capitulo 7

8.8K 603 45
                                    

Aaron :
Depôs de derrubar Beatriz vou atrás do docinho, essa loba está protegendo ela o que dificulta o meu trabalho, mas finalmente minha hora chegou depois de todo esse tempo a nossa esperança voltou vou poder acabar com a maldição e vou ter minha vingança contra o Vitor e esse sanguessugas de merda, vou atrás do docinho e a encontro e vejo uma cena que não sei porque me enche de raiva, Damian estava segurando o seu pescoço e ela já estava toda machucada.

-Damian, não é hora do docinho morrer, solte-a!

Ele apenas faz um aceno com a cabeça  fazendo o que pedi, ela cai no chão e tenta ao máximo buscar ar, vou até ela e me agacho tiro os seus cabelos de seu lindo rosto e a encaro, desde a primeira vez que eu a vi a achei linda, sua pele branca dava contraste com os seus longos cabelos ruivos, na segunda vez que a vi ela estava lendo um livro sobre a lenda do sol e da lua, foi aí que ela me disse seu nome, por um momento achei que não fosse real, mas sim era, a última dos Delyon estava bem na minha frente. Saio dos meus pensamentos quando ouço a voz de Jeremy.

-Alfa , acabo de receber informações que Victor está a caminho

Outro homem aparece passando essa informações

-Muito bem, reúnam todos e vamos embora, por hoje chega, já nos divertimos demais.

Eu olho novamente para o docinho e a pego no colo e sussurro para ela.

- Vamos para a sua nova casa, docinho, vou cuidar de você!

Ela finalmente apaga e vamos em direção a minha casa conhecida como covil dos lobisomens, como o sou alfa era lá que aconteciam as reuniões e onde bolávamos os planos, subo a escada com a bela mulher em meus braço e chego até o quarto onde coloco a mesma cuidadosamente na cama, olho para o seu corpo e vejo os machucados que estavam nela

— Damian, seu maldito ! Falo para mim mesmo, enquanto respirava fundo tentando controlar a minha raiva, nem sabia porque estava com tanta raiva ela não era ninguém para mim, mas mesmo assim estava incomodado de vela toda machucada, a deixo no quarto e saio do mesmo e vejo Jeremy vindo ao meu encontro, Jeremy era meu melhor amigo, a quem confiaria minha vida.

— Aaron, como está a garota?

— Está machucada, Damian extrapolou nas gracinhas.

- Sabe como ele é, mas é impressão minha ou está incomodado por ela estar machucada?

- Claro que não! Não fale besteira, Jeremy não poderia me importar menos, só precisamos dela para acabar com a maldição.

Jeremy me olha com um olhar desconfiado.

- E Beatriz? O que aconteceu com ela?

- Eu não a matei, se é o que você quer saber! Ele respira  aliviado.

- Obrigado irmão, sei que ela está nos atrapalhando, mas...

- Eu nunca a mataria, não sabendo o que ela é para você, ainda não acredito que logo você foi ter laços de companheiros com aquela loba, filha da puta...

-Eu também nunca entendi, mas ela é, o destino é mesmo um filha da puta.

- Preciso que você faça guarda, sinto que a qualquer momento Victor e sua corja irão vir atrás da dela.

- Pode deixar, farei isso agora mesmo.

O mesmo vira as costa e sai para fazer o que lhe pedi, subo novamente até o quarto e vou em direção ao banheiro, tiro as minhas roupas e todo banho depois do banho visto apenas uma calça moletom e fico sem camiseta.

Vitória estava sentada na cama, com os olhos arregalados ao me ver sair do banheiro. O clima no quarto estava tenso, e eu podia sentir sua hesitação.

— Finalmente acordou, docinho — ela disse, tentando disfarçar o medo na voz.

Sorrindo levemente, fui em sua direção, mas ela recuou um pouco, como se ainda estivesse se recuperando do que aconteceu.

— Onde está Beatriz? Você a matou? — perguntou, a voz trêmula.

— Não, eu não a matei — respondi, tentando soar convincente.

— Por que você está fazendo isso? Não me conhece e já quer me machucar.

— Eu não quero te machucar. Só preciso da sua ajuda para quebrar a maldição que me persegue.

Ela gemeu ao levantar da cama rapidamente, e seu olhar estava cheio de medo

— Por que está fazendo isso? Você nem me conhece e quer me matar.

— Eu não quero te matar — respondi, tentando transmitir sinceridade.

— Não foi isso que pareceu — ela disse, apontando para si mesma, onde os machucados eram visíveis.

— Eu sei que pareceu assim, mas eu só estava tentando sobreviver. Não sou seu inimigo. Eu pedi para vir comigo com educação e você não quis.

— Com educação? Você me perseguiu na floresta em forma de lobo e tentou me matar. Sabe o que é descobrir que existem lobisomens e criaturas sobrenaturais?

— De novo, eu não tentei te matar. Eu estava apenas me alimentando. E você foi louca o suficiente para entrar na floresta numa noite de tempestade.

Ela me lançou um olhar furioso, mas eu continuei.

— Se você colaborar, não precisarei te machucar. Apenas use seus poderes de bruxa e quebre a maldição que me afeta.

Vitória cruzou os braços, ainda hesitante.

— E se eu não souber como fazer isso?

— Então vamos descobrir juntos. Ninguém aqui é um monstro, estamos apenas tentando sobreviver.

O silêncio se instalou entre nós, e percebi que ela estava refletindo sobre as minhas palavras.

- Eu não sei como, eu descobri ser uma bruxa há algumas horas, você quer que eu já chegue fazendo o abracadabra? Eu não sei como é mesmo, se eu soubesse, nunca ajudaria alguém como você, você deve ser um monstro e eu nunca ajudaria alguém como você. Por mim, todos vocês podem ir para o inferno ou sei lá para onde vocês vão quando morem! Eu não me importo.

Perco a paciência e vou até ela, pegando em seu pescoço e apertando com um pouco de força.

- Me escuta bem, mulher... se você não fizer o que eu mandar, eu vou te matar da pior forma possível e com muita dor. Você não sabe do que eu sou capaz, então é melhor fazer o que eu digo ou eu vou te jogar literalmente para os lobos, entendeu? Quer que eu desenhe para você?

Ela não me responde, então aperto mais o seu pescoço contra as minhas mãos, a mesma já estava fincando sem ar.

- Você entendeu, docinho? Responda para mim?

- Entendi...

Solto-a do meu aperto e a mesma segura o seu pescoço, tentando puxar o ar para os seus pulmões. Seus olhos começam a encher de lágrimas.

- Não precisa chorar, chore quando tiver motivos, e você terá motivos para chorar se não fizer o que eu mandar.

- Eu não sei... não sei como fazer o que você está pedindo, eu não sei nem quem eu sou de verdade.

Me ajoelho até ela e falo com raiva e sarcasmo.

- Há, não sabe? Mas é claro que você sabe, está NA PORRA DO SEU SANGUE (pego em seu braço). LITERALMENTE TÁ NA PORRA DO SEU SANGUE, a magia corre por suas veias, a magia que era do seu clã maldito.

Ela se recupera lentamente, suas lágrimas escorrem enquanto tenta puxar ar.

— Você ainda diz que não é o inimigo, mas me trata assim? — sua voz é fraca, mas cheia de indignação.

Me levanto e saio do quarto batendo a porta com força, só quero que essa merda acabe logo.

Predestinada ao Alpha Onde histórias criam vida. Descubra agora