-Sam é você mesmo? – repete a voz no meio da tempestade
Ele não queria que ela estivesse aqui, ela teve a chance de salva-lo duas vez e nada fizera se não afastá-lo, Sam se levanta e da alguns passos para longe dela, seus cabelos lhe caem nos olhos e passando a mão no cabelo ele se vira furioso.
-Me deixe em paz!
- Sam me deixe ajudá-lo
- Não! – Diz ele balançando a cabeça, ele não queria ouvi-la, se pude-se não gostaria nem de leva novamente
- Sam, por favor...
- Não você já teve sua chance de me ajudar, duas vezes Charlie e você não fez nada agora já é bem tarde! – Grita ele com raiva antes de começar a se afastar
- Ei eu queria ter te ajudar no dia que você apareceu na frente de casa, há quatro anos, mas o que você queria que eu fizesse? – Ela grita as palavras para ser ouvida
- Eu precisava ajuda! – sussurra ainda de costas – Sabe eu queria que você tivesse me estendido a mão ao invés de fechar a porta na minha cara, você teve suas chances, podia ter impedido tudo isso e não fez nada!
- Sam você ainda quer que eu acredite naquelas historias malucas que você me contou?
Sam solta um grito frustrado, e começa a caminhar em direção ao campo de futebol americano. A frustração toma conta dele e ao chegar no meio do campo ele se deita e deixa que a chuva o molhe, sentindo os pingos de chuva caindo em seu rosto ele começa a repensar a conversa que acabara de ter com a Charlie, ele sabia que ela não o seguiria pois fora exatamente isso que ela fizera nas outras vezes.
Sam caminhava sem rumo pelo centro da cidade, varias pessoas o olhavam antes de desviar para longe dele, ele estava atordoado e olhava o sangue em suas mãos em choque, não podia acreditar no que tinha acontecido, nem mesmo que a Dama Escarlate tivesse lhe permitido ir embora.
- Ei garoto – Diz um policial se aproximando
Sam não queria se explicar para o policial, ele iria perguntar de onde viera o sangue, ou porque vagava pelo centro da cidade daquele jeito ao olhar em volta ele percebe que esta quase perto de sua casa e não queria chegar nem perto daquele lugar, apesar de seu corpo estar cansado ele se vira e corre em outra direção
- Garoto espere! – grita o policial
Para despistar o policial ele entra num beco qualquer, assim que o policial passa por ele, Sam começa a correr para longe daquele lugar, quando para sem fôlego e com as pernas tremendo de cansaço ele olha em volta para ver onde ele estava e para sua surpresa ele estava parado em frente à casa de Charlie, suspirando ele sobe as escadas e aperta a campainha esperando que ela estivesse em casa, estava prestes a ir embora quando ela abre a porta e respira fundo.
-Sam... é você mesmo? – Ele confirma com a cabeça, Sam sabia que sua aparência não era uma das melhores, ele estava magro, com os cabelos desgrenhados, com as roupas e mãos ensanguentadas alem de estar com hematomas horríveis no rosto. – Sam ai meu deus é você mesmo – Diz ela correndo na direção dele para abraçá-lo, porem ele da um passo para trás e balança a cabeça negativamente.
-Eu... estou... cheio... de... sangue – Diz ele com a voz rouca
- Ah Sam o que aconteceu com você nesses quatro anos? – Pergunta ela o examinando – Seu irmão e seu pai estão tão preocupados com você!
- Duvido...muito...disso
- Sam quando você foi embora e eles perceberam que você não ia voltar eles foram até a delegacia e pediram que o achassem.
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Histórias e Memórias de Sam Winchester
FanfictionSinopse: Sam Winchester não teve uma vida fácil, sua infância foi terrível e sua adolescência ainda pior. Seu passado é rodeados de mistério, mistérios aos quais nunca foram revelados a ninguém. Mas sua vida está prestes a vira de ponta cabeça, qu...