- Vá dormir que amanhã nós começamos. - Stefan apaga a luz do meu quarto.
- Stefan ... - o chamo antes de ir embora.
- Oi? - ele coloca a cabeça na porta.
- Obrigada... - digo mandando um beijo no escuro para ele.
- Sempre que quiser, linda.
Me aconcheguei na cama e, entre as cobertas, quentes. A cama parecia esta grande demais, dormi naquele vazio.
No outro dia, acordei determinada. Eu iria aprender a lutar e pronto !
- Vamos Stefan, acorde ! - disse empurrando ele na sua cama.
- Já vou... - ele disse aos bocejos.
Seu cabelo loiro escuro, caia na sua testa. Stefan era o oposto de Dylan. Uma versão meio patricinho, enquanto Dylan se parecia como um badboy.
- Vou achar outro professor então! - disse indo para a porta.
- Não,espera! - ele levantou rápido e me puxou pelo pulso. Me deixando de frente para ele. - Eu sou um bom professor.
Eu ri irônica.
- Vamos logo então. Coloque uma blusa e tá bom.
- Não acha melhor sem? - ele levantou a sobrancelha.
- Se for assim, vou ficar sem também.
- Por mim... - ele cruzou os braços. - Acho que seria uma distração.
- Coloque a camisa. - digo saindo do quarto.
Saio do quarto, rindo. Stefan está muito engraçadinho.
Coloco um tapete no jardim do quintal e vou meditando, tentando.
- O que você está fazendo? - Stefan me interrompe.
- Meditando. - disse de olhos fechados.
- Aposto que Dylan te influenciou. - ele sentou do meu lado
- Como sabe? - abri os olhos e o encarei.
- Quando ele ficava irritado, ele meditava.
- Não sabia disso.
- Pois é. Então, vamos começar?
- Pode começar, "professor". - ele se levantou.
- Lutar pode ser algo gracioso ou sangrento. Vi e vivi várias experiências assim, lutar envolve todos seus músculos, sentidos, reflexos, tudo. - ele respirou fundo. - Você deve usar toda sua força no oponente.
- Tá. Vamos para prática, não gosto de aula teórica.
- Paciência Mah...
- Ok...
- Levante- se. - ele ordenou e foi o que fiz. - Nunca, jamais tire seus olhos do inimigo. Você deve causa medo nele.
Encarei seus olhos azuis claros, que penetravam minha alma. Realmente aquela sensação foi estranha.
- Quando você encara um lobo, esta o enfrentando, convidando-o para uma luta. Me dá um soco.
- Hã? Não...
- No peito... vamos.
Assenti e fechei meus punhos e depositei um soco cheio em seu peito. Ele nem saiu do lugar.
- Muito fraco. - ele riu debochado. - Deposite sua raiva em mim, ajuda.
Pensei em algo ruim, que me desse força o suficiente. E me veio na cabeça aquele loira.
Me deu um ódio tão grande que acabei dando dois socos no Ste.
Ele foi para trás e colocou na mão no peito.
- Desculpaaaa... - o abracei.
- Mah, o que estava fazendo. Vai abraçar o inimigo?
- Mas meu inimigo não é você.
- Tu penso em que, hein? - ele me abraçou.
- Nem te conto. - me soltei de seus braços e é ele pareceu triste, porém ele se recompôs.
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Alcatéia
WerewolfMah sempre foi uma garota que nunca acreditou em contos e fantasias, mas em certo dia na lua nova isso se tornou realidade. Ela estava longe de acreditar em lobisomens, mas ela acabou se tornando uma. Sem função na alcatéia, ela sempre ficava ocupan...