Pedidos e Desculpas

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Sam acorda com os sons de bips a sua volta, ao abrir os olhos percebe que se encontrava em um quarto de hospital, ao tentar se levantar ele sente uma dor aguda em seu abdômen caindo novamente na cama de dor.

- Ei, ei você não pode se levantar – diz a voz de uma mulher, no exato momento em que ele cai na cama – Você acabou de sair de uma cirurgia de 4 horas então vá com calma.

- O que aconteceu? – Sam indaga com a voz rouca - Como eu cheguei nesse lugar?

- Bem eu encontrei você caído em um beco sangrando e todo encharcado, então trouxe você até o hospital onde trabalho – Sam vira o rosto para observá-la, a mulher deveria ter entorno de 25 anos, seus cabelos eram curtos e ruivos, seu olhos eram de um tom castanho esverdeado e sua pele era branca com pequenas sardas em seu rosto – Como você foi parar naquele beco e naquele estado?

- Eu... bem eu - Sam engole em seco e desvia o olhar com vergonha – Eu mereci

- Mereceu? Como assim mereceu? – Pergunta ela confusa, mais rapidamente ela coloca a mão na boca horrorizada – Ai meu deus você está envolvido com drogas!

- O que? Não claro que não! – Fala ele rapidamente

- Ora então se não são drogas, então está envolvido com algum agiota?

- É claro que não! – Diz o Winchester irritado – Alguns colegas do colégio fizeram isso

- E porque é que eles fariam isso com você? – Pergunta ela cruzando os braços

- Porque eu te contaria? Eu nem sei seu nome – O Winchester retruca tentando desviar do assunto

- Ora perdão, eu me chamo Dr. Amily O'connor -responde ela sorrindo – Trabalho como clínica geral aqui no hospital e você é?

- Sam... Ah Samuel Winchester – Sam responde olhando fixamente para a parede – Quando eu vou poder ir embora?

- Assim que contar o que aconteceu e também quando você der o nome de um responsável por você para que venha assinar os papéis de alta.

- Eu mesmo posso assinar sou maior de idade – diz ele suspirando, ele odiava hospitais eles sempre lhes faziam lembrar de sua infância – Por favor eu só quero ir para casa meu... meu tio deve estar preocupado – Sam fala suplicando

- Tudo bem vou pedir para um enfermeiro trazer toda a papelada – ela fala saindo do quarto, alguns minutos depois a medica volta seguida por um enfermeiro alto e de cabelos loiros com pontas esverdeadas igual a cor de seus olhos, o rapaz entrega a prancheta que estava segurando antes de sair – Você só precisa preencher tudo e estará livre

- O...obrigado – diz o moreno ao começar a preencher a papelada

- Mais terá que seguir algumas restrições básicas – Sam apenas afirma com a cabeça ainda escrevendo – Você não pode fazer exercícios físicos, nem poderá consumir qualquer tipo de droga como álcool ou cigarro ou qual quer outra e não pode de jeito nenhum carregar coisas pesadas, entendeu?

- Sim de qualquer forma terei de adicionar a minha lista que não posso carregar peso – Fala ele entregando a prancheta – O resto eu já tenho restrição, mas seria bom entregar um atestado ao meu professor ele não acredita que não posso praticar exercícios e me obriga a participar e isso quase me mata

- Bem vou providenciar seu atestado

Sam olha para o teto agradecido por ela não lhe fazer mais nenhuma pergunta, mas então várias coisas começam a passar por sua cabeça.

- Será que o Gabriel ficou bravo? – Indaga colocando o braço sobre os olhos – Com certeza ele ficará furioso por eu não ter ido ao nosso encontro. Droga e o pior é que eu nem mesmo tenho o celular dele pra me desculpar, depois de tanto tempo esperando ele finalmente aceitar, droga, droga, DROGA PORQUE ISSO TINHA QUE ACONTECER!

Histórias e Memórias de Sam Winchester Onde histórias criam vida. Descubra agora