Primeiro dia.

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CHAPTER ONE

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CHAPTER ONE

Os passos inquietantes do salto alto de minha mãe circulam pelo corredor e me impedem de ter um sono tranquilo. Ergo o cobertor acima da cabeça assim que sinto que ela vai abrir a porta.

- Levanta. – Disse ela abrindo as cortinas após sua entrada triunfal em meu quarto.

- Me deixa em paz. – Me pronunciei irritada.

Nós duas nunca tivemos o típico relacionamento pacífico entre mãe e filha. Pra dizer a verdade, ela é uma vaca comigo desde que eu me entendo por gente... Acredito que sempre foi assim por conta de meu pai ter largado ela quando a mesma estava grávida de mim e principalmente porque ela sempre disse o quanto nós somos parecidos no quesito personalidade, com as palavras dela: "dois idiotas petulantes que deveriam queimar no inferno".

- Alice, eu não falarei de novo. Levanta agora. – Distribuiu seu tom de autoridade por todo o meu quarto e se retirou.

- Vá se ferrar! – Gritei.

Levantei soltando fogo pelas ventas e abri uma das caixas onde se encontram minhas roupas, já que eu não tive tempo e nem saco de terminar de fazer a mudança do meu quarto.

- Perdeu a vez do banheiro! – Ouvi Agnes, minha meia irmã, mais nova, gritando antes de bater a porta do banheiro.

- Pirralha... – Resmunguei.

Cidade nova, casa nova, escola nova e velhos problemas. Quando é que eu poderei morrer?

Encontrei minha blusa decotada favorita e meu jeans colado e rasgado no fundo da caixa, ou seja, no momento o chão está repleto dos meus "trapos" como diz minha linda mamãe.

- Eu não poderei buscar vocês no colégio pois é meu primeiro dia e tenho que ficar bastante tempo na empresa. Pelo amor de Deus, traga sua irmã para casa assim que sair de lá. – Dona Jessica disse se posicionando na minha porta que está aberta.

- Você acha que eu faria o quê? – Respondi contraindo as sobrancelhas.

- Não sei, você é imprevisível. – Disse com desdém.

- Esse é meu charme. – Sorri irônica. – Mas pode deixar que quando se trata da minha irmã eu sou responsável. – Fortaleci meu tom de voz para falar que sou responsável, talvez como uma crítica a ela que revirou os olhos e saiu do meu campo de visão.

Me vesti e coloquei um casaco e direcionei-me para a frente da porta do único banheiro da casa.

- DROGA AGNES, EU PRECISO ESCOVAR OS DENTES! – Gritei e ela abriu a porta enrolada na toalha.

- Não faz escândalo, super estrela. – Riu e liberou o banheiro.

Escovei os dentes e os cabelos, passei delineador e um batom vermelho e saí do banheiro indo ao quarto pegar minha mochila e descer as escadas para tomar café.

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