Nonsense?

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Temerosos dias que vagam aposto, de rosto erguido, labios secos e mantos no rosto.
Sábios gargalhando ao fitar os labregos pesares do ambiente.
É um aviso decorrente, recorrente, frequente.
Hoje em dia as coisas não vão como antigamente.
Pela verdade ser só uma opinião.
Seca no sertão, pobreza, e um pouco mais para que aprendamos quem é o verdadeiro culpado:
o lugar, ou os seres ao qual tem o arrastado?
Viver de verdades, viver de verdade.
Ninguém, nem mesmo eu, foge da ignorância, mas a busca pra sair dela é um passo além do continente.
Gostamos de pensar no mundo como um ser a parte que respira destruição... se olhássemos pelos olhos da natureza, ao qual sublime nos devora de ódio, veríamos enfim que não somos refém do mundo, mas sim os sequestradores. Vírus.
Humanos parasitas, não deixe se enganar, pois a sua dor nem sempre afeta a todos.
Entre espanto e calmaria somos a razão mais sem sentido que existe, onde os medos consomem a dias os restos de um egoismo partido.
O ego é nosso, e por ser nosso vem a se tornar um dos piores inimigos.
Pela subjetividade jogada no ar é que somos dispersos.
Como um beijo sereno da razão indescritível.
Somos pensantes, irrelevantes e pequenos.
Quem somos mesmo apesar de tudo?

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