capítulo 1

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° Los Angeles, 9:34 Am

Estamos saindo do stúdio, me chamaram pra fazer uma pequena participação, estou um pouco cansado, pois não dormi quase nada ontem a noite, e ainda tenho alguns shows programados, saio cheio de papeis nas mãos,e minha empresaria não para de falar, mas alguém nos interrompe de chegar até o meu carro.

"Aí! quem é você!?" Digo e lhe dou a mão,como forma de cumprimentá-la, parece que ela não gosta...

"Não importa quem sou, e desculpe pelos seus papeis, agora tchau, tenho muito caminho até o metrô" ela diz e evita me olhar.

"Posso lhe dar uma carona, se você não se importar..." estou paralisado, em nenhum momento ela me olha, mas eu me admiro com sua beleza, mesmo com tanta maquiagem (não que eu não goste de garotas assim, mas as naturais me atraem mais) , suas roupas rasgadas, me encanto instantaneamente.

Mas alguém me interrompe em meus pensamentos

"Bruno, vamos, a coletiva de emprensa está a sua espera!"

Gostaria de ficar aqui a admirá-la mas pelo visto não vai ser possivel, já estou irritado com a verônica a falar aos meus ouvidos, mas decido não demonstrar. Não a frente dela, oque ela teria como primeira impressão? Me pego outra vez a admirá-la, oque está acontecendo?

"Não, nem te conheço! Quem você pensa que é?" a Raiva está nitída em seu rosto.

"Ele é o Bruno Mars, tem uma coletiva de emprensa a espera dele, temos 15 minutos para chegar lá, e uma garota irritante a nos impedir, se não vai aceitar a carona, poderia sair da frente do carro?" A verônica fala tão alto, que achei que ela iria bater Na garota, ou assim.

"Verônica! Por favor, sem grosseria, temos 15 minutos e é o suficiente." Digo esperando que ela se acalme um pouco, me viro a procura daquela garota, mas não encontro em lugar algum. Meu coração acelera, tenho que encontra-la e pedir desculpas pela verônica. Saio em direção ao metrô e não me importa se a verônica está a gritar por mim, finalmente encontro aquela garota, ela logo percebe minha presença e tenta andar mais rápido.

"Hey! Espera!" Parece não adiantar.

"Por favor!"

Ela se vira e vem de enconto a mim. Isso me deixa feliz, vou ter a oportunidade de saber seu nome, e de conversamos.

"Oque você quer comigo? Aquela mulher gritou que você tinha 15 minutos pra chegar na porcaria da sua entrevista, o que faz aqui? É melhor você se apresar, você não acha!?"

Suas bochechas estão avermelhadas, e pela primeira vez ela me olha nos olhos, seus olhos azuis me dizem que ela está a ponto de me dar um tapa, ou assim, porque eu fiz questão de vir atrás dela?

"Não me importo com entrevista, pode me dizer seu nome? Porque me está a tratar assim?"
Estou confuso, porque ela fala assim comigo? Como se eu já a conhecesse e tivesse lhe feito algo?

"Como você é insistente! Se eu te dizer meu nome você vai embora? Preciso pegar o metrô, porque ao contrário de você, eu não tenho carro." Ela fala irônicamente e faz uma careta pra mim.

"Nome, e onde posso encontrá-la novamente, te ofereci carona, e você que não quis" falo e sorrio, retribuindo a cara feia que
Ela me fez.

"Ok, ok. Meu nome é natalie, mas todos me chamam de naty, ou natalia, você pode me encontrar aqui, todos os dias, às 10:00 em ponto. Agora eu vou ter que ir, porque o meu trabalho não é só cantar e dar entrevistas, e eu tenho que pegar o metrô, bye Bruno Mars."

Consigo ver um leve sorriso nos lábios dela, ela disfarça e vai embora. Oque aconteceu? Porque eu segui essa garota, insisti saber seu nome? Louco, só posso estar ficando louco. Me lembro da verônica e decido voltar, a essas horas já devo ter perdido a "entrevista" como disse a natalia. Não me importo. Vejo a verônica a pegar fogo literalmente, gostaria que não fosse só literalmente, bruno, ela é sua empresaria, meu subconciente me alerta sobre meus pensamentos perversos, ah, Quem se importa?

NATALIEOnde histórias criam vida. Descubra agora