Vermelho paixão.

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Acordei em um quarto escuro que não é meu e apenas um vestígio de luz entra pela janela e eu ouço gritos do lado de fora.

- SAI DE PERTO DE MIM! – É a Agnes!

- AGNES! – Corri até a porta, mas está trancada. – AGNES! – De repente tudo ficou em silêncio e ela já não grita mais.

Ouço passos vindo na direção da porta e meu corpo instintivamente recuou para trás. O barulho da chave destrancando a porta chega a ser alto comparado ao silêncio.

- Quem é você? – A sombra humana está se aproximando de mim e eu estou andando para trás simultaneamente. – QUEM É VOCÊ? CADÊ A MINHA IRMÃ? – Gritei.

- Cala a boca. – A voz é feminina. – Cala a merda dessa tua boca. – A face escura e densa finalmente foi revelada pela pouca luz do poste da rua.

- ALICE? ALICE? – Acordei com a minha mãe me balançando e uma cachoeira de suor desceu pelas minhas costas assim que eu me sentei no susto. – Filha, você estava gritando. – Ela passa a mão em meu rosto freneticamente tentando secá-lo. – Estava tendo um pesadelo? – Apenas balancei a cabeça afirmativamente. – Você está toda suada, é melhor ir tomar um banho. Você quer que a mamãe faça um chocolate quente para você?

- Eu aceito... – Minha voz saiu arrastada.

- Então levanta e vai tomar uma ducha que eu já trago para você. – Eu assenti e levantei da cama.

Esse foi o sonho mais louco que eu já tive em toda a minha vida e bem na hora que eu conseguiria finalmente ver quem era minha mãe me acordou.

Entrei no banheiro ainda pouco atordoada pelo sonho e com uma lerdeza de dar inveja a qualquer lesma.

- Você está bem? – Minha mãe perguntou após me entregar a xícara contendo seu delicioso chocolate.

- Estou, foi apenas um sonho ruim. – Assoprei e bebi um gole. – A Agnes estava nele.

- Eu falei com ela antes de deitar para dormir e estava tudo bem, acha que pode ter acontecido algo com ela? Vocês sempre tiveram essa conexão especial.

- Não, foi diferente dos meus sonhos intuitivos com ela... – Fiquei um segundo olhando para o nada. – Era mais como se algo fosse acontecer comigo.

- Filha, não brinca com essas coisas, nada vai acontecer com você. – Ela acariciou minha perna. – Está tudo bem, você está segura.

- Agora eu estou, mas eu não sei até quando...

...

- A Alessia está pensando em organizar a festa no próximo final de semana, você vai mesmo? – Gigi está mais iluminada desde que ela e Alessia se reconciliaram.

- Eu vou sim. – Abri um sorriso.

Eu só vou por causa da Gigi, eu não sei se comprei essa Alessia mudada e simpática de uma hora pra outra, eu não acredito mesmo que ela tenha mudado da noite para o dia.

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