On Steven
Tem algumas situações, coisas e principalmente sentimentos que são inconfessáveis, que não se conta ou confidência para ninguém, até mesmo para aqueles que julgamos serem nossos melhores amigos. Relato isso com certeza, pois no mundo onde eu vivo, traições e emboscadas são mais comuns do que vocês imaginam, a disputa por poder é imensa e não se calcula ou se mede para passar por cima de alguém.
Não ouso pensar ou imaginar o que eu faria se descobrissem, a minha salvação, tenho medo do que sou capaz de fazer para defender aquilo que julgo ser meu. Me sinto assim cada vez que olho pra essa maravilha de mulher, que está dormindo com a cabeça encostada no meu ombro.
Olhando-a assim dormindo tão tranquila, nem parece que juntos somos uma verdadeira confusão. Não conseguimos ficar mais de 5 minutos no mesmo ambiente sem discutir. Confesso que "isso" que temos é complicado e vem desde a infância, mas acho que é a única "relação" que teremos, infelizmente.
Sei que o que eu fiz na festa de comemoração da empresa dos pais de Carol, não foi certo. Mas talvez, tenha feito como mecanismo de defesa. Como eu citei lá em cima, não quero imaginar o que eu seria capaz, se alguém ruim descobrisse...
Carol solta alguns resmungos e gemidos ao tentar se aninhar mais próximo do meu braço. Sei que ela está desconfortável, pois estamos no carro.
- Calma, daqui a pouco estaremos em casa... – Digo olhando o seu semblante tranquilo, e indo em direção ao meu apartamento.
Ainda tenho o meu quarto na casa dos meus pais, mas não moro lá já tem um tempo, e prefiro ficar sozinho, ter o meu espaço e não precisar ficar dando explicações ou satisfações cada vez que ponho o pé para a rua. Na maior parte do tempo não estou em casa, e muito menos na cidade, o trabalho me deixa bastante ocupado.
Chegamos no meu prédio e estaciono o carro na minha vaga. A missão agora é levar a donzela até a minha cama. Saio do carro e dou a volta para pegá-la no colo.
- Vem... – Digo sussurrando, ela se arrasta sonolenta e se joga em mim num abraço bastante atrapalhado. Aproveito o abraço e pego impulso para retirá-la do carro, a jogo em cima dos meus ombros.
- Me põe no chão... – Ela diz sonolenta e bate nas minhas costas.
Finjo que não escuto e sigo para o elevador. Ao chegar no meu apartamento, vou direto ao meu quarto, a coloco na cama, tiro os seus saltos.
- Carol? – A chamo baixinho, ela se remexe, mas não abre os olhos.
- Hum? – Responde com voz sonolenta.
- Preciso que troque de roupa... – Ela não me responde, certamente já voltou a dormir. Bufo.
Pego uma camisa preta do meu guarda-roupa, começo a tirar os seus acessórios me preparando mentalmente para tirar o vestido.
Porra, estou parecendo a porra de um moleque que nunca viu um joelho!
O zíper do vestido é nas costas, a viro lentamente e prendo a respiração. Vejo a lingerie branca e imaculada desapontar conforme vou abrindo o vestido, minha respiração acelera.
Caralho! – Grito internamente.
Consigo abrir o vestido e começo a tirá-lo devagar, meu peito infla ao ver a beldade em cima da minha cama. Ela é linda demais, preciosa demais... As suas curvas, são uma loucura e sendo sincero, não vejo a hora de passar as minhas mãos nelas, de me perder nessas curvas. Tenho certeza de que Carolina jamais soube o tamanho do meu desejo por ela.
Pego a camisa preta e visto nela, faço tudo com uma concentração dos infernos. Por fim, ela já está vestida e coberta.
Saio do quarto e vou tomar um banho frio pra acalmar o meu ânimos. Paro na cozinha e tomo um gole de whisky só para relaxar.
Após o banho tomado, vou para o quarto. Caroldorme tranquilamente na cama, me deito no espaço que me sobrou, e abraço a suacintura, ela logo se aninha no meu peito.
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INESQUECÍVEL - (o terceiro ano nos uniu) - REFORMULADO
Teen FictionO significado de amor inesquecível: é um sentimento memorável, algo que não se consegue esquecer e por mais que você tente é impossível ignorar, pois merece ser vivido e experimentando. Talvez, somos assim duas pessoas que merecem ter as suas histór...