A novata vagabunda.

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N/A: A música na mídia é opcional, mas cria um fundinho gostoso para a leitura.

Ele me puxou pela cintura de surpresa e depois fez meu corpo colar-se a parede mais próxima e me beijou.

- O que você está fazendo? – Sussurrei sem forças me afastando do aperto que ele tinha me colocado contra a parede.

- Alice foi um beijo. – Ele falou o óbvio e eu cruzei meus braços o olhando feio. – Eu não estou entendendo você. – Ele falou e eu ergui minhas sobrancelhas, confusa. – Durante o tempo em que ficamos nos encontrando você deixava claro que só queria sexo comigo e do nada começou a agir estranho, dizer que estava apaixonada por mim e querendo me cobrar coisas que não estavam no nosso combinado.

- Me desculpa por ter criado algum tipo de sentimento por você então Niall, eu me apaixonei e acabou cara. – Estou sendo extremamente transparente. – Você a escolheu e acabou. Agora não venha ficar brincando comigo, dizendo que está com saudade e me beijando de surpresa se você sabe dos meus sentimentos.

- É que eu precisava dos seus lábios nos meus novamente. – Ele falou olhando no fundo dos meus olhos.

- Eu prometi pra mim mesma que eu iria fazer você se apaixonar por mim e depois ia fazê-lo se arrastar aos meus pés, mas quem acabou se apaixonando foi a trouxa aqui, mas você tem razão, você não tem culpa das minhas indecisões e dos meus combinados que não valem de nada. Agora, siga a sua vida e me deixa em paz. – Virei de costas e ele me abraçou por trás e passeou seu nariz pelo meu cabelo. – Niall... – Praticamente gemi o seu nome e ele finalmente me soltou. – Não faça mais isso. – Falei antes de sair pela porta da sala e o vi encarar seus pés.

Andei o mais rápido possível segurando a respiração até entrar no banheiro feminino e quando entrei em uma das cabines liberei as lágrimas assim que me sentei no vaso sanitário com a tampa abaixada.

Eu sei que a culpa disso tudo é minha, eu não sou idiota, mas eu o queria agora. Eu queria estar com meu corpo sobre o seu, beijando sua linda boca até não aguentarmos mais e o amando a noite inteira. Mas eu não posso, eu estraguei tudo, como sempre.

Meu celular vibrou e o peguei dentro de minha mochila. É o Daniel.

"

- Alice? – Ouvi sua voz do outro lado da linha.

- Oi Daniel. – Limpei as lágrimas e o respondi disfarçando a voz de choro.

- Você está bem?

- Estou, e você?

- Estou ótimo. Então, eu te liguei para saber se você gostaria de ir jantar comigo hoje no meu apartamento.

- Você quer jantar comigo ou me jantar? – Soltei um sorriso.

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