Chegamos ao bar, e elas ainda não tinham aparecido.
— Ciça, como eu estou? Estou bonita? Estou cheirosa? — perguntei.
— Você está linda, amiga! Dá pra sentir o teu cheiro há quilômetros de distância. Relaxa! Vai dar tudo certo. — ela respondeu, me dando um abraço.
Eu gosto de me arrumar, confesso. Mas dessa vez usei algo mais simples: uma calça, uma blusa estilo ciganinha, e uma sandália rasteirinha trançada. "Espero que ela goste", pensei comigo mesma.
20:35. Elas chegaram. Meus olhos brilharam quando a vi. Ayla me abraçou, e eu cochichei em seu ouvido:
— Está 5 minutos atrasada. — e logo depois mordi levemente a sua orelha.
Fomos nos sentar, e começamos a beber alguns copos de cerveja. Cruzei as minhas pernas, e Ayla colocou a mão na minha coxa. Para disfarçar (já estava me alterando), eu joguei meu cabelo de lado, e fiquei fazendo carinho em seu cabelo. A cada gole que eu dava, eu ficava mais "alegrinha". Não parava de sorrir de um jeito malicioso para ela. Ciça e Tita já estavam se beijando. E eu estava ficando cada vez mais louca para beijar Ayla.
Compramos algumas garrafas de bebidas e voltamos para o apartamento. Estávamos muito bêbadas. Eu ria sem parar, e a Tita mal conseguia abrir a porta. Quando entramos, colocamos as garrafas na mesa da sala, e Ayla foi pegar os copos. Tita colocou uma música, e nos sentamos para conversar. Nesse momento, eu me levantei e fui ao banheiro. Bati a porta, e me olhei no espelho. Lavei de leve o meu rosto, e respirei fundo. Eu precisava me controlar.
Saí do banheiro, e vi que só a Ayla estava no cômodo. Ela se sentou, bebeu o que tinha no copo e ficou me observando. Percebi que a música que tocava era ótima para um lap dance. Decidi provocá-la um pouco. Sentei em seu colo, de frente para ela, e comecei a rebolar. A cada batida, eu ia ficando mais louca. Aumentava e diminuía a intensidade. Comecei a beijar o seu pescoço, e alternava com umas mordidas. Meu corpo já estava totalmente entregue à ela.
Ela então colocou a mão em minha bunda, me ajudando nos movimentos. Eu me aproximava de seu rosto, com a intenção de beijar sua boca, mas antes mesmo de encostar eu me afastava. Estava provocando-a. Eu queria que ela perdesse a linha, enlouquecesse. E foi o que aconteceu. Ela me segurou firmemente pelos cabelos, levantou comigo ainda em seu colo e me jogou no sofá. Ela pressionava o corpo no meu de uma forma magnífica.
— Acha mesmo que não percebi quando você começou a me provocar no bar? — ela disse, num tom de voz que deixa qualquer um maluco de tesão, enquanto beijava e mordia freneticamente o meu pescoço. — Que seu lap dance de pura instigação e suas provocações passariam em branco? Por que acha que eu dei a ideia de vir para o apartamento? — completou, mordendo o meu lábio inferior e puxando a minha blusa.
— Ela beijou minha orelha, e continuou beijando o meu pescoço enquanto abria a minha calça. Eu já não aguentava mais de tanto tesão. Ela percebeu o quanto eu estava molhada, e na mesma hora tirou toda a minha roupa. Já estava enlouquecendo, quase implorando para que ela me tocasse. Ela introduziu o dedo em mim e beijava meus seios. Eu gemia compulsivamente. Me contorcia toda e arranhava suas costas com o maior prazer do mundo.
Com uma destreza inigualável, ela abriu as minhas pernas. Beijou meu corpo todo, e então começou a fazer um oral em mim. Minhas pernas tremiam e eu gemia cada vez mais alto. Agarrei seus cabelos, prendendo-a, não dando permissão para que parasse, e então gozei. Minha mente estava a mil. Meu coração pulava de alegria. Ela veio, olhando em meus olhos, e me beijou. O beijo mais quente e amoroso que demos.
A abracei, colocando-a próxima de meu peito, e então deixamos com que nossa respiração ofegante se acalmasse. Comecei a fazer cafuné em seus cabelos, e ali mesmo pegamos no sono. Juntas.
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RomanceMinas. Bahia. Dois estados distintos. Um amor em comum.