Meu nome é Inácio Gondim, tenho 25 anos e sou um sem rumo, é assim que meu pai me chama por eu não ter ido como meus irmãos trabalhar na empresa, gosto mais de viajar, conhecer o mundo, culturas novas, sabores novos. Questão de dinheiro minha família tem de sobra mais como vocês devem imaginar meu pai cortou minha "mesada" mais como minha mãe sempre me manda um dinheiro generoso para mim todo mês, não tenho problema com nada, tenho alguns imóveis no meu nome, então consigo me sustentar bem. Sou um cara bastante simples não preciso de muito para viver, ja meus irmãos e meu pai, são diferentes de mim, eles gostam de viver no luxo, comprar coisas desnecessárias e sem falar que são muito ambiciosos, eu sou tipo a ovelha negra da família, sempre odiei ir as festas dos amigos ricos do meu pai, tinha muita gente hipócrita, falsas, e dessas coisas quero distância. Sempre procurei fazer o que eu gosto, gosto muito de cantar, ja cantei em vários bares, não faço por dinheiro fasso por diversão, fotografar do mesmo jeito, gosto de ir em lugares que eu acho bonitos e que tem o que fotografar. Foi então que em um dia comum, acordo e tomo um banho, fasso um coque no meu cabelo e saio de casa, determinado a tirar uma fotos legais e postar no meu blog, sim eu tenho um blog, fala de tudo que acredito, ja fui para lugares pobres e fotografei as condições em que viviam as pessoas, havia até umas imagens fortes mas no meu blog eu nessecito motrar a sociedade que o que essas pessoas passam, mostrar a essa sociedade alienada que pensa que o mundo ta uma beleza, so porque com elas estão, mas nao ta nada bom, por isso além de fotografar para divulgar e mostrar ao mundo, eu também tenho atitude, sou voluntário em vários lugares. Meu blog so não fala de coisas triste, fala também das coisas bonitas e simples da vida, e era isso que eu estava indo ao parque para fotografar um dia normal das pessoas, um lazer, conseguir capturar a essência dela. Quando estou fotografando um casal de idosos presto atenção em uma garota que estava olhando para mim, sua expressão estava triste, de quem estava chorando a pouco minutos, seus olhos estavam enchados e seu nariz vermelho, era uma linda mulher, tinha o cabelo curto, castanho claro, tinha os lábios vermelhos e bem carnudos, sua estatura era baixa, apesar de está sentada no banco percebir, é seus corpo era grande, com curvas. Então começo ver naquela mulher algo legal para fotografar, ela era diferente das outras mulheres, senti isso, então pego minha câmera e começo a tirar fotos delas, sei que ela não gostou da minha ação ja que vira de costas, mas sou o tipo de homem que não desiste fácil, vou até ela e começo a rondar ela e vejo que ela fica com cara emburrada, ela fica linda com raiva, então ela começar a me repreender por estar tirando fotos delas, mas não falo nada, não estava afim de discutir, a única coisa que queria era continua á tirar fotos delas, então acho que passei uma impressão errada a ela ja que ela começa a pensar que sou surdo, mas continuo na minha, então ela começa a se soltar e sorrir, fazer biquinho, fazer caras e bocas, até que ela se levanta e vai embora. Sento no banco em que ela estava e fico olhando suas fotos e dou um zoom em seus olhos, sorriso, ela realmente era muito bonita, que pena que provavelmente nunca mais a veria. Chego em meu apartamento e quando vou destrancar a porta vejo que já estava aberta, ja sabia quem poderia ser, entro e confirmo minha suspeitas, era minha mãe, ela estava sentada no sofá da sala e olhando para todos os cantos horrorizada, provavelmente pelo lugar onde moro, é confortável, mas para minha mãe que é acostumada a morar em uma mansão àquilo ali não poderia ser chamado de lar.
- oi mãe. - cumprimento ela enquanto tranco a porta.
- meu filho volte para casa, sim, vá trabalhar na empresa e seu pai e meu filho corte esse cabelo, tá parecendo um homem das cavernas.
- nem vem mãe, ja te disse que pra lá não volto, você sabe que lá não é meu lugar.
- e onde é seu lugar Inacio Gondim. - diz ela colocando ênfase no meu nome.
- meu lugar é rodando o mundo mãe, aonde eu quiser, digo soltando meu cabelo e tirando os sapatos e jogando na sala e indo até meu quarto e seu que ela está me seguindo.
- o mundo é muito grande meu filho.
- eu sei mãe, por isso mesmo, quero entrar de cabeça nele, mãe não tem condição de eu ir trabalhar com meu pai, você jura que me vê vestido de terno? - me deito na cama e ela senta na ponta da cama.
- não filho, não te imagino como seu pai e seus irmãos. Filho você deveria se casar, seu pai talvez mudasse o olhar de você, tira esse pensamento que você é um sem rumo, seu irmão Nicolas vai casar daqui a um mês.
- não me diga que ele vai casar com aquela azeda da namorada dele, aquela modelo enjuada, Bianca é?
- Emma.
- ah.. É isso aí mesmo.
- você deveria ir filho, nos ficaríamos muito felizes, deveria levar Victória, o que acha? - Victória era uma ex minha, namoramos muito tempo, acho que uns 5 anos, ela namorava comigo no tempo que eu era como meu pai, mas então mudei meus pensamentos e ela não se encaixavam neles.
- mãe você sabe que eu e a Victória ja acabamos.
- eu sei filho mas vocês poderiam voltar, ela ainda é louca por você meu filho, vive indo lá em casa me ver e pergunta sempre por você e onde você está morando, mas como você me proibiu de dar seu endereço a ela sempre digo que não sei onde você anda.
- você faz bem, eu é que não quero a louca da Victória vindo aqui.
- meu filho eu tenho que ir, combinei com Lilia que iríamos ao clube tomar chá, beijo.- dou um beijo em sua face e ela vai embora. Pego meu celular e vejo que tem uma mensagem de Diogo, amigo meu que abriu um bar novo, e queria que eu cantasse lá, mandou a mensagem para mim dizendo que seria amanhã a noite, mando outra mensagem para ele combinando os detalhes e pronto.Dia seguinte.
Acordo e faço minha higiene matinal, vou até a cozinha e preparo panquecas, faço o café e como tudo, então olho o horário e vejo que estou atrasado. Saio do meu apartamento, entro no meu carro e dirijo rápido até a o asilo, lá cuido de idosos que foram abandonados pelas famílias ou por famílias que não estavam em condição de cuidar dos seus familiares idosos. Chego lá e ja de cara com o seu Douglas que é o senhor de 89 anos, magrinho e que usava óculos e ele era muito rabugento, ele ja está aqui a uns dois anos, a polícia resgatou ele, ele sofria mal tratos em casa, mas hoje ele ja não se lembra mais disso, ele ja ta esquecido das coisas mas tem vezes que o vejo chorando do nada e sei que é pelas lembranças infelizes que tem do filho.
- você está atrasado.
- eu sei senhor Douglas.
- vamos, quero meu remédio.
- okay senhor Douglas. - Douglas ja não anda mais, então ele fica na cadeira de rodas e eu ando com ele o asilo todo.
- está aqui o seu remédio para pressão. - digo entregando a pílula em sua mão.
- ja deve ter passado da hora de eu tomar o remédio. - diz fazendo cara feia, enquanto eu lhe entrego o copo de água para ajudar a engolir a pílula.
- então o que você que fazer hoje?
- morrer acho que seria bom.
- não diga isso senhor Douglas, que tal se nos formos ver a senhora Mônica, sei que você tem uma queda por ela.-Mônica era a senhora que também morava aqui no asilo e Douglas conversava muito com ela, deixa ele até de bom humor.
- vá para o inferno, você não sabe respeitar os mais velhos?
- senhor Douglas você sabe que para mim você é um amigão. - digo ja o levando para o jardim e vejo e ele resmungando o caminho inteiro, mas então quando ver Mônica ele fica calado, entao levo ele até ela que está sentada em uma mesinha, provavelmente estava jogando cartas.
- olha quem eu trouxe para senhora, Mônica, o senhor Douglas, sei que não é o melhor dos presentes mais é o que tem para hoje. - digo e começo a rir junto com Mônica e senhor Douglas levanta o dedo para mim.
- que nada, é um ótimo presente, adoro jogar cartas com o Douglas, sempre ganho.
- porque eu deixo você ganhar né Mônica. - diz Douglas.
- pois vamos ver se você vence essa. - então posiciono a cadeira de rodas em baixo da mesa e eles começam a jogar. Depois de um bom tempo meu trabalho acaba me despeço de Douglas que sempre muito carinhoso diz que eu ja poderia ter ido embora faz tempo, saio de lá e vou direto para casa, me arrumo e vou para o bar. O bar está cheio muita gente para todos os lados, conversava com os cara que eu iria tocar e estava dizendo qual música eu iria tocar, quando sinto alguém tocar em meu ombro olho para trás e vejo a garota do parque, então olho para ela e vejo que ela está muito bonita, com a energia renovada, com um outro olhar diferente do dia do parque, então para minha surpresa ela começa a falar em sinais então logo me toco, que não tinha dito a ela que eu não era surdo, mas então achei engraçado e entrei na onda, então fico perplexos quando ela diz.
" voce- nossa você é realmente gatinho, nossa ficar com um cara de cabelo grande deve ser uma loucura." Depois desse comentário tento desfarçar minha cara de vontade de rir e acho que consigo ja que ela continua falando comigo, me despeço dela com uma promessa que veria ela de novo, então Diogo faz a devida apresentação de mim para o pessoal, quando subo no palco localizo sua mesa, então ela franze o cenho, certamente não está entendendo nada, então me sento em um banquinho e começo a cantar - imagine de John Lennon - canto encarando ela, vejo que ela fica constrangida e desvia o olhar, então quando termino e cantar vou até ela, converso poucas palavras com ela, é vejo que ela é uma mulher maravilhosa e engenhosa também, então sua amiga faz um comentário que certamente deixou ela tão constrangida que deixou ela sem condição de ditar seu número para mim, então ela vai embora. Depois e um tempo vou para casa, chego bem tomo banho, caio na cama e durmo que nem uma pedra, no outro dia acordo e minha primeira ação é enviar uma mensagem a ela de bom dia, depois de muita conversa, vejo que Genevieve é uma mulher linda mas que foi muito machucada pela sociedade pelo seus conceitos preconceituosos que até ela mesma chegou a acreditar que para ela ser linda precisa ser magra.

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Uma garota diferente
Romance- o que você não gosta em você? - isso é uma pergunta meio idiota Inácio.- digo chorando. - me responda. - eu sou feia e gorda. - dito isso ele coloca a mão em meu ombro e vai tirando o meu roupão, quando meu roupão cai, não tenho coragem de olhar...