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Esperei dar 20hs e fui pro meu turno na boca, abracei minha mãe, meu pai e meus irmãos como se fosse o último abraço, nunca se sabe, e sai de casa.

PH- tu fica vendendo com o Junin que eu vou pra casa, relaxa que hoje o maximo que tu vai precisar e de uma pistola, cuidado ai moleque-disse e saiu-.

Junin- escolha errada, mano.

-a ultima que eu tive, não posso passar fome mais não.

Junin- sinto muito.

-de boa-suspirei- teu turno e só esse horário também-ele assentiu-.

Junin- so que nem coruja, durmo de dia e passo a noite acordado- gargalhei-.

Chegou um drogadinho perto de mim quase caindo.

-ta querendo o que?

XxXx- maconha.

Vendi pra ele que saiu cambaleando e eu tive que rir da cena.

Junin- ta aguentando nem ficar acordado e vem comprar mais, viciado e praga mesmo.

-eles que dão dinheiro pra gente, reclama não.

Junin- isso é-riu-.

TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora