Pov: Percy.
O caminho para casa grande é silencioso, tão silencioso que estou incomodado, até mesmo Léo Valdez esta em silêncio, e pelo pouco que conheço dele, isso dificilmente acontece.
Ignoro o silencio e começo a olhar em volta, os chalés, ele são tão diferentes e iguais ao mesmo tempo que chega ser difícil raciocinar. Andamos mais um pouco em ainda silêncio e paramos em frente a maior casa do local, toda pintada de branco, vejo Quiron andando de um lado para o outro em frente da casa olhando para o céu com um semblante preocupado. Isso não parece bom. Penso comigo mesmo.
-- Quiron? - chama Annabeth anunciando nossa chegada.
Ele nos vê e sorri para nós de um jeito reconfortante, tentando em vão não demonstrar preocupação.
-- Olá crianças. - fala ele em um tom cordial.
-- Olá. - falam os três semideuses enquanto Liah e eu apenas acenamos com a cabeça.
Quiron sorri mais uma vez, e sem consciência de seu ato, suponho eu, olha para o céu com expressão preocupada novamente.
-- Está tudo bem? - pergunto não contendo a curiosidade.
Ele me olha meio desnorteado, provavelmente se perguntando se a pergunta foi dirigida a ele, ele parece perceber que sim pela intensidade do meu olhar, e seu olhar logo muda para exasperação e confusão.
-- Você não viu? - me pergunta com a sobrancelha arqueada.
-- O que? - Liah e eu perguntamos juntos em confusão. Do que ele esta falando? O que nós não vimos?
-- A inesperada tempestade de raios e trovões que se deu agora pouco, que durou cerca de 15 minutos. - fala nos olhando sem acreditar que não notamos algo tão obvio e claro para os olhos.
Olha para Liah que está meio desnorteada com a informação, a mesma retribue o olhar, e juntos, como em modo altomatico, caímos na gargalhada, trazendo os olhares curiosos, até mesmo irritados, de nossos companheiros, e de alguns semideuses que estão por perto.
Demoramos alguns minutos para nos recuperamos de nosso ataque de risos, e assim que conseguimos nos recuperar recebemos um olhar irratado de Quiron.
-- Desculpe, mas não vejo a graça nisso, tendo em vista que, pelo pouco que os deuses me disse, nosso inimigo é o próprio céu. - fala Quiron um tanto irritado.
-- Nós que pedimos desculpas. - fala Liah docemente, ainda tentando em vão esconder o riso. - Mas tenho que adimitir que devido as circunstâncias de que eu e Percy sabemos e vivemos, a preocupação com um fato que para nós é algo muito bom e irrelavente no aspecto perigo, é algo realmente engraçado. - diz de modo cordial, agora deixando o sorriso aparecer livremente em sua face.
Tanto Quiron como os semideuses nos olham curiosos, e, agora confusos com a nova informação.
-- Ah algo que queiram nos contar, ou até mesmo nos explicar? - pergunta Quiron com o cenho franzido.
Tanto a garota morena, Annabeth e Léo estão nos olhando com certa espectativa nos olhos, porém, o brilho que é possível notar em Annabeth, nos seus olhos cinzentos é de dar inveja em qualquer pessoa que se julga, não curiosa, mas sim com uma grande sede de informação.
-- Pelos deuses do Olimpo, perdoem-me pelo atraso. - fala Piper chegando correndo e nos enterrompendo.
Ela para ofegante em nossa frente e sorri animadamente para nós.
-- Ola cara Piper. - digo realmente feliz por ve-la.
Posso não ter nada contra a morena, Leo e Annabeth, mas de todos os semideuses que conheci, o que não são muitos, Piper com certeza é a mas legal e simpática de todos.
Ela sorri e envolve minha irmã, pelo que posso perceber, em um abraço inesperado para ela. Liah mesmo surpresa retrubui o abraço e sorri para Piper que se posiciona ao seu lado, aperto mas a mão de Liah em um gesto de conforto e nos voltamos novamente para Quiron.
-- Não se preocupe Piper, você não perdeu nada. - fala Quiron. - Agora vamos entrar para que possamos conversar mas avontade. - fala ele já se dirigindo para porta.
Puxo Liah e juntos seguimos Quiron para dentro da casa, seguidos pelos outros quatro semideuses.
Olho envolta, é apenas uma casa normal, suponho, não vi muitas casas normais na vida, é bem quente e acolhedora, o que presumo ser essencial em um verdadeiro lar.
Quiron nos mostra algumas poltronas para que possamos sentar, e assim que o fazemos, e depois de ele próprio já ter se
acomodado, ele volta seu olhar para mim e para minha irmã que está sentada ao meu lado.
-- Bom, pelo que me lembro, vocês iriam nos explicar o porque de uma súbita tempestade de raios e trovões no céu, não é mesmo? - pergunta Quiron nos intuindo a continuar o assunto que estavamos antes de sermos enterrompidos.
-- Claro. - digo procurando as palavras certas para começar. - Bom, os raios foram apenas o selo de que ouve um juramento inquebrável, que por sinal foi feito por nós. - explico depois de pensar por alguns segundos e decidir ser direto.
-- Não, um juramento quando é feito, é acompanhado por apenas um trovão, e, como Quiron disse a pouco, foram vários raios e trovões que duraram cerca de 15 minutos. - insiste Annabeth usando a razão e seu conhecimento sobre o assunto a seu favor.
-- Sim. - quem fala agora é Liah. - As histórias dizem que quando um juramento é feito em nome do rio estinge, que pelo pouco que sei passa pelo próprio mundo inferior, um raio ou trovão e proferido no céu, selando esse juramento como inquebrável. Mas, se entendi bem a curta explicação de Percy, ele não disse que o juramento tenha sido proferido em nome do rio estinge. - termina ela completando minha linha de raciocínio, embora eu jamais seria tão bom e específico quanto ela.
Annabeth olha para Liah surpresa com tal conhecimento e ao mesmo tempo raciocinando a informação que lhe foi lançada.
-- Bom, se não foi jurado pelo rio estinge, por quem foi? E por que teve tantos raios no céu? - essa é vez de Piper perguntar.
Sorrio para ela com um aceno de positivo.
-- Essa é a pergunta certa. - digo animado, e ao mesmo
tempo estressado.
Animado por ser Piper ao fazer a pergunta que para mim é a certa, e estressado por ter que responder a tal pergunta, por que eles não podem simplesmente confiar em nós e acreditar que os raios fora apenas por causa de um juramento? Deuses, quanta desconfiança.
-- O pacto, ou juramento, como quiserem, foi jurado em nome dos quatro primeiros e principais primordiais do universo. - explico diplomaticamente, escondendo minha irritação.
Os olho e vejo todos processando a informação que lhes foi dada, olho para minha irmã ao meu lado, e percebo seu olhar vago e triste, e o pior, eu consigo sentir sua tristeza, e isso me machuca de uma forma tão dura e dolorosa que chego a pensar que jamais existirá uma dor pior, a dor de sabe que alguém que você ama está triste ou ferida e não poder fazer nada para ajudar, embora eu não saiba o motivo de tal repentina tristeza, eu sinto, e isso é o suficiente para que a dor se instale no meu peito.
-- Interessante. - fala a morena e nos olha. - Vocês estão bem? - pergunta me olhando fixamente nos olhos, e por um segundo me esqueço do que estou sentindo, e do motivo de estar assim, apenas encaro e me perco nesses lindos olhos azuis eletrizantes a minha frente. Um erro.
Ela desvia o olhar rapidamente do meu e volta a encarar um ponto vazio ao seu lado, faço o mesmo e assim, nem mesmo eu ou Liah respondemos a pergunta, apenas ficamos em silêncio pensando na vida, e por um momento me vem a cabeça que jamais poderei chamar esse lugar de lar, nem mesmo de casa, pois mesmo que as pessoas digam que nos aceitam, isso jamais sera verdade, eles jamais vão nos ver como pessoas como eles, sempre seremos os diferentes, pessoas que jamais terão sua confiança, nunca seremos iguais a eles, nunca seremos verdadeiramente bem vindos.
-- Vocês estão bem? - dessa vez que pergunta é Piper.
-- Sim. - responde Liah com a voz embargada.
Ela se levanta e se dirige a janela que da com vista para o mar.
-- Creio que esse não foi o motivo de ter nos chamado para conversar, não teria chamado a nós e a quatro semideuses para isso não é. - pergunta Liah sem olhar nos olhos de ninguém, apenas de costas para tudo e todos.
-- Tem razão. - fala Quiron parecendo surpreso. - Quero falar a respeito da profecia, o que vocês acham sobre ela?
-- Nada muito agradável. - digo olhando para Quiron. - Liah e eu queríamos resolver tudo isso sozinhos, sem nenhuma pessoa por perto, mas pelo que vejo teremos que levar 8 pessoas conosco não é?
Quiron, assim como os outros me olham surpresos e confusos, talvez pelo fato de dizer que não queríamos companhia.
-- Por que iriam querer fazer isso sozinhos? - pergunta Leo curioso.
Dou de ombros sem responder e olho fixamente para Annabeth, uma filha de Athena tende a deduzir as coisas rapidamente não é?
-- Vocês acham mas pratico e seguro ir apenas vocês não é mesmo? - pergunta ela depois de pensar por alguns segundos. - Mas a profecia diz que terão que levar 8 semideuses com vocês, o que iram fazer? - pergunta por fim.
Sorrio largamente, e dirijo meu olhar para Liah que ainda esta na janela, porém, agora esta nos olhando, com um pequeno e timido sorriso nos lábios, mas seus olhos continuam tristes.
-- Como meu pai sempre disse: Não é sábio tentar alterar o destino quando ele já esta escrito, pois à consequências horríveis para os que as fazem. Então o que poderemos fazer? Vamos levar 8 semideuses, entre eles romanos e gregos, só não sabemos e nem decidimos que devemos levar. - digo passando os olhos por todos os presentes na sala.
Eles me olham e apenas concordam com a cabeça, e que a reunião de verdade comece agora.Olá pessoas, bem, quero pedir desculpas pelos erros, e espero que tenham gostado. E por favor votem, como já disse, os votos de vocês são muito importantes para mim.
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Os Filhos De Caos.(Percy Jackson)
FanfictionEssa história é uma nova versão de Percy Jackson, mesmos personagens e alguns que eu mesma criei.! A historia é totalmente diferente da original, então se não gostam de mudanças na historia original NÃO LEIAM.! Todos os direitos reservados a Rick Ri...