Capítulo 2 - Preparação

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                Completamente ensandecida, querendo esse gozo separo meus lábios vaginais, pincelo os dedos ensaboados, fecho os olhos, ninguém vai saber dessa desobediência, me sinto completamente encharcada, com tanta vontade de experimentar essa sensação, mas eu saberei que desobedeci, e isso será o pior, uma ordem de meu Dono sempre será seguida, me levanto acabo meu banho, me seco a com a maciez da tolha acariciando meu corpo visto o roupão, tenho roupa para passar, vou ocupar meu tempo.

                Hora do almoço, salada, peito de frango e legumes, me sento para assistir televisão, passar o tempo, a caixa ao meu lado, a curiosidade me corrói inteira, a hora não passa, sinto calor, sinto frio a ansiedade toma conta de mim. Mão pousada sobre a caixa doida para abrir. Deito cochilo um pouco, 18 horas ansiedade a mil, coração disparado, banho, preciso de um banho.

                Trinta minutos de chuveiro, a água correndo por meu corpo me acalma, sento para secar o cabelo, faço a maquiagem, cuidadosa, assim o tempo passa, coloco o perfume, calço as sandálias prata, pronta, nua caminho pela casa, 19h59min coração saindo pela boca, caixa no colo, abro o laço azul, tiro a tampa embrulhada em papel de seda um fino vestido creme, simples de alças, decote acentuado nas costas, visto o vestido sobre a pele nua, meus bicos eriçados marcam o tecido. Olho com cuidado a caixa, outra está por baixo, abro uma coleira toda cromada, da largura do meu dedo, um fecho de encaixe e uma argola.

                De frente para o espelho a coloco, salta aos olhos, gosto do que vejo. Quase a hora marcada pelo Dono, não quero me atrasar, sei o tempo exato para chegar lá, dobro a esquina no mesmo instante em que vejo o carro de meu Dono, porta aberta, entro no carro cuidadosamente, não quero estar com meu vestido amassado. Um beijo de meu Dono, que com uma mordida em meu lábio inferior acende a fogueira dentro de mim, sua mão acaricia minha coxa deslizando a maciez do vestido contra ela.

               O ar condicionado do carro está mais frio do que o normal e virado para mim, o frio mantém meus bicos marcando o tecido. Percebo que Dono me aprecia com o canto do olho, em pouco tempo chegamos a uma casa, o portão aberto, nosso carro entra direto, portão se fecha. Sentada espero o comando de meu Dono, ele abre a porta, me estende a mão para que eu saia, mas ele não se afasta, meu corpo cola no dele, sua mão envolve minha cintura e sua boca busca a minha, um beijo longo, molhado, sinto seu membro contra minha coxa, busco me esfregar nele, então meus olhos são cobertos por uma venda.

               Sou conduzida por meu Dono, passos cambaleantes, o piso irregular dificulta andar de salto, ainda mais sem o sentido da visão, mas ando procurando estar o mais ereta e esbelta possível confio nele e não quero decepcioná-lo nunca;  sei que ele deve ter preparado alguma surpresa para mim, quero que meu Dono se orgulhe de mim, goste de mostrar que sou sua submissa, que tenha prazer nisso.

               Ouço uma porta se abrir, não sei onde estou apenas a escuridão me envolve, percebo que o ambiente é climatizado, o frio me faz arrepiar fazendo com que os meus bicos fiquem ainda mais eriçados, toda a situação me faz ficar tensa, não de medo, mas sim por querer saber o que vem pela frente, o que me faz ficar excitada, imaginando de tudo sinto meu corpo vibrar.

               Dono me posiciona em determinado local. Tento identificar algum som à volta, silêncio absoluto, onde estou? O que me espera? Respiração acelerada, pele arrepiada, meu estomago dá voltas, me faz lembrar-me da ordem de refeições frugais. Então ouço a voz de meu Dono.

            - Boa noite a todos e todas, quero lhe apresentar Wanda que hoje...

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