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Sábado de sol e eu resolvi dar uma de "tia" e levar a Brenda e suas amigas à praia. Essa é a parte boa de se morar no Rio de Janeiro, podemos ter a praia como extensão de nossas casas!
— Ah, mãe, fala sério que eu tenho que passar essa coisa branca no meu rosto... Não quero ficar igual uma palhaça. – Brenda reclama do protetor solar.
— Filha, já fazem quase 40º graus. Dá pra vir aqui logo? — Falo séria com ela.
— Ih tia, a senhora é igual à minha mãe... – Ouço a Natália falar.
— Eu gosto de usar! Não quero sofrer queimaduras nesse sol quente. - A Julinha concorda comigo.
Depois de muito insistir, consigo fazer com que as três usassem o bendito protetor. Pouco tempo depois, do Quiosque, onde sentei para tomar uma água de côco, observo a alegria das meninas enquanto estão na água. Por um segundo eu quis ser como elas e não ter os problemas que tenho agora. Meu pensamento viaja nesse momento... mas precisamente lá em Portugal. Mas que inferno! Uma praga isso!
Solto meu cabelo, coloco meu chapéu e óculos escuros. Me preparo para fazer um selfie, ajustando a câmera para que foque o mar ao fundo. Tiro a foto e coloco em meu perfil, tanto do Facebook, quanto do WhattsApp. Em poucos minutos, visualizo muitas curtidas e comentários. Sorrio por saber que, pelo menos, no virtual estou bem, apesar dos pesares. Meu telefone toca e vejo que recebi uma mensagem.
— Anjo? Estás? – Rafael me chama. Ignoro totalmente e levo uns 10 minutos para responder.
– Acho que para começar, 10 minutos está bom... - Digo em tom baixo para mim mesma. Volto ao aplicativo e respondo:
— Boa tarde para você! – Digo observando o fuso horário de seu país.
— Ah, desculpe. Bom dia! Adoro praia, sabes bem.
— Uma pena você está aí curtindo o inverno Europeu...
— Estás agora na praia? Ah que coisa boa.
— Sim.
— Com a Brenda?
—Também.
— Ah, sim entendi... Desculpe por atrapalhar. Vou voltar a trabalhar...
— Hoje, sábado?
— Sim, estou envolvido em um projeto novo e isso toma-me o tempo.
— Bom trabalho então.
— Beijos anjo. Adoro-te! – Não falamos mais nada, então desliguei o celular.
O sábado correu normalmente, assim com o domingo. Já na segunda-feira, me preparo pra uma nova regressão.
— Alice, estou começando a entender as coisas.— Eu disse assim que me sentei no divã. — No sábado falei com o Rafael. Foi uma conversa sem graça. Ele não se prolongou também e logo se despediu. Em outra altura, eu teria feito alguma coisa para que ele ficasse, mas não o fiz. Apenas o deixe ir. Eu não vejo a hora de superar isso tudo e dar rumo a minha vida.
— Ainda é cedo para supor, mas certamente não demorará para ele perceber que alguma coisa está diferente em você. Bom, vamos começar? Então, chegou o dia do teu aniversário...
— Sim. ''de repente, 30!' – Brinco. – Mas, antes, ainda naquela noite...
[...]
" Depois do ocorrido, e após muito chorar, consequentemente, me senti mal. Eu estava sozinha em minha casa, então resolvi ligar pra Claudia, minha outra amiga, para que pudesse ficar comigo naquele momento.
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Adoro-te! (Degustação)
RomanceTrilogia Sentimentos Sabe quando tudo está tranquilo em nossas vidas e achamos que se melhorar pode estragar? Pois é... Foi exatamente o que me aconteceu. Só que de uma maneira boa. Não estava em meus planos conhecer alguém. Voltar a me encantar p...