Pov Marine Le Fay
-É magia - disse Lúcia .
-Rápido! Segurem as mãos - disse Susana
Segurei a mão de Pedro e de Edmundo , senti meu corpo ser esticado , puxado , esmagado além de várias outras coisas.
-Finalmente!- gritei correndo para o mar que estava a minha frente trazendo Lúcia comigo.
-Eu estou muito feliz Lúcia - falei para ela.
-Concordo plenamente - disse ela me jogando água.
Fizemos uma guerra de água junto com os outros , eu comecei a observar melhor o lugar onde estávamos e percebi que era familiar.
-A fome vai se fazer presente em alguns instantes , vamos procurar comida- falou Susana
-Eu tenho dois sanduíches que mamãe fez para mim - disse Edmundo
-Eu deixei os meus na maleta - afirmou Lúcia
-Eu também - disse Susana
-Os meus estão no casaco - disse Pedro.
-Eu não levo comida para a escola - falei
-Vamos procurar algumas frutas - disse Susana
-Neste momento eu quero mais água do que comer - disse Lúcia
-Eu também , esperem eu trouxe minha garrafinha- falei percebendo que minha garrafa de água estava presa na minha bolsa.
Entreguei minha garrafa para Lúcia que bebeu poucos goles já que todos também estavam com sede.
-É melhor procurarmos fonte de água - disse Edmundo
-Temos o mar bem ali - falei apontando para o majestoso oceano.
-Não sua boba , água doce - falou Eddy
-Você não especificou - falei me defendendo.
-Vamos seguir pela praia- disse Pedro - se há fontes de água eles devem desaguar no oceano.
-Dez pontos em geografia para você- falei rindo.
Começamos a caminhar pela margem do oceano( na parte de areia úmida) , tirei meus sapatos que estavam encharcados e os coloquei na bolsa , assim como as meias.
Caminhamos por longas horas e não achamos nada , estava começando a achar que estávamos numa ilha.
-Devemos estar numa ilha - disse Edmundo.
-Concordo- falei.
-O que é aquilo?- perguntou Lúcia.
-Um riacho!- gritou Susana
Corremos para o riacho e saciamos nossa sede , aproveitei para encher a garrafinha que estava se fazendo bastante útil.
-Bem seria melhor comermos alguma coisa?- perguntou Lúcia
-É melhor economizamos - disse Susana.
-É melhor vocês comerem logo , pois eles vão acabar estragando , aqui faz muito mais calor que na Inglaterra - falei abrindo minha bolsa.
-Gloria a Tia Alberta!- falei
-O que foi?- perguntou Lúcia comendo a sua metade de sanduíche
-Tia Alberta colocou uma pêra para mim - falei me referindo a fruta que estava na minha bolsa.
Comecei a come-la assim como os irmãos Pevensie comiam seus sanduíches , não mataria a fome mas dava para sobreviver por mais algumas horas.
-Vamos ter que explorar a mata , achar raízes , frutas e sementes - falou
Adentramos mata a dentro , continuamos seguindo o riacho.
-Olhem!- disse Lúcia apontando para uma macieira.
-E não é só aquela , há outras - falei.
-Essa Ilha deve ter sido habitada a muito tempo atrás - afirmou Pedro
-Observem , há um muro de pedra - disse Edmundo.
-Existia ruínas em Nárnia?- perguntei a ninguém especificamente.
-Não que eu me lembre - disse Pedro.
-Me parece familiar esse lugar- falei
-Olhem isso aqui - disse Edmundo segurando alguma coisa dourada.
-O que é?- perguntei
-Uma peça do meu jogo de xadrez - disse ele
-Desde quando você tem um jogo de xadrez?- perguntou Pedro
-Na Inglaterra eu não tenho , agora em Nárnia eu tenho um jogo de ouro puro - falou ele
-Olhem melhor esse lugar, imaginem paredes e colunas ali - disse ela colocado cada um de nós em posições estratégicas.
-Parece que eu estou vendo Cair Paravel , na foz do grande rio de Nárnia - disse Susana
-Boboca , lógico que estamos em Cair paravel- falou Pedro.
-Infelizmente sem o banquete - comentou Edmundo- Está anoitecendo.
-Vamos ter que passar a noite aqui , alguém vai procurar a lenha , eu tenho fósforos - disse Pedro.
-Eu vou - falei procurando alguns galhos.
-Me de sua garrafa Enny - pediu Edmundo.
O entreguei a mesma que já se encontrava vazia , Edmundo estava bastante pensativo e isso me incomodava , ele ficava mais quieto.
-Susana e Lúcia foram buscar mais maçãs - disse Pedro quando eu voltei com vários galhos.
-Isso é ótimo - falei arrumando os galhos para fazer a fogueira.
O nosso jantar foi maçãs cruas ,tentamos fazer assadas mas não eram tão gostosas sem açúcar , sem levar em conta que estavam tão quentes que não conseguíamos toca-las.
-Eu tenho uma ideia - disse Lúcia - Se é Cair Paravel , deve haver uma porta junto ao estrado . Devemos estar de costas para ela. Vocês se lembram? É a porta que dava para a sala do tesouro.
-Espere - disse Edmundo provocando alguns barulhos na parede.
-Acertei!- disse Edmundo revelando a porta secreta.
-Vamos deixar para amanhã , já que podem haver bichos ali dentro - disse Susana.
-Está louca Susana?- perguntei com um olhar de reprovação.
-Vamos aproveitar logo além de que eu estou curiosa - falou Lúcia.
Eu , Pedro e Edmundo começamos a arrancar a hera que cobria a parede , a porta estava em uma madeira podre então conseguimos arromba-la.
-Alguem trouxe uma lanterna?- perguntou Pedro.
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Olá meninas , bem eu estou realmente encrencada na escola e minhas notas não estão tão perfeitas o quanto precisam estar , só estou feliz com o meu 9 de português e redação que realmente me alegrou.
Vou demorar mais para publicar novos capítulos e espero que vocês compreendam.
Beijos Mil - Tia Black
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As Crônicas De Nárnia - Le fay
FantasyLe Fay Marine Le Fay vai descobrir um novo mundo, onde animais falam e: um leão, uma feiticeira, um mago, um príncipe e um navio não fazem parte dos contos de fadas sem razão. Esse sera os relatos da vida de Marine após entrar nos domínios de Nárni...