Capítulo 8 - O dia seguinte

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               Sou acordada com um delicado toque de meu Dono em meu rosto. Me espreguiçando e sentindo cada músculo de meu corpo relembrar o dia anterior eu digo.

               - Bom dia  meu Dono.

               E certamente que não esperava pela resposta do meu Dono, pois o quarto ainda estava quase totalmente às escuras.

               - Bom dia? Bem eu diria boa tarde quase chegando ao final dela.

               Ao ouvir isso me viro bruscamente para me levantar ao sentar na cama sinto minha bunda doer, mesmo contra o colchão macio.

               - De tarde Dono? Dormi tanto assim? Dono não me chamou quando levantou?

               - Sim, já é tarde e fiquei aqui esperando que despertasse.

               - Meu Dono eu não imaginava que estivesse tão exausta assim.

               - Fazem 16 horas que você está dormindo.

               Me levanto da cama, me sinto fraca, dolorida, Dono me acolhe em seus braços fortes, o calor de seu corpo me aquece, sinto meus seios doloridos contra seu peito a dor dos castigos infligidos a eles pela Domme, mas agora eles estão em contato com o Dono deles.

               - Dono tinha que ter me acordado.

               - Estou entendendo direito Wanda, está me dando ordens?

               Assustada me encolho ainda mais em seus braços.

               - Nunca meu Dono, apenas eu queria dizer que..., nem sei mais o que eu queria dizer, mas acho que é por estar me sentindo estranha por ter ficado dormindo tanto e meu Dono esperando.

              - Wanda antes de a por para dormir lhe disse que cuidaria de minha menina, e foi o que fiz, a quero e preciso recuperada e descansada pois essa noite vou cuidar da cadela, vou usar a puta.

              Me arrepio toda ao ouvi-lo dizer isso, meus bicos logo se enrijecem meu sexo se contraí, meu corpo o deseja ainda mais, mas o sinto todo dolorido. Dono me dá uma leve palmada em minha bunda, eu gemo manhosamente.

              - Vem minha menina, precisamos tomar um banho e sair para comer algo, estou faminto.

              - Dono ainda não comeu nada?

              - Não, ainda não fiquei aqui tomando conta de minha posse, vendo minha menina dormir ressonando.

              Lágrimas imediatamente brotam de meus olhos, meu corpo treme com meus soluços, Dono me pega no colo, senta na cama comigo em seu colo, fico ali aninhada, acalentada, seus dedos acariciam minhas costas, uma imensa paz me envolve toda, logo ele se levanta me mantém em seus braços, me penduro em seu pescoço ajudando-o a carregar meu peso, ele entra comigo no box me põe de pé, virasse para abrir e temperar a água, ele sabe que não gosto de água fria, usa seu corpo para proteger o meu até que a água esteja na temperatura ideal, eu o abraço por trás, minhas mãos acariciam seu peito, encosto meu rosto em suas costas o aperto contra mim.

               Ele se vira com o sabonete em suas mãos, vem me ensaboar, com uma carinha agradecida eu pego o sabonete de suas mãos.

               - Ontem Dono me ensaboou e cuidou, hoje eu ensaboo a quem pertenço.

               Ele sorri para mim, coloca sua cabeça sob a água, seu corpo todo molhado é uma visão magnífica para mim, o puxo para o lado, me molho sob o chuveiro, ele espera atento aos meus movimentos, saio de baixo do chuveiro, começo a passar o sabonete em mim, cobrindo todo o meu corpo de espuma, Dono me olha intrigado.

               - Você não ia me ensaboar?

               - Vou meu Dono, mas eu serei a sua esponja de banho.

               Mal acabo de dizer essas palavras e encosto meu corpo ao seu, me esfrego nele, uso minhas mãos para esfregar suas costas, meus seios para esfregar seu peito, minha barriga em seu abdome, minhas coxas esfregam as suas, sinto sua ereção e fico feliz com ela, ele segura minha cabeça pelos cabelos puxa minha cabeça para trás me fazendo olhar para ele e então me beija a boca, um beijo longo, molhado, intenso e suave ao mesmo tempo em que a sua boca engole a minha, suga minha língua, me sinto no céu, entendo o que é o céu da boca.

               Beijando-o e sendo beijada continuo a me esfregar nele todo, minhas mãos agora ensaboam suas nádegas, minha boca desprende da dele, pois começo a fazer meu corpo deslizar para baixo, sempre colado ao dele, minhas mãos descem por suas coxas musculosas, as ensaboo, estou de joelhos seu membro rijo pulsa diante de meu rosto, assim que acabo de ensaboar suas pernas  pego-o entre minhas mãos levanto meus olhos e o vejo fechar os seus, minhas mãos delicadamente se movimentam por sobre toda a extensão dele, encontro o saco que está rijo, com cuidado e prazer o ensaboo, sinto suas duas bolas, ele geme, sei que ele se entregou ao prazer que lhe proporciono, ainda de joelhos me movimento para que ele fique sob o chuveiro, a água que cai vai retirando toda a espuma, mantenho suas bolas em minhas mãos, meus lábios perto de seu membro, espero que a espuma se vá, estou sedente de devorá-lo. Me aproximo mais meus lábios dele, beijo a ponta, Dono se afasta me puxando para cima.

               - Não, não o terás agora, minha menina safada está gulosa, mas seu Dono está com fome e teremos toda a noite pela frente.

               Já sentia seu gosto, que tanto aprecio, em minha boca meu corpo está preparado para ele.

               - Sim meu Dono, sabe que sou sua para o que meu Dono desejar, sou a submissa, a mulher, a puta, a cadela mais feliz desse mundo.

               Ele apenas sorri, sai do box começa a se enxugar, fico apreciando seus movimentos, me lembro de todas as sensações que ele me proporcionou e continua a proporcionar. 

               Assim que ele está enxuto eu saio e o abraço, meu corpo molhado molha o dele, sua coxa entra pelo meio da minha ao se equilibrar, pois ele não esperava e ainda não tinha apoiado os seus dois pés no chão, só agora percebo que quase derrubei a nós dois, aproveito de sua coxa entre as minhas e esfrego minha xota castigada de véspera sua pele e seu calor são um bálsamo. logo que ele se equilibra me dá uma forte palmada em minha bunda que faz meu corpo vibrar por inteiro, ele então com suas duas poderosas mãos aperta minhas nádegas, eu grito, ele sabe que apertou onde fui lanhada.

              - Já disse que não agora, estou com fome e se tentar aprontar mais alguma vou te castigar.

               Sorrio marotamente, se ele soubesse o quanto quero sua atenção, suas mãos em mim.


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