Bilhete.

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Eu juro que ouvi a Anna falar o nome da Alessia, eu não estou ficando maluca, eu não posso estar ficando maluca. Meu Deus, isso está me fazendo surtar e eu não consigo pensar direito com a fome que estou sentindo.

- EU ESTOU COM FOME! – Decidi começar a gritar com o restante de força que eu ainda tenho. – EU PRECISO DE ALGO PARA COMER, POR FAVOR. – Eu calei a boca assim que ouvi a grande porta de ferro ser destrancada. – Por favor, eu estou com fome... – Eu diminui meu tom de voz antes mesmo de ver quem entraria por aquela porta.

- Alice, os seus gritos estão atrapalhando a normalidade da casa. – Anna falou parecendo um robô que foi ensaiado para falar isso.

- NORMALIDADE? – Eu gritei. – QUE PORRA DE NORMALIDADE? VOCÊS TEM UMA REFÉM AQUI, ISSO NÃO É NORMAL! – Anna revirou os olhos e me deu as costas. – Dá um pão para ela parar de gritar. – Anna sussurrou com o capanga bonzinho, porém eu escutei perfeitamente.

Eles puxaram a porta sem trancar e minutos depois o capanga voltou sozinho com um pão em mãos e se aproximou de mim. Ele foi partindo o pão em pequenos pedaços e colocando em minha boca, porque meus braços estão presos e parece que ele não está autorizado a me soltar.

- Você parece uma boa pessoa... Por que está trabalhando com eles? – Minha voz sai baixa, eu estou exausta.

- Eu preciso de dinheiro para ajudar a pagar o tratamento da minha mãe, ela tem uma doença rara e o tratamento é bem caro. Eu não tive outra escolha. – Ele sussurra. – Eu me odeio por estar fazendo isto com a senhorita, mas eu não tinha como deixar a minha mãe morrer. – Seus olhos se encheram de lágrimas.

- Eu entendo. – Sussurrei. – Eu juro que entendo... – Meus olhos estão fechando, está cada vez mais difícil mantê-los abertos. – Quem é a chefe? Eu sei que não é a maluquinha... – Perguntei de olhos fechados.

- É uma moça ruiva, Alessia... Você a conhece? – Eu abri os olhos e o olho chocada.

- Eu conheço... – Minha voz mal saiu. – Você pode fazer um favor pra mim? – Ele me olhou desconfiado, mas acabou balançando a cabeça afirmativamente. – Escreve um bilhete para Niall Horan, ele tem uma oficina no centro e é meu namorado e melhor amigo da sua chefe, escreve dizendo que é ela quem me sequestrou, envia anonimamente, diz que foi a Alessia que sequestrou a Alice. – Ele aproximou o ouvido de minha boca para que eu pudesse falar isso bem baixo.

- O que está fazendo Feep? – Assim que ouvi a voz do outro capanga eu fingi um desmaio.

- Ela está bem fraca, eu estava tentando ouvir o que ela queria dizer, mas acho que são sussurros incoerentes por conta do cansaço e da fome. – Ele mentiu.

- Hm, ok... A chefe quer que você a leve para o centro. – Estou ouvindo a conversa deles de olhos fechados. – Ela quer que eu fique aqui porque disse que não confia muito em você.

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