Mel Allisson é uma garota com problemas sociais que não se comunica direito com as pessoas. E para piorar a situação dela, não se dá muito bem com a garota mais popular da escola: Patrícia, sua ex-melhor amiga de infância, que a humilhou na frente d...
Depois da mini discussão, ando MUITO até chegar em uma cafeteria perto da minha casa.
Quando entro na cafeteria, que é uma rua antes de casa, me sento numa das mesas no fundo. Uma atendente vem e pergunta:
-O que vai querer, querida? - Ela perguntou sorrindo, parecia ter mais de 40 anos.
Sorri para ela e disse.
- Um capuccino, por favor. - Ela anotou e disse que daqui uns minutos ela já trazia.
Depois de um tempo ela voltou com o meu pedido, agradeci enquanto tirava o meu celular do bolso.
Comecei a ler um livro qualquer só para passar o tempo. Depois de um tempo decido ir pra casa, já que é quase três horas da tarde. Quando chego na rua de casa vejo a minha ''querida'' vizinha ( Patricia) e seus amigos E PRINCIPALMENTE o seu namorado.
Mas que porra esse cara ta fazendo aqui ?
Ignorei meu pensamento e fui andando como se não conhecesse aquelas duas pessoas insignificantes, o que não deu muito certo pois quando a Patricia me viu fez questão de fazer comentários... vamos dizer, nada legais.
-Isso é hora de chegar em casa, coisinha? - Perguntou debochadamente com um sorriso perverso no rosto, nessa hora todos olharam para mim, fingi que não era comigo e coloquei meu fone para ela saber que eu não vou responder (pois quem tem que se preucupar com piranha, é pescador) fui andando até meu portão fingindo que não tinha ninguém ali. Quando fui para abri-lo, sou puxada violentamente para trás.
-Eu fiz uma pergunta - Eu já podia sentir as lágrimas vindo mais não ia chorar na frente dela.
-Por favor me solta... - Sussurrei olhando para ela.
-Se não o que? Vai me bater? - perguntou puxando mais o meu cabelo, tentei me soltar mas ela puxou minha cabeça mais para trás, causando uma dor mais forte ainda. De repente meu demônio interior gritou no meu subconsciente. Toda a raiva acumulada de anos se transformou em um tapa dolorido no rosto de Patrícia.
A morena (vulgo tintura de cabelo barata) nojenta caiu no chão, me olhando surpresa. O namoradinho idiota dela foi acudi-la, então foi aí que eu tomei consciência dos meus atos. Vou até meu portão, mas uma mão me puxa bruscamente, me fazendo virar para trás...
(P.O.V . Jack)
Estava eu no portão da casa de Patrícia, eis que a morena tem a ideia de provocar aquela menina que eu tinha esbarrado na escola (ela era bonita, só que era bem tímida). Patrícia provocou ela só que ela ignorou. Patrícia começou a puxar os cabelos dela e a guria virou um tapa na cara dela.
Deu uma vontade de gargalhar... Tá, eu até ri, só que vi a Pati no chão. Eu tinha que fazer o meu papel de ''namoradinho'' (imitem a voz de Patrícia, se virem).
Fui andando até ela com o cu na mão com vontade de rir, mas me segurei se não eu é que ia apanhar.
-Vai atrás dela, AGORA! - suspirei e fui atrás da capetinha gostosa. Puxei o braço dela com força, pouco me fodendo se ela ia sentir dor ou não. Ela virou o rosto com a expressão assustada.
-Por que você bateu nela? - perguntei calmo.
-Porque ela mereceu. - falou baixo.
-Pra uma menina você até que é bem forte. - sorri charmoso. Ela me fuzilou com o olhar e disse:
-''Pra uma menina''? E só porque eu sou menina que a minha capacidade é menor que a sua?!
Como eu adoro provocar ela...
-Como é seu nome, capetinha? - ainda fiz charme, deixando-a mais irritada ainda.
-Lúcifer. - sorriu diabólica.
Tá, o jeito de flertar dela era um pouco diferente.
Ela caminhou para dentro de sua casa, mas não pude deixar de notar seu belo corpo. Sorri com meu pensamento e voltei para perto de Patrícia.
