9° Capítulo

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Estava voltando pra casa até que um carro começou a me seguir e andava no mesmo ritmo que eu caminhava, resolvo parar para ver quem era, quando a pessoa abaixa o vidro vejo que era o Stefan.

- Posso te levar pra casa? - ele sorriu tentando ser gentil.

- Não obrigada, já estou chegando - Continuei andando.

- Eu sei que não tá, vamos?

Ele não pararia de insistir então resolvi aceitar...

Ele me deixou em casa e foi embora

(...)

Um mês depois.

Foi um dos piores meses, quase todos os dias eu os via juntos e aquilo era como um soco em meu coração.

Estava no intervalo e como sempre eu estava com a melhor companhia, meu livro.

- Angel - Era David.

- O que você quer ? - Fechei o livro impaciente.

- Já se passou um mês e a gente ainda não conversou sobre aquilo.

- E quem disse que eu quero conversar - me levantei para sair dali, mas ele me segurou impedindo-me

- Me solta! - Tentei o empurrar mas foi em vão.

- Por favor Angel! - Ele implora.

- Me solta.

- Você não escutou o que ela disse ? - Stefan disse fazendo ele me soltar.

- Olha aqui, não se intromete.

- Eu me intrometo aonde eu quiser, agora vaza.

- O que ? - ele riu - Você não manda Stefan!

- Vai embora agora, David - diz impaciente.

- Não - Ele disse em tom de deboche.

O Stefan foi pra cima dele, e os dois começaram a brigar com vários socos.

- Stefan para - eu gritei , mas não adiantou , todos em volta gritavam "Briga". Mais que merda!

Até que alguns alunos entraram no meio, segurando os dois fazendo eles se separarem

- O que está havendo aqui - gritou a diretora - Vai ! Circulando - os alunos que estavam em volta saíram.

- E vocês - ela olhou para David e Stefan - pra minha sala, agora!

(...)

- Não precisava ter feito aquilo, Stefan - Disse passando um pano no canto da sua boca tentado fazê-la parar de sangrar.

- Ele estava te incomodando, precisava sim - Desvio o olhar do machucado e o olho.

- Tá, mas agora você tá machucado.

- Ele tá mas - ele sorriu - e aliás, já queria bater nele.

- Por que?

- Ele te magoou, e sei que não foi uma coisa simples.

- Não mesmo - Abaixei a cabeça.

- O que ele fez ? - Colocou a mão em meu queixo erguendo minha cabeça.

- Nada - retirei a mão dele delicadamente.

- Angel - ele encontrou meus olhos, que tentavam não os encontrar.

- Não é nada - alterei o tom de voz e levantei - eu tenho que ir, fica bem - sai sem ao menos espera-ló responder algo.

Chegando em casa, ela estava vazia até que o som do meu celular tocando eclodiu quebrando o silêncio que pertencia aquele lugar, Era a Agnes.

- alô
- Alô,Você conhece Agnes pieter
- Sim , ela é minha tia, o que houve ?
- Ela sofreu um acidente, foi atropelada e está a caminho do 1°hospital
- O que ?
- 1°Hospital , senhorita.

Desliguei na cara dele, isso só pode ser brincadeira, mas ele estava com o celular dela.

Peguei minha bolsa e saí a procura de algum táxi.

- 1°Hospital - Disse após entrar no carro.

Encostei minha cabeça na janela e pude sentir as lágrimas escorrendo por meu rosto.

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