Alguém me puxava da cama sem o meu consentimento e eu fui obrigada a me sentar sem estar completamente desperta ainda. Eu normalmente não demorava tanto tempo assim pra acordar de manhã, mas havia tido uma noite de sono tão boa que queria ficar dormindo pelo resto da vida. Se estivesse ao lado de Justin.
– Não, não. Mais cinco minutos – tentei empurrar os braços fortes que me apertavam.
– Levante, sua vagabunda! – disse uma voz masculina em um tom grosseiro.
Eu me forcei a abrir os olhos. Aquela voz não era de Justin. E então eu encarei o homem na minha frente. Devia ter mais de 30, mas seus cabelos já estavam começando a ficar grisalhos. Ele até tinha um rosto amigável, mas sua expressão naquele momento era de completo desprezo. Não imaginava quem ele podia ser, mas sabia que não devia ser coisa boa.
– O quê? Eu não... – tentei empurrá-lo de novo.
O homem me puxou e me fez levantar. Lembrei que estava nua e tentei esconder algumas partes do meu corpo o máximo que pude, sem muito sucesso. Ele não pareceu se importar com a minha nudez, só me empurrou para fora do quarto e foi chutando as peças de roupa que achava que eram minhas. Fui recolhendo cada uma delas, uma por uma.
Coloquei minhas roupas íntimas e depois minhas calças e a camiseta. O homem pegou minha jaqueta, que estava mais distante, e jogou-a em cima de mim. Assim que eu acabei de colocá-la, ele me puxou pelo braço e nós saímos do quarto, caminhando para a parte social da suíte.
– De quanto você precisa? 500? 600? – ele tirou a carteira do bolso e começou a tirar notas de cem – Vou te dar mil dólares se você prometer ficar quieta sobre isso, ok?
Ele me entregou o pequeno bolo de dinheiro. Dei um tapa em sua mão e as notas voaram.
– O que você está pensando que eu sou? – perguntei, indignada.
– Nossa senhora! – ele exclamou – Pra uma prostituta, você é bem cara. Toma aqui mais 500 dólares e não falamos mais nisso.
Ele fez menção de me entregar mais dinheiro. Dessa vez, peguei.
– Você pode enfiar esses 500 dólares no seu cu. Quer que eu faça isso pra você?
Tentei enfiar o dinheiro na sua boca, mas ele me empurrou com facilidade e eu caí sentada no sofá. O homem me encarava como eu fosse louca. Não sabia quem ele era e nem por que pensava que eu era uma prostituta. Com aquelas roupas? Com esse rosto? Eu tinha uma cara limpa, não parecia ser nem um pouco indecente.
– Qual é o seu problema, garota? – ele perguntou.
– Qual é o seu? – rebati – Eu não sou uma prostituta!
Ele me olhou confuso, as sobrancelhas franzidas.
– Então quem é você?
– Sou a organizadora do casamento de Justin.
Minhas bochechas coraram naquele exato momento. Eu não era mulher de ficar envergonhada por pouca coisa, mas é óbvio que, quando alguém te encontra na cama com o noivo do casamento que você está organizando, você começa a se sentir meio abalada.
– Você é Emma Hastings? – ele perguntou, incrédulo.
– Sim, sou.
– O que você está fazendo aqui?
– Vim oferecer apoio moral ao noivo... Seu idiota, o que você acha que eu estava fazendo deitada nua na cama de Justin? Jogando Batalha Naval?
Ele me encarou como se eu tivesse passado dos limites e me puxou pelo braço.
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LOVE, SEX, MARRIAGE
FanfictionJustin Bieber vai se casar. E quem melhor do que a família Hastings pra organizar o casamento? A tarefa de cerimonial passa a ser de Emma Hastings e ela tem que planejar todos os detalhes do casamento perfeito de Justin Bieber e Selena Gomez. Sua ta...