Bela Reconquista.

•Escritório•

Entrei pelo o salão principal do prédio da sua empresa com a mão ocupada do almoço que tinha acabado de comprar no caminho.

Para vocês que não estão entendendo, eu estava no exato momento indo na direção do escritório do André, meu titio preferido. Era seu horário de almoço.

Achava que ele merecia uma visita, já que nos últimos dias estava querendo todo custo inventar desculpas para aparecer na minha casa. Ok, eu poderia estar sentindo um pouco de saudade do seu cheiro, ou até mesmo do seu toque.

Pois nos últimos dias estava vendo seu brinquedo sexual em todos os lugares, e sentindo o gosto também.

Isso não era ideia louca da minha cabeça, a Suze mencionou isso da última vez que nos vimos e ela confessou sua noite de reconciliação com o seu boy magia. Até que fim uma de nós feliz e com a preciosa cantando let it go.

Não aguento mais ficar acordando com aqueles pesadelos eróticos.

Sim, eles viraram pesadelos, não consigo terminar o ato. André virou o monstro do sonho e fica me punindo, até em outro plano eu não consigo ficar com ele, só Jesus na causa.

Não sei qual ideia foi essa de ficar dando em cima do homem que eu amo e não querer entregar o que eu sempre quis dar.

Mas claramente minha consciência sã e pura sabe que isso era o certo. Que no final com fé em Deus a gente ficaria bem.

Eu tenho pé no chão, sei que nenhum romance é um conto de fada, longe disso. Ele está mais para conto de fodas, e nem é no sentido sexual da palavra que falo.

- Menina Luz - Nora a senhora recepcionista cumprimenta.

Para mim Nora tem mais de sem anos, desde de que me conheço por gente essa mulher tem as mesmas características, não muda. Sempre na sua perfeita velhice.

- Oi, sogra - isso mesmo que você leu.

Ela é mãe do André. Ele trouxe sua mãe para trabalhar aqui quando seu pai faleceu.

Na verdade, ele não queria que ela trabalhasse, queria que ela curtisse. Pois era a hora dele cuidar dela. Mas sabe como a minha sogra é, não é? Cabeça dura igual ao filho. Ela o fez contrata-la e tratá-la como uma funcionária qualquer.