Capítulo 1 : Amizade perigosa

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Tudo se iniciou assim,quando eu era menor era apaixonada por Raphael wilsters, tal pessoa que não olhava para mim, não que ele tivesse algo contra, mas que não se atraía por mim, era minha opinião. Os anos passaram, e eu mudei, após começar à estudar o ensino médio, tudo mudou, inverteu, confesso que gosto dele, mas não o suporto depois que descobri seu segredo.
Teve uma época que namoramos, mas todos os dias, ele dizia que tinha alguma reunião, mentira!, ele me traía com a katniss scrawford, uma popular do Colégio, resumindo, essa é minha vingança.

Entrei para o meu quarto, e ele continuou sentado sobre o gramado, fiquei olhando-o a maior parte do tempo, apreensiva, tanto que acabei adormecendo.

Novo dia começa, como normalmente, tomei café, tomei banho... e e.t.c. olhei no relógio antigo da minha mãe, faltava pouco para as sete horas da noite, horário de meu curso, já pensei em estudar de manhã, mas é muito puxado, pois trabalho na lanchonete e sorveteria " sol frio".
Cheguei no cursinho, alguns garotos estavam sentados no gramado, e então, a scrawford, katniss scrawford, me viu e perguntou

-Amiga! Como você está? Quanto tempo né!

É, mesmo que eu ainda não acredite, sou uma populares do cursinho, e Katniss é minha colega inimiga, as pessoas acham que, por andar com ela, você é igual á ela, certamente, não! Ela tem a vida dela e eu tenho a minha, e ponto final.
O sinal tocou, e eu entrei para a sala, estou acostumada á sentar na panelinha, mas naquele dia, queria se afastar delas.
Meu professor Gustave, havia acabado de explicar técnicas de designer para empresas de cosméticos e outras do gênero, e por minha alegria, a frase mais alegre foi dita por ele

-as provas começam na semana que vem, estudem o máximo possível.

Raphael sentava-se ao fundo da pequena sala, conversava com os "amiguinhos" dele.
Ao perceber que eu ia embora, em minha mente, parecia que ele estava me seguindo, coisa que odeio mais que tudo, curvei a esquina da rua Agnes cassie, nome de homenagem á uma idosa que nos tempos antigos, tinha uma casa de festas, no meu modo de falar.
Não sei por que, mas sempre vi a silhueta do Rapha, só tenho medo que ele tenha, algum tipo de obsessão por mim, subi em minha moto, e voltei para casa, sabendo que eu teria que ouvir as ladainhas da minha mãe dizendo

- filha, mas o Raphael é um garoto tão legal, e além disso, ele gosta de você!
-mãe! Eu, não, gosto dele!
-Antônio, dá uns conselhos para sua filha!

Meu pai era aquele tipo de pessoa que, só se incomoda se o time perder o campeonato, e tal ação, que ele dizia sempre para tapear a minha mãe Regina

- ouve sua mãe, filha.
- ouviu o que seu pai disse?
- mãe, eu não vou ficar com o Raphael! Ele é um...
- olá, Melissa está?

Alguém me interrompeu, e pela voz, era o "Grande " Raphael, que estava á porta, meu pai gritou

-a porta está aberta! É Melissa tá na cozinha!

Ele entrou, e veio infelizmente para a cozinha," eu não mereço isso, um dia desses, a dona Regina convida ele pra morar aqui, que felicidade! " Pensei com ironia pura, logo quando ele chegou, dei as costas e subi para o quarto, consegui ouvir de longe, a desculpa da minha mãe

- coitadinha, tpm é uma coisa muito difícil na vida das garotas.

Que desculpa esfarrapada, estou super-hiper-normal, meu ciclo está normal, minha cabeça está normal, tudo está normal, menos o Raphael que não é normal! Ele é um vampiro! Não entendo como ele não se alimenta de sangue, na época do namoro, descobri que ele é um vampiro, quando entrei no quarto dele e encontrei-o com meio balde de sangue! É brincadeira, descobri por que enquanto eu namorava com ele, a clave vorgan, da Itália,
veio visita-lo, e eu tive que sair às pressas de lá.

Sentei em meu colchão macio, o crepúsculo brilhava no céu com labaredas de fogo desenhadas numa grande página d'água,os detalhes exatamente perfeitos, e a lua esplêndida já vistosa, lua nova, meu celular tocou, e estava sobre o criado-mudo, me joguei de busto na cama, e o agarrei, ao me virar novamente, alguém estava parado em pé, o perfume totalmente forte e sensual entrou em minha mente, tal pessoa usava uma camisa pollo branca sobre uma calça jeans escura, quase preta, seus olhos eram verdes e claros, lábios vermelhos, o cabelo preto em um corte, tipo o criado na segunda guerra, as laterais baixas e acima o cabelo negros penteado para o lado, ele se sentou ao meu lado,e eu dei as costas. quem não o conhecesse, o acharia inocente, como minha família, mas eu sim o conheço,ele puxou o meu braço e exclamou

-o que você tem contra mim? Eu já te machuquei?
- não, claro que não.
-e porque não aceita o meu pedido? Por que não namora comigo?

Fiquei em silêncio, cruzei os braços, ele puxou meu braço com os olhos lacrimejando, sempre que eu vejo alguém assim, não consigo resistir, mas eu não podia desistir, engoli em seco, e ele perguntou

- eu te amo, Melissa seyfreid, eu te amo, o que tenho que fazer para você acreditar nisso?

Ele se ajoelhou aos meus pés, seus olhos verdes que brilhavam cheios de lágrimas, meu coração apertava ao vê-lo daquele estado, eu tinha feito aquilo, eu tinha magoado o Rapha, meu coração não aguentava mais de tanto sofrimento, então respondi

- olha Rapha, gosto muito de você.

engoli em seco novamente

- mas acho que só posso te dar, a minha amizade.

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