Capítulo 22- O Anão

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Pov Marine Le Fay

-Sorte que eu trouxe a que eu ganhei - disse Edmundo passando na frente de Pedro e ligando a luz.

-Estou no alto da escada - anunciou Edmundo.

-Conte os degraus - falei

Demorou um certo tempo para Edmundo chegar ao final e no total foram dezesseis degraus .

Observei o local com mais atenção , ao centro havia uma espécie de corredor e , de cada um dos lados , a pequena distância uma das outras encontrava , vários dos nossos tesouros em diversas prateleiras , baús entupidos de pedras precisos , nossos presentes estavam separados em cada coluna especialmente para a gente.

-Vejam , cada um tem o seu baú como antigamente - disse Edmundo observando o seu.

-Até minha varinha está aqui!- falei pegando a mesma.

-Entao já é uma ajuda - disse Susana

-Não lembro muito bem os feitiços - falei.

-Peguem o que precisam é melhor economizamos a pilha da lanterna - disse Edmundo.

Peguei meu arco , espada e varinha , a espada ganhei do Papai Noel , o arco foi Aslam e a varinha Thomas , que saudades de Thomas!

Tinha algumas roupas no meu baú , peguei um vestido azul e a capa preta e um diamante. Nunca se sabe quando vai precisar ter dinheiro.

-Vamos nos trocar - falou Susana expulsando os meninos da sala.

Vesti minha roupa rapidamente largando as antigas ao chão, meu anel favorito não podia abandonar ele aqui , o peguei também.

-Você está parecendo uma Rainha - disse Lúcia.

-Eu sou uma Rainha ,  Lúcia - falei rindo.

-Sim , mas agora está vestida como tal - afirmou.

-Vamos dormi , eu estou quase caindo de sono - falei

-Gritem por Edmundo , aqui está muito escuro para conseguirmos subir as escadas - falou Susana.

-Edmundo!- berramos juntas

-Está vestidas?- perguntou ele

-Não palhaço, estamos nuas - falei subindo os degraus

-Só queria confirmar - alertou ele

Me posicione no chão duro e adormeci, me aconchrgando aos braços de Edmundo que se deitou ao meu lado

-Vamos levantar - pediu Lúcia

-Não sei pra que acordarmos tão cedo - falei me levantando.

-Ainda temos maçãs para comer - disse Susana comendo a sua maçã.

-Temos que deixar a Ilha - avisou Pedro

-Encha a garrafa - pedi estendendo minha garrafa para Pedro

Arrumei minha bolsa e coube 4 maçãs dentro dela , na de Edmundo 2 maçãs já que a lanterna ocupava a maior parte.

-Vamos fazer uma espécia de trouxa com a capa - falei pegando uma capa do meu baú e colocando diversas maçãs dentro dela .

-Assim caso não acharmos alimento ainda vamos ter maçãs - afirmei

-Bem pensado - disse Pedro

- Acho uma boa ideia ir para a praia , talvez encontremos o porto caso ele ainda exista - sugeri

-Quem sabe encontramos botes - falou Lúcia .

Seguimos o riacho até a praia , mas havia uma situação um tanto suspeita ao mar.

-O que é ?- perguntou Lúcia para mim.

-Aparentam ser soldados - falei.

-Fique quietas - disse Pedro.

Meus óculos estavam meio embaçados então não pude ver com clareza mas pelo visto no barco eram dois soldados e um anão que estava amarrado.

-Eles vão matar o pobre anão- disse Lúcia aflita.

-Vamos Pedro - disse Susana.

-Marine traga o barco que eu vou resgatar o anão - disse Pedro

Peguei minha varinha e usei o feitiços mais prático para a ocasião : Aguamenti.

Controlei a água para que enviasse o barco para as margens , Pedro havia mergulhado e Susana estava com o arco em mãos.

-Digam oque disseram , vocês não parecem fantasmas - avisou o anão.

-Por que haveríamos de ser fantasmas?- perguntei.

-A vida toda me disseram que nestes bosques ao longo da costa havia mais fantasmas do que árvores - falou ele

-Somos bem vivos - disse Susana

-No momento só estou querendo que vocês me convidem para comer alguma coisa , estou com bastante fome - disse o anão

-Só temos maçãs - falou Lúcia.

-É melhor do que nada , mas peixe fresco é ainda melhor - disse o anão - No fim parece que vocês serão meus convidados. Vi no barco caniços de pesca.

Subimos no barco , Pedro pegou o remo assim como Edmundo, o anão foi conduzindo o barco até o norte ao longo do canal.

O anão começou a pescar algumas trutas coloridas , era um bom lugar para se pescar tenho que admitir.

-Só nos resta a lenha - disse o anão.

-No castelo ainda temos alguma - falou Pedro

-Com trinta diabos! Quer dizer que existe mesmo um castelo?- perguntou o anão estupefato.

-Só as ruínas - falei em melancolia .

Fizemos uma fogueira e colocamos os peixes para assar , me senti ao lado de Lúcia que se deitou em meu colo.

-Conte-nos primeiro a sua história e depois contaremos a nossa - propôs Pedro

-Antes de tudo tenho de confessar que sou um mensageiro do rei Caspian.

-De quem?- perguntamos juntos.

-De CaspianX, Rei de Nárnia. Isto é , ele é quem devia ser o rei de Nárnia , e esperamos que ainda venha ser um dia. por enquanto, é apenas do nosso rei , o rei dos antigos narnianos - falou o anão concluindo a sua fala.

-Por favor , quem são os antigos narnianos?- perguntou Lúcia .

-Somos nós é claro - disse o anão - Somos uma espécia de rebeldes.

-Eu ainda não estou entendendo completamente - falei .

-É uma longa história - falou o anão

-Nós gostamos de longas histórias - falei.

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AGORA QUE A PORRA VAI FICAR BOA!

Espero que estejam gostando pessoas do meu coração!

Beijos Mil - Tia Black

As Crônicas De Nárnia - Le fayOnde histórias criam vida. Descubra agora