Capítulo 7

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P.O.V Mark

Jason era... Jason era.... perfeito.

Depois da minha pequena ( grande ) confissão / declaração ele atacou meus lábios. E estamos em um beijo incessante até então.

Não consigo lutar contra, ele me prendeu mais contra a porta de entrada. Sua mãos passeavam pelo meu corpo de uma forma desesperada, parando um minha bunda apertando-as e puxando mais para perto de si, fazendo com que nossos corpos se chocassem mais. Quebrei o beijo apenas pra gemer e arfar com a proximidade e as sensações maravilhosas que ele me proporcionava.

Fazia movimento em minha bunda fazendo com que minha cintura rebolasse contra seu corpo. Enquanto eu gemia sem pudor, ele atacava meu pescoço.

-J-Jason... humm..- gemi manhoso quando sugou com mais força meu pescoço.

Jason segurou minhas coxa levantando-as, me fazendo entrelaçar sua cintura. Ele me apertava de uma forma gostosa me fazendo rebolar mais pra ter mais contato. Meus sentidos estavam todos bagunçados e quando ele gemeu meu nome de uma forma tão arrastada e sexy eu jurava que poderia ter gozado naquela hora sem problema algum.

Se não fosse a campainha.

Jason parou o que fazia, me colocou no chão e atendeu a porta cheio de raiva. Achei até engraçando quando ele pegou a correspondência, assinou e tacou a caneta no rosto do cara. Bufou e fechou a porta.

-Desculpa por isso- Disse ele olhando pra mim e segurando minha mão.

-Tudo bem, mas acho que já vou indo.- Disse isso olhando pra ele e deuses...

Ele estava tão gostoso. Os cabelos bagunçados, os lábios avermelhados, as roupas todas largadas e em sua calça... bem.... agora eu sei o que ficava me cutucando....então né. Tenho certeza que estou igual ou pior.

-Sério? Não vai não...- disse ele manhoso chegando mais perto de mim- Logo agora que a gente estava chegando na melhor parte?

Segurou minha cintura e abaixou um pouco para alcançar meu pescoço. Que vergonha.

-S-Sim.- O afastei um pouco olhando em seus olhos.- A gente se vê amanhã.- Dei um beijo bem demorado em seus lábios mas sem usar a língua . Se não eu não sairia dali tão cedo.

Me separei do beijo olhando em seus olhos e fazendo um carinho es suas bochechas.

-Até mais Jason.

Saí de sua casa sem esperar a resposta. Quando cheguei no meu quarto fechei a porta e escorreguei até o chão. Isso passou a ser rotina quando eu via Jason. Já vai fazer quase dois meses que conheço ele e em pelo menos um deles eu já sabia que gostava dele. Isso aconteceu logo depois que ele me salvou de Leonardo. Sério, passei a encarar ele como meu herói. E quando eu comecei a sentir coisas a mais eu queria me matar. Achava errado, e que ele iria parar de falar comigo, e a quase 5 minutos atrás ele quase me violou ( de uma maneiro boa).

Percebi um volume um tanto quanto incomodo em minha calça. Olhei pra cima e disse:

-Eu não vou fazer isso.

Me levantei e fui tomar um banho gelado eu realmente precisava. Não adianta o que eu faço, sempre me lembrava de como Jason conseguia me fazer ficar tão submisso aos seus toques, de seus gemidos baixos e de como se controlava pra não falar palavras de baixo calão. Não sei o porque, mas isso fazia tudo ficar mais exitante.

Não aguentei, sei que é errado, mas não aguentei.

Desculpa Jason.

O-O

Quando saí do banho, enrolei a toalha em minha cintura e saí do banheiro pra colocar alguma roupa.

Mas eu não sabia que a janela estava aberta.

P.O.V Jason

Ele só podia estar querendo me provocar. Depois que eu saí do banho, porque depois do que aconteceu, eu precisava urgentemente de um alívio. Fui até minha escrivaninha pegar meu livro, mas quando me viro deixo ele cair no chão e fico estático.

Vou até a janela e paro pra olhar melhor essa cena um tanto quanto incomum.

Mark tinha acabado de sair do banho e estava tirando a toalha para por a boxer, pena que ele estava de costas, mas deu pra ver sua linda e redonda bundinha. Fiquei espantado quando vi a marca de minhas mãos nelas. dei uma risada leve ao lembrar.

Ele já ia botar a blusa quando eu assobiei que nem aqueles caminhoneiros quando viam alguma novinha na rua. Mark deu um poulo e se virou pra mim ficando todo vermelho. Seu corpo não era muito trabalhado mas já dava pra ver alguns músculos tomando forma.

Pisquei o olho pra ele e mordi o lábio inferior tentando parecer o mais sexy possível. Resultado: Mark ficou todo vermelho e saiu de meu campo de visão. Sorri um pouco com isso.

Mark podia até ser bom no vídeo game, mas nesse jogo eu vou ganhar sempre.

Já fazia algumas semanas que eu tinha aceitado o que eu sentia pelo Mark, nunca fui preconceituoso, mas eu tinha muito medo de expor meus sentimentos. E quando Mark disse que ..... que me amava eu congelei. Ele ... me amava, certo?

Eu nem respondi, me senti um lixo agora. Como eu sou idiota! Não ... não sou idiota, só não quero me machucar de novo. Já tive namoros com meninos e em todos eles eu que saia perdendo. Teve um que me trocou por uma menina mais nova que usava aparelho e óculos. Outro que só ficou comigo por aposta.

Mas não sei, uma coisa em Mark era diferente, com ele eu sentia que podia contar sempre..... sempre.

~~~~~~~

E no dia seguinte lá estava ele batendo um minha porta. abro-a e o vejo com um sorriso tão lindo que não consegui me conter e ataquei seus lábios com um beijo. ele correspondeu mais logo paramos e ele disse:

-Vamos?

E como sempre eu acenava que sim.

Saímos pela porta e andávamos até a escola sem falar muita coisa. Ter a companhia dele era o suficiente. Eu queri muito segurar suas mãos... mas achei que ainda era cedo de mais. Afinal, eu não disse que o amava ainda. Isso me corroía por dentro, mas eu estava esperando o momento certo. Ele não parecia incomodado por não ter o respondido.

Isso tudo era tão delicado e complicado...

Mark... porque você é tão complicado? Na verdade, porque você faz tudo parecer complicado e simples ao mesmo tempo.

Em um momento tudo era complicado pelo fato de sempre pensar no que ele iria pensar, ou na reação dele. Se ele iria gostar ou não se eu fizesse ou deixasse de fazer alguma coisa. Se ele se importava com o que o outros pensavam. Isso já era quase que comprovado pelo jeito que ele me implorou para pedir desculpas para aquela vaca que o insultou.

E por outro lado ele fazia tudo ficar simples, me fazia ficar cada vez mais perto dele. Com ele eu não me escondia, eu podia ser quem eu era, e também pelo fato dele gostar dos meus olhos como eles são.

Eu acho que tudo o que eu precisava era do Mark em minha vida pra realmente me sentir ... vivo.

Meu Vizinho (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora