Vampiros apaixonados

Capítulo 6: Vingança, prato que se come frio

Era sábado, e havia chegado o dia da tal "Festinha", é irônico, pois Katniss diz que é só uma festinha, e prepara uma banda Internacional com bufê tamanho gigante e tudo mais.
Mas desta vez, foi só uma festinha mesmo, ainda não acredito, ela que, gostava de explorar o pai para dizer que é rica, e deixar isso bem na cara, havia feito uma mesa de dois metros cheio de comidas e três caixas de som gigantes ligadas,acreditem, isso é o mínimo que ela pode fazer.

- olá garotos e garotas? Estão gostando da minha super festa?

Todos gritaramem em afirmação

-então continuem se divertindo, valeu?

Enquanto ela saía da frente da piscina com o microfone na mão, desligou-o, eu fiquei ao seu lado e perguntei

-Katniss, sem julgar sua festa, confesso que já vi melhores.

- claro, né miga? Você acha que eu iria gastar com esse povinho? Qualquer coisa mixuruca para eles, servem.

Senti um ódio por tudo que havia feito, que, quando ela ia andando á beira da piscina com o microfone na mão, pisei no fio, que violentamente á derrubou no chão, todos começaram à rir, e gritar

- olha ela!

Filmavam com seu celulares, o rosto humilhado de uma das garotas mais populares do Cursinho, já imagino os post
" Katie caiu: a Popular Katniss scrawford escorregou na Beira da piscina e é um dos assuntos mais falados do momento" eu iria rir muito, disfarçadamente, fui entrando para a casa dela, e sem eu perceber, O Rapha estava lá e sorriu para mim

- eu vi o que você fez senhorita!

Olhei como não tivesse visto ninguém e ele segurou em meu braço

-mesmo que você não queira, eu existo sabia? E se quiser que eu deixe de existir, vai ter que me matar? Você é fria o suficiente?

Ele me perguntou

- se eu não quiser que você exista, é só você me matar, por que, você já está morto, e é frio o suficiente!

Seus olhos mudaram de Verdes para Castanhos-dourados, e então ele me perguntou rigidamente

-você deseja mesmo que eu te mate?

Dei um passo á frente para ficar quase frente á frente, eu sou um pouco mais baixa que ele, olhei-o com frieza, e ele retribuiu, me puxando pela cintura até ficar junto á ele, ele me abraçou, sua camiseta preta mostrava os seus músculos fortes, ele suspirou em meu pescoço

-tem tanta coragem assim? Sabe que está indo para um penhasco? E que talvez não tenha volta?

-sim, mas não tenho medo, devo temer as coisas vivas, não as mortas, como você.

Ele sorriu, e sentir o ar gélido sair de sua boca, ele me girou e disse

-queres ser como eu?

O olhei como se ele tivesse tido a melhor frase de todas, então sorri, seus lábios se encontraram em minha Buchecha, queimando por dentro,logo eles chegaram aos meus, e senti como se eu fosse uma borboleta voando pelo céu em pleno verão, engraçado é o seu dom vampiresco, ele é diurno, na hora que quiser, ele é praticamente um humano, e em outras, ele é vampiro, mas naquele momento, eu não sabia o que ele era, um humano calmo e aconchegante, ou um vampiro frio e seguro de si, Rapha parou de me beijar e perguntou

-agora se prepare, pois a dor vai ser grande.

Ele sorriu com seus caninos á mostra e seus olhos dourados em minha direção.

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