Você é minha.

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- Eu não acredito que você conseguiu um papel de árvore em uma peça da Broadway. – Eu estou gargalhando enquanto petiscamos e bebemos o melhor vinho da singela adega da nova casa de Niall.

- Digamos que esse papel não é muito procurado então foi fácil conseguir. – Ele riu e olhou para o relógio em seu pulso. – Uau, não vimos a hora passar, já está para amanhecer.

- Jura? – Arregalei os olhos e me levantei do chão recolhendo as minhas coisas. – Droga... – Olhei em meu celular e tem exatamente vinte ligações perdidas do Dani.

- O que foi? Quer que eu te leve em casa? – Niall também se levantou do chão. – Ou você pode dormir aqui... – Eu olhei para ele com os olhos semicerrados. – Eu tenho um quarto de hóspedes lá em cima.

- Eu prefiro ir embora. – Falei sem dar voltas. – E eu também tenho que trabalhar amanhã, quer dizer, hoje.

- Tudo bem, eu vou tirar a moto da oficina e te levo. – Eu assenti e ele foi saindo.

Niall retirou rapidamente a moto da oficina e trancou tudo antes de me levar em casa. Durante o caminho eu fui pensando sobre tudo que conversamos e eu poderia dizer que eu prefiro esse Niall. O novo Niall parece muito mais com o Niall que deveria ter existido sempre, é como se ele tivesse se encontrado e isso é encantador.

Ele me contou sobre a "amiga" que o ajudou com a decoração da casa. Samantha é o nome dela, mas ele a chama carinhosamente de Sammy. Eles se conheceram na clínica de reabilitação e até namoraram por um tempo, mas ele disse que não deu certo e eles resolveram ser apenas amigos. Além disso, ele me contou que a mãe dele vai abrir um restaurante de comida caseira no centro e que ela vai morar por lá mesmo, em um puxadinho em cima do restaurante.

De repente a moto parou e eu percebi que já estamos na frente do meu novo condomínio. Eu e minha família mudamos do outro por conta daquela perseguição seguida de tentativa de assassinato.

- Nós chegamos. – Ele falou e eu retirei o capacete da cabeça.

- Obrigada por me trazer. – Eu desci da moto e entreguei o capacete para ele.

- Não tem o que agradecer. – Ele sorriu. – Eu que agradeço por ter passado esse tempo comigo. – Ele ficou me olhando com esses olhos lindos e eu desviei para olhar meus sapatos.

- Eu vou entrar agora... – Voltei a olhar para ele. – Até qualquer hora. – Me aproximei para abraçá-lo e senti seu perfume forte, delicioso e masculino. Foi tão difícil soltá-lo. Eu o tive assim tão próximo há anos atrás e agora de novo, mas não é do mesmo jeito.

- Tchau... – Sua voz saiu meio sussurrada, mas eu consegui escutar.

Eu entrei no condomínio após o senhor Joaquim abrir o grande portão automático para mim. Eu andei respirando fundo e não pude evitar olhar para trás e vê-lo lá parado sobre a moto antes que o portão se fechasse por completo.

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