- Me liga tá bom? - disse abraçando Dylan.
- Todo dia meu anjo. - ele me abraça forte, e me deu um beijo. Um beijo de 3 minutos. O suficiente para mim.
- Eu tô chorando né? - havia lágrimas no meu rosto.
- Eu também. - ele passou a mão pela minhas bochechas. - Eu vou voltar, não fique triste. Vou pensar em você a todos os momentos.
- Vou pensar na gente. - disse sorrindo.
- Eu te amo Mah. - ele me deu seu último beijo e foi em direção ao carro com as malas.
- Também te amo Dylan.
Vi seus olhos dourados brilhantes pela janela do carro. Ele sorria, mas seus olhos estavam tristes.
Então ele partiu...
Agora só me restava esperar, senti uma dor no peito, uma amargura. Foi quase a mesma sensação de quando me afastei do tio Jon, mas essa era pior.
Sabia que estava sendo egoísta e que devia pensar mais nele, no seu futuro como Alfa.
Corri para o quarto e chorei. Não sabia como seria meus dias sem a pessoa que mais amo. Não sei se iria suportar, mas devia.
Todos na casa estava em silêncio. Meu choro podia ser ouvido em alto e bom som.
- Mah... - ouvi a voz de Stefan atrás da porta. - Abre a porta para mim, por favor.
Eu apenas fiquei em silêncio, soluçando.
- Mah... por favor.
Enxuguei as lágrimas e fui destrancar a porta. Abri e Stefan estava com uma caixa de chocolates nas mãos.
- Chocolate ajuda... - ele sorri e o abracei e as lágrimas vieram de novo.
Ele deixou a caixa na cômoda e me abraçou.
- Calma... - ele sussurrava.
Stefan me põe na cama e eu deitei em seu peito. Ele fazia carinho nas minhas costas.
- Ele disse para mim cuidar de você e é isso que eu vou fazer.
- Obrigado... - digo aos soluços.
- Sempre vou estar ao seu lado. Sou seu amigo Mah, você sabe disso. Pode contar comigo para tudo. - suas palavras me consolaram.
Dormi ali mesmo, no peito de Stefan. Ele nos cobriu e dormiu também.
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Alcatéia
WerewolfMah sempre foi uma garota que nunca acreditou em contos e fantasias, mas em certo dia na lua nova isso se tornou realidade. Ela estava longe de acreditar em lobisomens, mas ela acabou se tornando uma. Sem função na alcatéia, ela sempre ficava ocupan...