Dianne estava sentada no sofá de seu escritório quando escutou alguém entrar em sua sala e bater a porta.
— Quem ousa entr...
A rainha se calou assim que viu Ezra vermelho de raiva em sua frente.
— COMO OUSA SE METER NA MINHA VIDA ASSIM?
O príncipe estava muito irritado e não ligava se estava gritando com sua madrasta.
— Isso é jeito de falar comigo? — Falou a rainha.
— Não se mete nas minhas escolhas, você não é nada minha e o concurso é para escolher minha futura esposa e não a nora que você deseja.
O que quase ninguém sabia era que o príncipe e sua madrasta não se davam bem, eles viviam em pé de guerra.
— NÃO É QUALQUER UMA QUE PODE FICAR EM MEU LUGAR.
— VOCÊ NEM ERA PARA ESTAR NESSA CADEIRA, SÓ ESTÁ AÍ PORQUE MINHA MÃE MORREU, MAS ESSE LUGAR É E SEMPRE SERÁ DELA.
— UM DEFUNTO NÃO PODE COMANDAR UM PAÍS. — Gritou a rainha.
— MUITO MENOS UMA VADIA.
A rainha que não esperava por essas palavras se sentou e encarou o príncipe com ódio no olhar.
— RETIRE O QUE VOCÊ FALOU.
— Não, Dianne aprenda uma coisa, você não manda aqui, você é apenas um segundo lugar e eu sou o sucessor do trono. Você não vai deixar nada para lembrar de você quando se for e eu como rei vou fazer questão de apagar seu nome da história da Inglaterra.
O príncipe saiu da sala deixando uma rainha irritada e indignada. Assim que o príncipe chegou ao andar de baixo viu Maria a governanta chefe do castelo.
— Maria.
— Olá alteza. — Falou Maria fazendo uma reverência.
— Chame todas as princesas agora em minha sala.
Falando isso Ezra saiu e foi para a sua sala esperar as princesas. 15 minutos depois todas as 5 estavam em sua frente.
— Mandou nos chamar alteza? — Perguntou Spencer.
— Sim. Chamei vocês aqui para me desculpar com todas.
— Desculpar? — Perguntou Hanna.
— Sim. Vocês vieram aqui para me conhecer melhor e para eu conhecê-las melhor, mas andei muito ocupado e não dei a devida atenção que vocês merecem. Outra coisa, nenhuma de vocês vai sair desse castelo, quero conhecer cada uma de vocês e no fim escolher a minha futura esposa.
— Mas a rainha nos mandou embora. — Lembrou Aria.
— Mas a escolha é minha e não dela princesa, uma de vocês passará o resto da vida comigo e quem tem que escolher sou eu e não a rainha.
— Então nós ficamos? — Perguntou Emily.
— Sim ficam, e agora eu também ficarei ao lado de vocês.
As quatro se abraçaram excluindo Alison do grupo.
— Podem voltar para seus aposentos. Um aviso, hoje a noite vamos jantar apenas nós. — Falou Ezra.
As 5 olharam para o príncipe e fizeram uma reverência antes de saírem.
— Parece que o jogo virou não foi mesmo ex futura rainha da Inglaterra? Como foi seu reinado de poucas horas? - Perguntou Spencer tentando provocar Alison.
— Deixa ela Spencer, acabou, ainda estamos no jogo. — Falou Hanna.
— Isso mesmo, ainda ESTAMOS no jogo. — Falou Alison aumentando a voz na hora do "estamos".
— Vamos parar? — Falou Aria.
— Eu não fiz nada. — Falou Alison olhando para Spencer e depois virando as costas para todas.
— O jogo acabou de começar de verdade. — Falou Spencer um pouco alto para Alison que já estava subindo as escadas.
Assim que Alison entrou em seu quarto, bateu a porta e foi para frente de sua escrivaninha jogando tudo que estava em cima, ela odiava ser desafiada.
— DROGA, DROGA, DROGAAAA. — Gritou Alison sentando na cama.
As coisas nos palácios nem sempre eram o que pareciam, as famílias reais perfeitas não eram tão perfeitas assim. Na verdade elas não tinham nada de perfeitas. Em um palácios existia ódio e problemas familiares em outro assassinato e assim as imperfeições só creciam e eram sendo escondidas por trás das cordinas que escondiam os horrores do povo.
Alison ainda estava deitada em sua cama quando sentiu alguém sentar ao seu lado, ela olhou para o lado e viu Emily.
— O que você quer? — Falou Alison sentando e olhando para Emily.
— Pedir desculpas. — Falou Emily abaixando a cabeça.
— Não adianta Emily, desculpas não apagam nada, o passado não volta e não se apaga. — Falou Alison para Emily.
— Mas ele se supera, mas você não sabe o que é isso pelo visto. — Falou Emily.
— Eu achei que você tinha vindo aqui para se desculpar.
— Eu achei que você tinha deixado claro que não me desculpa. Aii você é tão complicada Alison. — Falou Emily com cara emburrada.
— Eu não sou complicada, as pessoas que não me entendem. — Falou Alison abaixando a cabeça.
— Alison confia em mim, me conta o que houve. — Suplicou Emily.
— Como posso confiar em alguém que me acha uma escuridão?
— Alison me desculpa, eu estava nervosa, você nunca falou nada de cabeça quente e se arrependeu depois?
Alison parou para pensar e depois sorriu para Emily.
— Me desculpa não ter ficado do lado de vocês, eu só fiquei com medo de voltar para a Escócia. Voltar como uma perdedora.
— Ali, você já parou para pensar se o príncipe não escolher você? Você voltará do mesmo jeito.
— Mas até lá eu vou ter um tempo para cicatrizar algumas feridas.
— Você não vai me contar o que houve?
— Não dá Emily, é algo que ninguém pode saber, são coisas do reino.
— Não, são coisas suas, por que nós temos que nos sacrificar tanto pelo reino? Eles não estão nem aí para a gente, na verdade eles só estão esperando uma de nós cair para rir da nossa cara.
— Você é bem revoltada para uma futura rainha. — Falou Alison fazendo Emily rir.
— Você me desculpou de verdade? — Perguntou Emily chegando perto de Alison.
— Sim.
— Então não vai se importar se eu fizer isso.
Emily se jogou em cima de Alison e não esperou ela falar nada, apenas colou seus lábios nos da loira, no início Alison tentou negar mas viu que não ía conseguir se soltar da morena então se entregou ao beijo que logo começou a esquentar. Emily desceu suas mãos e apertou os seios de Alison o que fez a loira gemer. O ar faltou e Emily se afastou de Alison sorrindo sem forças, ela nunca tinha sentido nada parecido em um beijo antes.
[Oi amores, aqui está mais um capítulo novinho para vcs. Não esqueçam de votar e comentar.
Até o próximo.]
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Nossas Cores
FanfictionNo mundo moderno o povo tem voz. Reis e rainhas usavam as suas melhores armas para se manter no poder, mas a cada dia tudo mudava para a realeza. Era primavera, depois de muitas guerras e manifestações o rei Tomás Fitzgerald tomou a decisão de casa...