prisioneiros do principe

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Augustos é mesmo cheio de artimanhas,conseguiu trazer todos até mim.
Mas ainda havia um problema,a princesa dividia o corpo com outra,e eu precisava dar um jeito nisso.
Augustos estava trabalhando em um jeito de tirar a invasora,mas levaria tempo,e eu precisava dela agora.

-augustos,encontre um corpo alternativo para a princesa,e a coloque num quarto ao lado do meu,na torre principal.

-sim,alteza!

Eu mesmo escolhi o corpo,e me sertifiquei de que minha princesa ficasse confortável.
Fiquei ao lado dela até que acordasse.
Ela parecia um anjo adormecido,e eu queria muito poder toca-la,mas não faria sem seu consentimento.
Seus olhos se abriram devagar e ela sorriu.

-você me achou!

Não entendia bem,será que ela também sonhava comigo?

-você também me via?

-do que está falando Diego?

-perdão,acho que me confundiu com outra pessoa,meu nome é Mathias!

-é você o príncipe negro!

Sua voz era cheia de fúria.

-não vou te machucar!

-por que faz isso?por que se passa por ele?por que não mostra sua cara logo,covarde?

-não estou me escondendo!

-o que você quer de mim?vai roubar meu rosto também?

-o que?não!eu não posso fazer isso!só meu servo augustos tem esse poder,creio que conheceu ele na noite em que esteve em meu castelo.

-o que vocês querem?

-só quero que sejamos amigos!

-me mantendo presa aqui?me ameaçando?

-te mantenho aqui para o seu bem,a ilha é perigosa,e,bom,nunca te ameacei!

-não,mais seu amiguinho de mutos rostos sim!

-ele te ameaçou?

Ela assentiu com raiva.

-me perdoe por isso!

Ela virou de costas.

-olha,realmente quero ser seu amigo,então,se puder me dizer como,juro que farei!

-por que se passa pelo Diego?

-não me passo por ninguém!

-para de mentir!

Ela gritava.

-Olha,eu posso te provar que estou dizendo a verdade!

-como?

-vem comigo!

A levei até meu quarto,mantinha por perto um espelho da verdade,não gostava de ser enganado.

-vê esse espelho?

Ela assentiu.

-ele mostra quem você é por dentro.

A coloquei de frente para o espelho e ele a mostrou,exatamente como ela era.
Apontei para outro espelho no quarto,que mostrava o corpo onde ela se encontrava.
Fiquei de frente para o espelho e deixei que ele falasse por mim.

-como isso é possível?

-eu não sei!

Respondi.

-podemos ser amigos agora?

-só depois que me soltar!

-não posso prometer isso,mas pode andar livre pelo castelo e pelos jardins!

o trono do tempo-sol de prataOnde histórias criam vida. Descubra agora