Four

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Sete anos atrás: alguns meses depois do não casamento.

Hoje acordei pela manhã, fiz minhas higienes matinais e vesti um vestido florido, super fofinho calcei meu vans rosinha claro e prendi meu cabelo num rabo de cavalo alto. 

--Filha? -perguntou minha mãe.

--Oi mãe. Bom dia cadê a tia Mirian? -perguntei

--Ah, ela está na livraria. Agora, vamos tomar café!  Você vai para a igreja hoje? -disse.

--Sim, preciso me despedir do pessoal. Amanhã irei para o hospital! -digo e me sento na cadeira. Comi uns pães de queijo com café, eu comecei a me sentir mau.

--Lucky, você está bem? -disse minha mãe preocupada.

--Não, que dor! -digo suada.

--Vamos para o hospital. Me espere no carro! -foi para o meu quarto e pegou a bolsa onde tinha minhas roupas, documentos e etc, e pegou a outra bolsa onde estava as coisas da Miazinha, logo ela apareceu ligou o carro e fomos para o hospital.

(...)

Assim que chegamos ao hospital, eles me levaram para a sala de exames e fizeram vários em mim . Minha mãe e uma de suas colegas enfermeira, cuidaram de mim. Ouvi que elas estavam conversando enquanto, ambas entraram no quarto:

--Ela pode morrer com esse parto, a sua neta está se afogando na água do parto. -disse a colega de minha mãe.

--Esse médico tem que fazer alguma coisa, se acontecer alguma coisa com a minha filha e neta... -não terminou a sua fala. Uma equipe de médicos entrou no quarto e minha mãe me levou para outro quarto. Assisti ela aplicar uma injeção em minha veia do braço direito e minha visão começou a ficar escura e meus sentidos pararam de funcionar, resultando num desmaio.

(...)

Abro meus olhos lentamente. Aqueles médicos todos não estão mais na sala, percebi que já tinham me dado banho. Lentamente meus sentidos voltaram e minhas lembranças também, percebi que estava em outro lado. Ouvi a porta se abrir, e minha mãe aparece chorando e  sorrindo ao mesmo tempo.

-- Acordou bela adormecida? -perguntou sorrindo vindo em minha direção.

--O que aconteceu?  Quanto tempo eu dormir? Cadê a Mia? -perguntei e ela baixa o olhar. --Mamãe, cadê ela? Não... Não, por favor me diz que ela está viva! -grito em desespero e ela chora balançando a cabeça negativamente, comecei a chorar desesperadamente.

--Ela... Ela está lutando para viver! -respondeu baixo me deixando aliviada. --Ela está na incubação, sua bolsa havia estorado e a Mia estava bebendo a água, engoliu quase um litro, e filha, vou ser sincera. Eu nunca vi um bebê tomar tanta água do parto como Mia e sobreviver. -disse baixo.

--Minha filha é forte, ela vai acordar, ela vai sobreviver! -afirmei em meio às lágrimas.

--É sobre quanto tempo você dormiu. Bom, você estava em coma, hoje faria uma semana. Eu achei que perderia as duas! -confessou chorando e fazendo carinho na minha mão.  A porta de repente se abri e entra uma mulher, pela roupa posso afirmar que é enfermeira.

--Oi, desculpem interromper vocês. Mas, eu tenho notícias. -disse sorrindo.

--Que notícias, Marcia fala logo! -disse minha mãe impaciente.

--Calma Vivian!  -disse --Bom, quando o soro acabar ela já está liberada e sua netinha aquela coisinha linda. Melhorou e se quiser pode visitar ela na sala 4 e hoje mesmo ela está liberada. -disse e saiu do quarto.

--Que notícias boas, né ? -minha mãe sorriu, -- O médico vai vim passar alguns remédios, vou ver meu paciente. -disse e saiu. Logo depois um médico alto, moreno, musculoso e de olhos castanhos adentrou o quarto.

--Senhorita Lauren, que bom que acordou. Se você sentir dores tome esses remédios, peça a sua mãe para passar essa pomada. Bom, está tudo aí na receita e já pode sair vou chamar a sua mãe para te levar pra casa!  -disse e se retirou. E minha mãe voltou.

--Vamos filhota! -disse rindo.

--Ok, mãe,  que dia é hoje?  -perguntei enquanto ela penteava meu cabelo. Hoje é domingo. -disse naturalmente.

--Vamos visitar a Mia. -digo,

--Temos que registra ela também!  -disse.

--Vamos! - ela me ajudou a levantar e fomos para a sala onde Miazinha estava. Preocupamos o nome dela, e achei --Sério, que essa é a minha filha? -digo surpresa por sua aparência.

--Sim! Ela é linda, né? -respondeu, ela apesar, de ter pouco cabelo ela é loiríssima como eu, é branquinha, seus lábios são fininhos e rosado e é bem gordinha, ela que dormia feito um anjinho, abriu os olhinhos e sorriu diferente de mim seus olhos são azuis mar como o de Gustavo.

--Minha linda! -sorri e brinquei com ela através do vidro.

  Fomos para a recepção e assinamos um papel que permitia a liberação de Miazinha.

--Qual o nome da paciente?  - perguntou a recepcionista.

--Mia Lauren Lee. -disse minha mãe.

--Ok, aguardem o médico a passar a receita e podem pegar ela.

(...)

--Ok, Lucky. Como ela está bem, vou passar apenas o remédio para dores e não alimente apenas com o seu leite materno, pode dar leite ninho porém,  observe a classificação de idade. -disse e fui para a incubadora. Esperei minha mãe e peguei ela do colo dá mesma.

--Vamos embora!  -disse segurando as bolsas e indo para o carro. Entrei com cuidado e minha mãe foi para casa. Chego em casa e Alessandra e Humberto  estava lá em casa.

--Aí, meu Deus. Como ela é linda, a copia da mãe. -disse Alessandra,  a menina que me entregou o folheto.

--Realmente,  ela é maravilhosa! -disse Humberto.

--Amanhã vocês podem vim ver elas, hoje elas estão cansadas. -disse minha mãe e sorri.

--Ok, dona Lauren. -dizem e vão embora.

Entro no quarto da Miazinha, e como eu não havia visto a decoração fiquei surpresa, seu quarto era rosinha, havia uma prateleira grudada na parede com ursinhos e com bonecas, havia livros também, um berço, havia um lugar para trocar a fralda, havia um closet e uma poltrona e na parede estava escrito Mia. Super fofo, entrei e disse.

--Está vendo Mia? Seu quarto é bonito, neh? -digo e a coloco no berço.

  Vou ao banheiro e encho a banheira de Mia. Já que a banheira é  dessas altas com pé. Peguei Mia do berço e dou um banho morno nela.  Enrolei ela na toalha e a levei para o lugar onde troco as fraldas, as roupinhhas já estavam lá,passei o talco e a pomada nas partes íntimas, limpei o umbigo de Miazinha,vesti a fradinha, e vesti o macaquinho com cuidado rosinha e passei aquela escovinha de leve no cabelo, passei aquela colônia de bebê e dei mamar a ela, fiz ela arrotar e a balancei até ela dormi. Logo, ela dormiu e eu fui me cuidar para dormir também.

Garota SortudaOnde histórias criam vida. Descubra agora