Capítulo 12 - Antes da sobremesa

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            A pedida de meu Dono não poderia ter sido mais perfeita, o peixe um dos que mais aprecio e a gremolata, uma mistura italiana de salsa, raspas de limão e alho (e às vezes anchovas picadas), e farinha de rosca compõem uma cobertura saborosa para o peixe, assado com suculentos tomates e abobrinhas e saborosa e elegantemente servido com purê de açafrão.

            O vinho branco escolhido acompanhava perfeitamente o prato, a boa música tocando, minhas glândulas gustativas brindadas com todos esses sabores mas meus olhos e pensamentos estavam em um único lugar a caixinha ao meu lado.

            - Coma minha menina, sei no que pensas, mas tudo ao seu tempo, tudo à sua hora.

            - Eu sei meu Dono e preciso dizer-lhe que essa sua menina está completamente inebriada com tudo o que venho experimentando esses últimos dias.

            Dono me sorri, estende sua taça para mim, tocamos nossas taças, sua perna roça a minha por sob a mesa, me ajeito na cadeira para que possa esticar mais minhas pernas prendo a dele entre as minhas e com um sorriso maroto lhe digo.

            - Vontade de morder meu Dono.

            Logo em seguida coloco em minha boca a última lasca de bacalhau, olho fixo para ele enquanto sedutoramente coloco o garfo na boca, e assim que o tiro eu fecho os meus olhos e prendo meu lábio inferior com os dentes, ele sobe com sua perna entre as minhas. Degusto o último pedaço o último sabor, cheia de malícia pego o guardanapo limpo o canto da boca e sorvo mais um gole do vinho.

            Pouso o guardanapo ao lado da caixa, minha mão sobre ela, olho à espera de sua autorização.

            - Vá sei que saberás o que fazer.

            O vinho já faz efeito sobre mim, me sinto leve, me sinto feliz, estou com o homem de quem sou posse, estou sob seus cuidados e atenção, ele está me proporcionando uma noite inesquecível, como foi o dia anterior e todo o de hoje em que apenas descansei.

            No banheiro dessa vez as três cabines estão ocupadas, mas logo a última fica vaga, a questão é que dessa vez estou com vontade de fazer xixi, mas não perguntei ao Dono se poderia tirar as bolas, cubro o tampo do vaso com o papel para cobri-lo, levanto o vestido e seguro a argola que está presa ao cordão, se acontecer delas saírem eu seguro e não as deixo cair, mas consigo expelir os jatos com elas dentro, uma sensação que ainda não havia sentido.

            Pego a caixa coloco sobre minha coxa nua, retiro a tampa e vejo o brilho do metal contra o fundo de veludo azul do revestimento da caixa, passo meus dedos sobre ele, sinto o aço polido, seu frio, retiro um plug, um belo cristal azul preso à parte que fica de fora, tenho outros dois que foram presenteados por meu Dono em distintos momentos, esse é o maior de todos, 9X4,2cm, sei a medida de cabeça tenho os outros dois da coleção.

            Mas ao mesmo tempo que meu coração dispara de alegria eu estou assustada, ou melhor estou com medo, sei que Dono quer que eu coloque, e não me disse para tirar as bolas, vou estar completamente cheia, certamente uma sensação maravilhosa e que tanto gosto, mas nunca a tive num ambiente como estou agora, não é uma sessão, ou será que é? Estou numa sessão com meu Dono? Arrepio-me toda Dono está me proporcionando uma sessão num ambiente baunilha, me contraio toda sinto as bolas em mim, o plug em minhas mãos, certamente que como as bolas ele já foi previamente higienizado por meu Dono.

            Pego e passo-o pelos lábios de minha xana que estão completamente molhados, o frio do metal contra a minha mucosa me excitam, com uma pequena pressão contra meu clitóris eu quase vou à loucura, abro minhas pernas, empinada e com uma das mãos afasto minhas nádegas com o dedo úmido de meu suco eu me lubrifico atrás, coloco a ponta do plug, meu cu se contrai, forço ele para fora, como fui ensinada por meu Dono, forço rodando, fecho os olhos, com uma das mãos cubro minha boca, solto um gemido abafado quando a parte mais larga me invade, me sinto abrir toda, um pequeno empurrão e sinto que engulo tudo, ele toca nas bolas, as sinto moverem, a fina parede de tecido que separa meus buracos é pressionada.

            Uma imensa vontade de me tocar, estou quase fora de mim, um tesão imenso, um pouco liberada por conta do vinho que tomei, não sei quanto tempo fiquei na cabine, felizmente ninguém no banheiro, não lavo minhas mãos quero que Dono sinta meu cheiro

            Logo que saio do banheiro a jovem que conheci no restaurante, e que nunca soube, ou não me lembro de seu nome, está se levantando, me vê passar e para à minha frente me exibindo um colar que acabara de ganhar como presente de aniversário de casamento, não tenho como, fui obrigada a interromper minha caminhada até a mesa, no momento que meu Dono começava a se levantar, percebo pelo seu olhar que ele não gostou, elogio o colar digo alguma coisa mais e ela então me diz.

            - Vi que você ganhou também um presente, vi seu marido lhe passar uma caixinha de presente.

            Eu apenas sorri e disse a ela.

            - Um segredo nosso.

            Só me faltava ela pedir para ver ou querer saber o que é, estou falando com ela e de olho nele, que de pé dedilha os dedos impacientemente na mesa.

            - Meus parabéns, mas preciso ir, ele está de pé me esperando.

            Sem esperar a resposta dela retomo meu caminhar até ele, a cada passo sinto tudo se mover dentro de mim, contraio o que posso, sei que ele está estudando cada passo meu, ao chegar junto a ele está tocando "What a Wonderful World" e ele me leva para a pista de Dança.

            Pega minha mão e leva ao seu rosto como se a fosse beijar, mas sei que ele a cheira, então delicada e sorrateiramente ele lambe meu dedo e olha para mim e diz.

            - Minha sobremesa está escolhida, mas qual será a sua.

            Não sei o que responder, estou nervosa.

            - Preciso lhe falar Dono.

            - Fale enquanto dançamos.

            Ele me faz deslizar pela pista, cola seu corpo ao meu, minha boca junto ao seu ouvido.

            - Estou com medo meu Dono, por favor não me faça rodar muito.

            Ele me ignora solenemente.

            - Tenho certeza que saberá se controlar.

            Seus dedos seguram e puxam meus cabelos, as bolas se chocam contra o plug, tenho a impressão que vão sair, cair tudo ao chão num barulho infernal. Mas esqueço de tudo ao sentir seus lábios tocarem os meus, seus dedos soltarem meus cabelos e passarem a acariciar minha nuca no momento que começa a tocar "Unforgettable", me entrego aos braços de meu Dono, deslizo comandada por ele, sou uma submissa de sorte.

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