(Sem revisão)
***Olhei para a porta quando minha amiga se despediu, depois fitei meus braços onde embalava Zoé.
Ela estava enrolada, só com os olhos claros olhando-me com curiosidade.
- Ei, mocinha linda da dinda, hoje o dia foi agitado e vai terminar bem com a sua chegada - ela apenas fez bolhas na boca sem se importar com o meu comentário.
- Eu disse que ele viria... - disse André, referindo-se ao meu pai que tinha ido nos visitar naquela tarde.
Virei-me para o meu amado e fui até o seu alcance.
- Estou muito feliz - confessei quando cheguei perto - Ele só veio por sua causa.
- Não, ele já tinha decidido. Seu pai te ama, Luz.
Acariciei seu rosto com os meus lábios, Zoé era a nossa única barreira.
André me olhou com desejo. Eu apenas respirei ao entender seus pensamentos. Olhei para o bebê em meus braços e ele também.
Dei um beijo rápido em seus lábios que ficou com gosto de quero mais. E depois entregue-lhe a Zoé.
- O que eu faço com ela? - perguntou desesperando.
- Brinque!! - respondi rindo.
Ele me olhou sério, depois sorriu.
Levantou Zoé em seus braços e fez várias falas bobas para a pequena que se derretia em seus braços.
Pronto, eu tinha perdido a minha afilhada para ele.
André tinha seduzido até a pobre criança.
As horas passaram. A gente amamentou, trocou de fralda, botamos um DVD infantil para assistir com Zoé, como se ela entendesse algo. Mas para a nossa surpresa, a pequena garota ruiva prestou atenção nitidamente em tudo ao seu redor. Ela era esperta para seus poucos dias de vida.
Definitivamente brincamos de casinha com a filha da minha amiga. A noite estava sendo ótima, estávamos nos divertido com tudo.
Uma hora André olhe-me enquanto ninava Zoé em meus braços, seus olhos encheram de lágrimas, e eu sabia que ele estava pensando no fato de não poder ter filhos.
- Podemos adotar, existe tantas crianças precisando do seu amor. - murmurei e ele assentiu.
Botei Zoé para dormir em nosso quarto. Enchi a cama de travesseiros como se fossem barreiras que impedisse seu corpo frágil de cair. Apaguei a luz do quarto, deixando a porta entreaberta para a luz do corredor entrar.
Ao chegar no corredor procurei por André. Escutei seu barulho na sala.
Encontrei ele todo sem camisa, apenas de bermuda. Estava tirando a bagunça que deixamos por lá.
Cheguei por trás tentando fazer o mínimo barulho possível. Mas ele sentiu a minha presença.
Virou, fitou meu corpo com desejo.
- Oi, amor- murmurei.
- Oi! - ele murmurou.
Olhou para os meus lábios com tanto desejo que minha pele se arrepiou. André fitava-me como se fosse devorar cada parte minha.
Suas mãos foram para a minha cintura rapidamente. Sua boca caiu sobre a minha.
O desejo lascivo tomando nosso corpo.
Nossas línguas batalhavam como se estivessem fazendo amor também.
Sem perder tempo, eu tirei sua bermuda e comecei a alisar seu membro rígido. Ele gemia em minha boca.
Suas mãos exploravam todo meu corpo. Me vi só de calcinha em segurando, e sem nada em milésimos.
Segurei em seu pescoço e prendi-me em sua cintura. Ele levou nosso corpo para o sofá e entrou dentro de mim, me levando a ser preenchida por completo com seus movimentos brutos.
Nossos gemidos se misturavam. Eu mordia, beijava e chupava sua língua.
-Mais forte- pedir uma hora.
- Você gosta de forte? - ele perguntou enquanto me provocava lentamente.
- Sim - gemi.
Voltamos a nos beijar, os líquidos dos nossos corpos se misturando até quando chegamos ao orgasmos juntos.
Ficamos respirando fortemente. André acariciava meu cabelo, beijava minha testa.
- Papai me chamou para voltar para casa - comuniquei.
Ele parou de alisar meu cabelo, a sala ficou em silêncio por alguns minutos até ele falar novamente.
- Você quer ir?
Levantei minha cabeça e encarei seu olhar.
- Não - confessei baixinho.
Ele abriu um sorriso gigante entre seus lábios.
- Ainda bem, estava pensando em um jeito de fazer você não ir - riu - Vamos ter que conversar com seus pais.
- Uhum - murmurei sonolenta.
- Já com sono? Quero mais!
Arregalei meus olhos. André não ficava cansado? A gente passou a metade da noite cuidando de uma criança, e era cansativo.
- Porém,, eu posso matar o meu tesão amanhã de manhã - murmurou rindo.
Beijei seus lábios rindo. Até que a companhia tocou.
- Vai você - murmurei com preguiça.
- Vá você, estou nu - ele disse.
- Também estou!
- Bote o vestido que estava usando...
Desistir de implicar. Levantei-me, vestir minha roupa enquanto André colocava sua bermuda.
Andei descalça até a porta. Destranquei e encontrei dois policiais me encarando seriamente.
- Senhorita Cruz? - perguntou-me o policial careca gordinho com cara de gentil.
- Sim, sou eu - respondi.
- Temos uma notícia para a senhora - falou dessa vez o policial alto que tinha uma face de bravo, menino mal.
Um calafrio passou pelo o meu corpo até escutar a notícia que mudaria a minha vida.
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Bela Reconquista.
ChickLitEste livro é sobre Luz Cruz, a menina que descobriu o amor cedo, e André Rangel, um homem que tem medo de amar. Um romance deliciosamente épico, cheio de intrigas, brigas, declarações, sexo e reconquista. Permita-se envolver-se por eles, e se e...