Galinha dos ovos de ouro.

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- Não encoste em mim.

- Ali... Não faz isso. – Ele falou ao ver minha expressão de nojo.

- Eu não acredito que você continua com isso. – Joguei o saco plástico no chão.

- Você está agindo assim por quê? Eu te disse que não iria parar Ali. – Ele falou como se fosse normal o que ele está fazendo.

- Você precisa de ajuda, Niall. – Vi sua expressão endurecer.

- Eu não preciso de ajuda, eu preciso passar invicto por todos os jogos, eu preciso da bolsa para a faculdade para não depender mais dos meus pais. – Levei as mãos à cabeça e caminhei pelo quarto recolhendo minhas roupas. – Você vai embora? – Ele perguntou como se fosse um absurdo.

- O que você acha? Que eu vou ficar aqui dentro com um drogado? – Terminei de falar e me arrependi pela dureza de minhas palavras.

- Eu não sou um drogado. – Ele falou afetado.

- Não... Você está se tornando um. – Após terminar de recolher cada peça de minhas roupas eu entrei no banheiro para me vestir. Bati a porta com força.

Apoiei minhas mãos na pia e deixei as lágrimas passearem pelo meu rosto. É tão difícil amar alguém que não está vendo que está se afundando em uma coisa que pra muitos não há volta.

Tirei a blusa de Niall que eu estava vestindo e coloquei minha roupa. Limpei minhas lágrimas e saí do banheiro. Ele está sentado na cama olhando para os pés, com a cabeça longe.

- Você vai mesmo embora há essa hora? – Ele perguntou ao ver-me colocar a mão na maçaneta da porta do quarto.

- Vou... – Parei para pensar. – Mas antes... – Andei até o saco plástico, que estava jogado no chão, o peguei e caminhei novamente para o banheiro.

- Alice, o que você está fazendo? – Ele veio atrás de mim, mas não antes de me impedir de jogar tudo dentro do vaso sanitário e dar descarga. – Não...

- Boa sorte indo a Rua Hudson de novo. – Falei e saí do banheiro e em seguida do quarto.

Peguei minha bolsa na sala e senti Niall atrás de mim.

- Nada do que eu disser vai te fazer ficar para construirmos nossa história juntos?

- Não quero construir uma história com alguém que está se autodestruindo e que vai acabar me destruindo junto também. – Saí do apartamento e andei até o elevador enquanto mando uma mensagem para Daniel. São três e vinte da manhã, será que ele está acordado?

"Você está aí?"

Antes mesmo de o elevador chegar meu celular vibrou.

"Estou."

| sexual insanity | njhOnde histórias criam vida. Descubra agora