpem o comunicado grande o o cap. pequeno. Prometo que vou tentar melhorar na prox.
P.P.S: Estou pensando em fazer uma Fic de Shadowhunters mais não sei se vai fazer sucesso e nem sei se vou dar conta já que tenho dois livros inteiros (Karma e Conjuradores) e dois livros meios para escrever (um com a queridissima One_Reading_Red "Minha Vida O Mais Normal Possivel" e outro com meus dois BFF's sem nome ainda). Então deixem suas opiniões. E mais uma vez, Sorry pelo comunicado grande, prometo que na prox faço um cap-aviso só pra isso. Beijinhos :*
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Karma - Tudo Que Vai, Volta.
ParanormalAudrey Herondale é aparentemente uma garota normal de 17 anos. Ou pelo menos, é o que os seus novos colegas de classe acham e o que ela os faz pensar. O que os seus colegas nem imaginam, é que essa inglesa que apareceu derrepente, faz parte de um mu...