Capítulo 34: Larissa ou Walleska?

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Corri até ela para pegar a chave, mas Jenifer desviou.

-Me dá. -Falei olhando para a chave.

-Tá bom. -Falou ela com a chave na mão. Quando eu pensei que ela ia me entregar a chave... -Quem é você? Larissa ou Walleska?

Ela me entregou a chave, e quando eu corri até a porta para salvar minhas amigas ela tinha sumido.
Não me importei com quem saiu, me importei com quem ficou.

-Eduarda, Mônica... -Falei abraçando as duas. E antes de eu terminar a frase falei: -Nego Preto, Boboia. -Abracei eles também.

-Miau. -Miou meu gato, e minha lagartixa fez um barulho estranho.

-Temos uma notícia para você. -Falou Mônica. -As...

-Cadê Cat e Yasmin? -Perguntei.

-Elas não foram sequestradas. -Falou Eduarda. -Ou não ficaram conosco.

-Mas... Se elas não estão aqui, onde estão?

Aquela pergunta não teve resposta, pois, coloquei meu gato na minha mochila e a lagartixa eu levei nas minha mãos e pedi para que as minhas amigas me seguissem. Antes que eu saísse dali chegou às índias Thayná e Cibelly.

-Percebemos que Jenifer saiu, não podíamos deixar vocês aí. Vamos. -Falou Thayná.

-Você está bem Mônica? -Perguntou meu irmão. Já percebi que ele gosta dela.

-Todo mundo aqui escutem. Temos ração e comida para vocês, acho que aquela mulher nem alimentou vocês. E se alimentou não foi direito. -Falou Cibelly.

-Você está mais magra do que eu. -Falou Mônica.

Estava saindo, aproveitando o tempo de distração para procurar elas.

-Você não vai a lugar nenhum. -Falou Thayná fechando a porta daquela casa antes que eu saísse.

-Pô kara, me deixa em paz. -Falei.

-Só existe um simples fato. Você não vai embora. Não vou deixar que você coloque sua vida em risco.

-Eu não sou mais uma criança Cibelly as minhas amigas e o cara que eu gosto está lá. -Abri a porta e sai com o meu gato e a lagartixa dentro da mochila. Sai pelo meio da floresta sem saber o que fazer.

💘Algum tempo depois...

Escutei algum cochicho vindo em minha direção, pulei na moita e quase derrubei os animais que estavam na minha mochila. E quando eu vi, era uma macaquinha.

-Ô coisa fofa. -Falei ao pegar a macaca.

De repente vi uma luz de uma lanterna e percebi que não era nem animais, nem índios. Pulei de novo na mesma moita, mas não deixei os animais caírem.




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