Capítulo XXIII

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Olhei para minha mulher que dormia tranquilamente em meu peito, eu sou um péssimo homem e ela nunca vai me perdoar se souber que dormi com a Oriana.

"Matteu?" Me virei para minha mãe que estava na porta do quarto. Ela havia dito mais cedo que queria conversar comigo, mas depois do ataque de pânico de Helena não quis me afastar dela. "Ela está bem?"

Mamãe veio se aproximando da cama e me controlei para que não segurasse sua mão. Desde que voltamos a ficar juntos tenho medo de qualquer um que se aproxime e sei que é irracional, mas só de pensar que podem afastá-la de mim, enlouqueço.

"Sobre o que queria falar?" Ela abriu um sorriso e se sentou de frente pra mim.

"Eu quero fazer um almoço para comemorar a melhora de Helena." Arregalei os olhos quando Dona Marissa disse isso, há algum tempo atrás essa motivação para se dar bem com Helena me faria o homem mais feliz do mundo só que agora isso significa mais uma pessoa que pode contar a verdade a ela.

"Não acho que seja uma boa idéia, mãe, não que esteja menosprezando seu interesse de melhorar as coisas com Helena." Tratei de acrescentar o mais rápido possível. "O problema é que ela ainda está de luto por isso não acho que..."

"Besteira." Ela bufou e se levantou.

"Eu já perdi pessoas, meu filho e se tem algo que ajuda é a convivência, sua mulher nunca irá melhorar se trancá-la em uma caixa de vidro." Corei envergonhado, isso era exatamente o que eu estava tentando fazer. Mantê-la só para mim e longe de qualquer um que possa nos separar. Relutante me afastei de Helena e acompanhei minha mãe até a porta.

"Querido, vai ser apenas uma reuniãozinha para os mais íntimos e te prometo que desisto se ela não se animar." Olhei dentro dos olhos castanhos de minha mãe e suspirei, a conheço bem o suficiente para saber que não vai desistir.

"Tudo bem, vou falar com Helena." Ela deu um sorriso, me abraçou e fez o sinal da cruz em minha testa.

"Dorme com Deus, meu amor." Assenti ainda achando que seria uma péssima ideia.

"Você também, mãe."
Ela saiu e caminhei para o banheiro enquanto pensava em como iria fazer para tirar essa ideia da cabeça da minha mãe. Não vejo Oriana a algum tempo, mas não a quero perto de Helena ainda não entra em minha cabeça como pude ter feito uma burrada dessas.

Depois de uma chuveirada voltei para a cama e a abracei bem forte. Nada nem ninguém vai afastá-la de mim.

***

"Senhor?" Olhei para Marco que estava sentado ao meu lado e balancei a cabeça. Estávamos fazendo uma reunião para escolher os melhores homens possíveis para defender minha família.

"Você os conhece melhor do que eu, Marco, sendo assim é mais do que justo que os escolha." Ele assentiu e passamos para o próximo tópico até que a reunião terminou e segurei o suspiro de alívio ao constatar que posso voltar para os braços de Helena, sei que é errado estar com ela depois de tudo, mas o errado nunca me pareceu tão certo.

Ao sairmos do escritório demos de cara com ela e Vincenzo conversando, o que fez meu coração disparar. Será que ele desconfia de algo?
Ela se virou pra mim, abriu um sorriso e se ergueu na ponta dos pés para me dar um selinho.

"Oi, meu amor." Fiquei duro ao sentir seus lábios nos meus e acabei aprofundando o beijo, agarrei sey quadril a puxando pra mim. "Nossa, isso que são boas vindas."

Ela deu uma risadinha sem graça enquanto corava, olhei para meu irmão que tinha um sorriso no rosto enquanto que Marco tinha uma expressão confusa, mas ao perceber meu olhar voltou a ficar impassível.

Já tem um tempo que vejo Marco jogar olhares desejosos para minha mulher e isso não me agrada em nada. Ela é minha! Queria gritar para que todos ouvissem, principalmente Marco que é meu braço direito praticamente um irmão.

"Matteu, aconteceu alguma coisa?" Helena perguntou puxando meu olhar para ela.

"Não é nada, querida, só estava com saudades." Querendo ou não isso era verdade, ela sorriu e me abraçou.

"Eu te amo." A abracei ao ouvir sua declaração, nunca iria conseguir me afastar dela.

"Okay, acho que essa é minha deixa." Vincenzo disse. "Lena, amanhã volto para te visitar." Ele disse dando-lhe um beijo na testa antes de assentir pra mim e ir embora.

Assim que meu irmão saiu a puxei de volta pra mim e usei meu corpo para pressioná-la na parede.

"Deus, eu preciso entrar em você." Sussurrei enquanto beijava e mordia-lhe o pescoço. Levantei o vestido dela e enfiei dois dedos naquela bucetinha gostosa. A forma como ela sempre estava pronta pra mim me matava.

"Matteu..." Helena gemeu quando coloquei suas pernas em volta de minha cintura. "Alguém... Alguém pode chegar." Desabotoei a calça, abri o fecho e rasguei a calcinha dela.

"Foda-se." Gemi quando entrei nela de uma só vez, meu fodido paraíso é isso que ela é. Helena gemeu quando peguei velocidade, perfeita. Ela é perfeita pra mim, puxei seu cabelo para que ela tirasse o rosto do meu pescoço.

"Grita, Helena... Eu quero que todos vejam o quão puta você é." Sua buceta me agarrou como um punho tão apertado que mal conseguia me mexer. "Minha mulher, minha puta e de mais ninguém."

"Ahhh..." Ela gritou quando agarrei seu pescoço.

"O que eles diriam se soubessem que a certinha senhora deles é uma verdadeira vagabunda? Que adora ser fodida da forma mais suja que existe?" Helena gritou e pediu para que eu fosse mais forte, ela estava quase gozando por isso parei arrancando um grito de protesto dela.

Me virei para a mesa de jantar e a joguei de bruços, enterrando os dedos em seu cabelo pressionei seu rosto na mesa fazendo com que ela se empinasse pra mim. A vista era incrível, aquele anelzinho lindo e aquela buceta suculenta. Toque seus grandes lábios sorrindo ao perceber Helena estremecer, ela estava toda rosada e inchada.

"Matteu..." Ela gemeu quando lambi toda o mel que escorria por suas pernas e empurrou a bunda na minha cara. Sorri e lhe dei um tapa na bunda. "Ahh... Por favor."

Vê-la tão submissa me arrancou a última grama de controle que eu tinha e entrei nela que mordeu o lábio para tentar abafar seus gemidos, mas eu queria que ela fizesse barulho por isso lhe dei um tapa.

"Ahh... Matteu, pare de me torturar, por favor" Ela disse e brinquei com seu clitóris enquanto sentia os espasmos começarem a alcançá-la fazendo com que eu chegasse ao clímax também. Comecei a me recompor e Helena com a face corada também.

"Você é totalmente louco." Ela disse enquanto arrumava o vestido, mas mesmo que alguém não tenha lhe ouvido seus cabelos e sua expressão entregavam o que aconteceu.

"Você bem que gostou." Disse enquanto me aproximava e ela revirou os olhos enquanto me dava um tapa na mão.

"Nós não estamos na nossa casa e qualquer um poderia ter entrado." Sorri ao vê-la corar. "Deus... Tire esse maldito sorriso do rosto."

A abracei enquanto olhava no fundo de seus olhos.

"Eu te amo, te amo tanto que chega a doer, Helena..." Eu tenho que contar, ela nunca vai te perdoar. "Você sabe disso, não é?"

"É claro que sei, assim como você sabe o que sinto por você." Desviei os olhos e ela puxou meu queixo. "O que eu não entendo é o porquê disso agora, Matteu você não... Você não está escondendo nada de mim, está?" Meu coração bateu tão rápido que pensei que ela ouviria, mas Dona Marissa me salvou.

"Querido, você já contou a ela?" Suspirei e tentei acalmar minha respiração. Enquanto puxava Helena para meus braços.

"Me contou o quê?" Ela perguntou desconfiada e minha mãe começou a derramar sobre a tal reunião que queria fazer, mas minha mente não estava mais nisso e sim em Oriana. Tenho que dar um jeito de afastá-la de vez, por mais ingênuo que fosse eu ainda tinha uma esperança de que nada viria a tona.

Inconscientemente apertei meus braços em volta de minha mulher que me olhou com aqueles lindos olhos verdes, eu não posso nem vou deixar ninguém tirá-la de mim.

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