Jimin não entendia. Ele simplesmente não conseguia entender.
Por que Jihun havia se matado? Se dizia que o amava tanto, por que o havia deixado sozinho sem pista alguma do paradeiro de Taehyung, chorando e gritando por ajuda do meio da rua, tentando arrastar seu corpo já inerte por um beco extenso, tentando entender esse amor que um dia Jimin acreditou que fosse forte o suficiente pra salvá-lo?
E o mais incrível de tudo era que não havia sinal de Taehyung por qualquer lugar, e ele estava ficando louco de ficar sentado naquela maldita cadeira naquela maldita delegacia sem poder fazer nada pra ajudar.
— Se o Taehyung aparecer aqui com um arranhão vocês vão se ver comigo. — Jimin rosnava, entre as lágrimas. Não tinha mais nenhum controle da própria mente, não tinha mais nada no que pudesse se segurar. Como se sua garganta estivesse travada por comandos do seu cérebro que estava mais travado ainda.
— Jimin...? — Jungkook entrou a passos curtos na delegacia. Jimin levantou devagar a cabeça e encarou o primo com ódio no olhar. Tudo o que não precisava naquele momento era qualquer tipo de ameaça que viria a sofrer do mais novo.
— Oi, Jungkook. — ele disse, seco, enxugando o choro.
Jungkook se sentou na cadeira ao lado da do ruivo e suspirou, com as mãos nas coxas.
— Eu soube do Jihun.
— Que bom que alguém te mantém informado aqui. — ironizou. Jungkook quis meter uma bala no centro da testa.
— Jimin, eu...
— Cala a boca.
Jungkook puxou Jimin para um abraço.
— Para de ser cabeça dura, pelo amor de Deus. — ele apertou o primo nos braços, e Jimin se manteve ali. O abraço do moreno era acolhedor, de certo modo.
— Por que tá me abraçando agora? — Jimin perguntou, com os olhos comprimidos. — Por que tá me abraçando agora depois de tudo o que você fez?
— Pessoas crescem, tá? — Jungkook suspirou e deslizou os dedos pelos cabelos de Jimin. — Eu era uma criança e uma criança inconsequente. E agora eu to tentando ser melhor, e eu to tentando ajudar alguém que importa pra mim. Posso?
Sentimental e doce. O bom e velho Jeongguk.
— Me ajuda a achar o Tae... — pediu o ruivo, com a voz rouca. — Me ajuda a achar o Tae, ele deve...
— O Tae já tá aqui. — disse uma voz feminina acima deles. Uma das guardas, de cabelo amarrado, braços cruzados e feição cansada. — Levamos ele pro médico. Não quer falar com ninguém...Só com o Chim.
💎✨
ta pequeno eu sei desculpa :(
xx, mak
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canvas ¡! vmin
Fanfictionquando um garoto de apenas sete anos não tem família alguma além de seu pai, ele começa a se sentir sozinho. Mas há uma pequena chance de este garoto ter muita sorte de ter um pai policial, receber uma vítima de estupro em casa, e acabar fazendo des...