Capítulo 13 - Sobremesa

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           Dançamos seguidas músicas, a sensação das bolas se chocando contra o plug foi diminuindo à medida que eu me acostumava, como quando colocamos um relógio no braço, mas o que mais me agradava era saber que eu estava ali, dançando colada ao meu Dono e completamente preenchida por seus presentes, estar assim na frente de tanta gente e que ninguém percebesse era o que mais estava me excitando no momento. Ele afasta seu corpo ao me dizer.

            - Hora de nossa sobremesa.

            Sua piscadinha maliciosa me fez pensar no que mais estaria por vir, outra caixinha surpresa? O que mais meu Dono tem em mente, ao nos dirigirmos para a mesa ele coloca sua mão em minha cintura, me puxa para junto dele, o movimento me faz trocar as pernas, sinto tudo se mover dentro de mim, ao chegarmos à mesa ele puxa minha cadeira, fica esperando que eu me sentasse então me lembro de que saí do banheiro direto para a pista de dança, o que vou sentir ao sentar com esse imenso plug, sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo, contraio meu cuzinho que aperta o plug logo que sento, o sinto me pressionar e Dono empurrando a cadeira para que eu me acomode me diz.

            - Cruze as pernas.

            Obedeço de imediato sem nada questionar, o movimento me faz sentir ainda mais o plug as bolas se movimentam, sinto que minhas coxas estão meladas, as duas mãos dele pousam em meus ombros, para todos um delicado carinho de um homem para uma mulher, mas na verdade um toque que demonstra todo o poder de um Dominador por sua posse.

            Sentido todas essas sensações vejo o garçom gentilmente depositar à minha frente a sobremesa escolhida por meu Dono uma Pavlova com chantilly e calda de frutas vermelhas, o chantilly é algo que amo e eu sei que ele não gosta, pois uma vez ao fazer menção em cobrir meu monte de venus e oferecer-lhe, claro que não foi um bom pensamento, pois ouvi-o dizer secamente – "...procure saber antes o que gosto antes de oferecer qualquer coisa para minha boca..." – claro que aprendi a lição, fiquei esperando a dele e ouvi o garçom dizer.

            - Sua Torta Bacio Perugina senhor.

            - Obrigado.

            Outro garçom mostrava ao Dono uma garrafa de Porto Touriga Nacional, ele acena afirmativamente com a cabeça e vejo-o servir dois cálices fiquei observando a cor desse vinho deslizando e completando o cálice de cristal.

            Não sei o sabor da sobremesa escolhida para ele, mas certamente que a minha era mais bonita, um lindo contraste de cores no prato e seu sabor inigualável fizeram minha boca encher d'água.

            Mas nenhuma caixa surge sobre a mesa, eu que estava o tempo todo vasculhando com meus olhos a toalha de linho que cobria a mesa nada vi aparecer, confesso que por um instante me senti frustrada, como entre cada prato que nos foi servido ele preparou uma surpresa, eu estava preparada para mais uma.

            Lembrei-me que meu Dono não é um homem previsível e que está sempre me surpreendendo, vem fazendo isso o tempo todo e não seria diferente agora. Terminamos nossa sobremesa, conversamos por mais algum tempo, eu mantinha minhas pernas cruzadas, a posição estava começando a ficar mais desconfortável por conta do metal do plug e do cristal que comprimiam contra a cadeira uma pequena parte de minha nádega direita.

            Estendo minha mão sobre a mesa Dono coloca a sua sobre a minha.

            - Sim minha menina, você pode querer pedir para descruzar suas pernas, mas sua resposta será não.

            Imediatamente baixo meus olhos, esse homem tem o controle absoluto sobre mim, ele está sempre antevendo meus passos, sabe identificar meus movimentos e reações, cada vez mais eu acredito quando ele diz que sabe me ler.

            Alguns minutos depois estamos nos levantando, sinto parte de minha nádega dormente, os lábios de minha xota também, por conta da posição e a argola ter ficado entre eles e a coxa, Dono me pega pela mão, logo estamos no carro, sentada ao lado dele me aproximo de seu corpo, meus braços envolvem o dele, com um olhar de admiração eu digo a ele.

            - Dono, obrigada por essa noite maravilhosa, pelos presentes e todo o prazer que me proporcionou.

            Ele então segura meu queixo seus dedos me prendem firmemente e o ouço dizer.

            - Achas que a noite terminou? Disse-lhe que estava cuidando da menina, mas está chegando a hora de eu ter a puta.

            Tremi ao ouvir suas palavras, claro que eu não podia ter dito que a noite estava acabando, de onde fui tirar que após me levar para jantar e me proporcionar todas as essas indescritíveis sensações ele me levaria para casa como uma namoradinha, me daria um beijo e me deixaria.

            Entendi que a noite não terminou e certamente mais uma vez eu seria surpreendida.




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