***
Pela Manhã, levanto bem-disposta. Retiro o café posto à mesa e me apresso para deixar a Brenda na escola antes de ir para o segundo dia de psicanálise com a Alice.
- Beijos, filha. Respeite as professoras, ok? Mamãe te ama! - Digo enquanto beijo suas bochechas.
- Tá mãe, mas não precisa me beijar na frente dos meus amigos... eles vão rir de mim! - Ela cora de vergonha.
- Tudo bem mocinha. Anda, entra. - Digo achando graça.
De dentro do carro, observo a Brenda entrar na escola e em seguida vou ansiosa para a psicanálise. Na recepção da clínica, me informam de que não preciso esperar que me chamem. Me orientam a entrar direto na sala e que a Dra. me aguarda.
- Bom dia Alice! - Digo assim que a vejo.
- Bom dia querida. Teve uma boa noite?
- Por incrível que pareça, sim!
- E a tendência será melhorar! Vamos lá?
- Sim, vamos.
- Paramos de falar na parte em que você se desequilibrou na escada no trabalho e não foi ao médico preferindo ir pra casa...
- Sim... Então, como ia dizendo...
[...]
"Naquela noite, depois do ocorrido, fui para casa com dor. Era uma sexta-feira e teríamos ainda expediente no sábado. Tomei um remédio qualquer e dormi. No outro dia fui trabalhar. Eram poucas horas de trabalho e eu consegui fazer minhas tarefas normalmente. As dores só pioraram na madrugada do domingo para segunda. Virei-me de um lado para outro na cama. Não conseguia dormir sentindo dor na coluna. Com a correria do trabalho eu sempre esquecia e descuidava de mim.
Na segunda-feira, pela manhã, fui pra consulta médica no centro da cidade...
- Sra. Maria Helena Dutra. Deixe-me ver sua ficha. - Diz o Dr. Cardoso. - O que sentes?
Faz alguns dias que sinto dores na coluna, pescoço e nas costas, por conta de um mal jeito ao me desequilibrar de uma escada. - Contei.
- Ok. Deite-se para que eu possa te examinar.
Após os exames preliminares, ele me encaminhou para fazer exame de radiografia, me direcionou ao setor de medicação e uma injeção para dor me foi aplicada. Confesso que saí de lá com mais dor do que entrei! Ele me receitou um remédio para dor e me deu um atestado de cinco dias para levar para o trabalho.
Voltei para casa e para minha vida sem graça. A casa estava numa desordem total. Não fiz nada por conta da dor, apenas fui para meu quarto e liguei o Notebook para enviar à empresa um e-mail com meu atestado. Feito isso, senti muito sono. Acho que foi pelo efeito do remédio. Não desliguei o computador, apenas o coloquei de lado e relaxei na cama.
Muito tempo depois, ouvi meu telefone tocar. Acordei confusa e verifiquei quem estava me chamando no bate papo. Vi a notificação de mensagem da minha melhor amiga, Kelly Rodrigues. Se fosse outra pessoa juro que nem responderia. Mas com ela era diferente. Temos uma amizade de infância e ela sente quando não estou bem.
- Miga, cadê você? Está tudo bem?
- Oi, estou aqui! Passei mal ontem, mas agora estou melhor.
- Sabia que você não estava bem, meu sexto sentido nunca falha.
- Ah, você é meio bruxinha... rsrs
- Está fazendo o que agora?
- Nada. De bobeira na cama.
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Adoro-te! (Degustação)
RomanceTrilogia Sentimentos Sabe quando tudo está tranquilo em nossas vidas e achamos que se melhorar pode estragar? Pois é... Foi exatamente o que me aconteceu. Só que de uma maneira boa. Não estava em meus planos conhecer alguém. Voltar a me encantar p...