Lembranças

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Hey galera, esta estória está saindo do social para o wattpad só para que vocês a conheçam
Estão boa leitura seus lindos

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NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18

Sam estava apoiado contra o vitral da sala de aula, olhando distraidamente para fora, enquanto pensava seriamente se não deveria ter aceitado ir com seu irmão em sua viagem de carro pelo país.

Os únicos motivo para não ter aceitado era o fato de seu pai estaria lá e ele havia jurado si mesmo que nunca mais voltaria para casa ou veria seu pai novamente, tudo porque seu pai bêbado descontava nele toda a raiva e frustração que sentia, por ter perdido sua mulher em seu parto.

Desde pequeno Sammy era recebido com palavras e expressões de puro ódio, mas foi somente quando o mesmo completou 5 anos que as agressões começaram, tudo sempre acontecia quando seu irmão Dean não estava em casa e quando o mais velho perguntava o que tinha acontecido para que o garoto estivesse com aquelas marcas no corpo, Sam mentia dizendo que tinha caído ou entrado em uma briga com um garoto mais velho e por esse motivo Dean nunca desconfiou de suas explicações.

Não até que o garoto completa-se 10 anos e disse-se com todas as letras que estava indo embora para nunca mais voltar, estava tarde e era por volta das 21 horas quando isso aconteceu.

 ***

Naquele dia Sam chegará mais cedo em casa torcendo para que seu pai não estivesse lá o esperando, mas por algum azar do destino lá estava seu pai caindo de bêbado pelos cantos da casa, assim que Jonh o viu começou a caminhar na direção do menino com um ódio indisfarçado nos olhos, fazendo com que Sam se encolhe-se contra parede a espera do primeiro golpe, mas ao invés de sentir o choque dos punhos de seu pai, outra coisa atinge seu corpo, algo pesado que ao atingi-lo se espatifou em pedaços pequenos e afiados.

O garoto retirou os braços lentamente do rosto, cacos de vidro estavam espalhados a sua volta, seus braços estavam sangrando e com pedaços de vidro preso ao mesmo, o sangue o deixou atordoado e quando conseguiu se recuperar do choque já era tarde demais, pois mais um objeto voava pela sala em sua direção, ele tentou levantar os braços para se proteger, mas não foi rápido o suficiente para evitar a estatueta de futebol americano de seu irmão lhe atingiu o rosto em cheio.

Sam se levantou cambaleante o sangue escorria de seu nariz e braços, ele "correu" em direção as escadas na tentativa de escapar das agressões, porém algo o atingiu nas costas o fazendo cair e bater as cabeça na base da escada, seu pai o xingava o chamando-o de filho do demônio, aberração, monstro e de todos os nomes que jamais deveriam ser proferidos contra uma criança.

A cabeça do menino zunia, sua visão estava turva e ele sentia dor em várias partes de seu corpo, mesmo assim ele se levantou subindo as escadas aos tropeços, seu pai vinha logo atrás o xingando e gritando com ele.

Sam mesmo debilitado pelos machucados recentes foi mais rápido, conseguindo chegar ao seu quarto e se trancar nele antes que seu pai o alcança-se, suspirando aliviado ele escorregou pela porta até o chão, suas roupas estavam todas ensanguentadas e suas pernas pareciam não sustenta-lo, ao mesmo tempo em que sua cabeça girava e sua visão escurecia.

Sam acordou algumas horas mais tarde com seu irmão batendo em sua porta perguntando se estava tudo bem, ainda grogue ele respondeu que sim e que desceria dali a uma hora.
Se levantando meio cambaleante ele ele se dirigiu até o banheiro que integrava seu quarto, olhando sua aparência no espelho e notando a quantidade de sangue seco em seu nariz e testa, os cabelos grudados e todo ensanguentado, seus braços possuíam cortes superficiais e outros profundos onde pedaços de vidros estavam alojados, pegando uma tesoura qualquer ele cortou a camiseta, mordendo os lábios na tentativa de reprimir a dor que sentia só de mexer seus braços, assim que terminou de cortá-la ele olhou para as marcas roxas em seu corpo que faziam contraste com as azuladas e esverdeadas de dias atrás.

Ele terminou de se despir e entrou no chuveiro para poder se livrar do sangue, a água parecia ácido ao cair em seu corpo, se sentando no chão ele colocou um pedaço de camisa na boca e começou a retirar os pedaços de vidro, seus gritos saiam abafados por causa do pano, sangue seco se misturava com o novo e a água os levava direto para o ralo, assim que terminou de tirar todos os cacos começou a lavar seu braço com cuidado e dali seu corpo inteiro.

Ao sair do chuveiro o mesmo enrola uma toalha em volta da cintura antes de se encaminhar a seu quarto para se vestir, mas uma ideia desesperada surge em sua cabeça, retirando uma mala debaixo de sua cama ele começar a guardar toda sua roupas uma a uma, ele estava determinado a não ficar mais naquela casa, pois nunca mais queria ser agredido e muito menos queria voltar a sentir medo em sua vida.

Ele caminhou até a porta e a destrancou decidido, descendo as escadas ele largou sua mala, grande demais para seu tamanho, no chão.

- Estou indo embora! - Disse olhando com raiva para o ponto onde os cacos ainda estavam espalhados - Estou indo para nunca mais voltar - Concluiu por fim pegando sua mala e indo em direção a porta, seu irmão estava com os olhos arregalados e estupefato, mas assim que o choque inicial passou ele deu dois passos na direção do menino, porém o mesmo se virou com os olhos em chamas - Nem tente me impedir Dean - Falou o pequeno pegando sua mochila que estava no hall de entrada e saindo porta afora...

Suas lembranças foram interrompidas com o chamado de alguém, junto com um cutucam, ele olhou para frente e notou que todos estavam rindo dele, assim como também notou o olhava com um misto de pena e remorso que Charlie lhe lançava.

Ela sabia de tudo o que ele sofria nas mãos do pai, ela era a única e nunca fizera nada para ajudá-lo nem quando ele foi até ela pedir abrigo.

- Sr. Winchester terei de chamá-lo quantas vezes para que possa ter sua atenção? - Pergunta Mrs. Hetwart, o professor de química, com a sobrancelha esquerda levantada.

- Perdoe-me professor poderia repetir a pergunta? - A sala inteira começou a rir e o professor o olhou com raiva.

-Se minha aula não lhe interessa, talvez possa nos contar o que tanto lhe chama atenção do lado de fora!

- Não muito obrigado prefiro a pergunta original - Diz com sarcasmo o que tira risinhos da turma.

- Para a diretoria Sr. Winchester!

- Não muito obrigado - Retruca dando um sorrisinho sombrio, o que faz o professor o encara com ódio e aponta para um aluno.

- Qual é o nome desse haleto? - Ele pergunta apontando para o quadro, mas o menino começa a olhar para os lados desesperado por ajuda

- 3,4 Dibromo - 2 metil-octano - Sam responde olhando pela janela e dando de ombros antes de se levantar pegar suas coisas e sair tranquilamente da sala, pegando o crachá de detenção e acenando para o professor que o olhava com ódio

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Bom irei postar dois capítulo por dia até completar os 11 já publicados boa leitura, quem ficar muito curioso só dar uma espiadinha lá no social o nome da fanfic é a mesma
Beijos LupsN.

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